Quando vejo chefes de estado trabalhando pela conciliação mediante a diplomacia, pergunto-me qual o papel que me compete na consecução da paz mundial. Como cidadã consciente, que colaboração posso dar?
Ao pensar nisso, ocorre-me que durante toda a história registrada, os conflitos que levantaram nação contra nação pareciam ser muitíssimas vezes pouco mais do que mesquinhos atos de agressão tribais, baseados no egotismo e na vingança. Fica-me cada vez mais claro que confrontações de caráter global são em realidade apenas agigantamentos de contendas e lutas entre vizinhos. Alguém a traspassar desconsideradamente uma propriedade alheia, um cão da vizinhança a ameaçar crianças, um terreno lotado de lixo a invadir um jardim bem cuidado — esses tipos de conflitos são bem conhecidos de todos nós. Que são eles senão disputas de fronteira que podem deflagrar as nossas pequenas guerras?
Compreendendo-o, pergunto-me: “Estarei colaborando para a paz mundial mediante uma vida pacífica com meus vizinhos? Ou estarei colaborando para a luta mundial? Estarei tendo compaixão cristã por todos os que se encontram dentro do raio de alcance do meu pensamento? Estarei dando amor a todos de igual modo? Ou o meu sentido de amor está personalizado, centralizado na família, um amor concentrado que se vai diluindo cada vez mais ao atingir uma maior parte da humanidade?” Perguntas difíceis, não é mesmo? Elas representam o meu desafio.
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