Os mortais sempre tiveram um método relativamente sistemático de identificar aquilo que os cerca. Os objetos materiais são observados e definidos de acordo com a informação que os sentidos materiais nos fornecem. Metodicamente rotulamos a maioria dos objetos — uma pedra, uma cadeira, uma nuvem, uma pessoa — e comodamente armazenamos a descrição em nosso catálogo mental de artigos materiais. Presumimos entender a maioria destes objetos aparentemente substanciais. No entanto, se de vez em quando não temos certeza, esperamos que exista alguma explicação razoável, talvez dada por algum químico ou físico, ou mesmo por algum psicólogo.
Não é lá muito freqüente nos sentirmos intrigados com a identidade de um objeto. Contudo, de vez em quando, aparece algum objeto que perturba nossas pequenas e tranqüilas classificações — algo que não se enquadra na definição preconcebida do que um objeto deveria ser; de como deveria agir; de como deveríamos reagir a ele. Freqüentemente esses objetos importunos (ou pelo menos perturbadores à nossa maneira de entender as coisas) são objetios voadores, em vez de serem estacionários. Quando não conseguimos precisá-los, explicá-la de uma maneira racional tradicional, podem ser rotulados como não identificados — objetos voadores não identificados.
Conquanto alguns deles venham a ser finalmente considerados fenômenos compreensíveis aos nossos sentidos materiais, outros ainda permanecem sem serem identificados. Continuam a ser desconcertantes, misteriosos. Se procuramos entendê-los segundo os sentidos materiais limitados, jamais nos livraremos de todas as incertezas. Haveremos de estar perseguindo sempre algo novo e ambíguo. A cada coisa desconhecida que esclarecermos, corresponderão outros fenômenos que desafiam as explicações — outros que são simplesmente incompreensíveis aos sentidos materiais.
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