O mundo procura abundância, mas na maioria dos casos procura na direção errada — na matéria e na personalidade. Quando compreendemos a verdadeira natureza do bem, vemos que ela não está nalguma coisa material, nalgum país distante ou nalgum pasto mais luxuriante. Quando discernimos o bem espiritualmente, esse bem é nosso até mesmo no nosso próprio deserto, na nossa própria selva, no nosso quarteirão ou no nosso quintal.
S. João conta que depois de Cristo Jesus haver multiplicado os pães e os peixes para milhares de pessoas num lugar deserto, algumas delas que haviam comido tentaram fazer dele um rei (ver João 6:5—15). Mas não foi mediante alguma coisa sobrenatural nem mediante um rei na carne que o suprimento veio, mas através da compreensão espiritual.
O Mestre possuía a compreensão que lhe permitia ver a identidade espiritual do homem. Não a escondia como se fosse um mistério. Ele a demonstrava, a comprovava. Conhecer e comprovar nossa identidade é a chave de todo verdadeiro emprego, de nossa utilidade, da satisfação, de nosso progresso e realização. Mas o conhecer nosso eu perfeito não é tarefa fácil.
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