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Saúde mediante exercícios físicos ou devoção a Deus?

Da edição de abril de 1980 dO Arauto da Ciência Cristã


Tendo em vista o atual interesse cada vez maior por clínicas de exercícios físicos, estâncias minerais e programas de cultura física, qual é a posição do Cientista Cristão quanto aos exercícios físicos? Considerando que sua religião conta com a autoridade da Bíblia, ele aceita como conselho judicioso estas palavras na primeira epístola a Timóteo 4:8 (conforme a versão King James): “O exercício físico para pouco é proveitoso, mas a devoção para tudo é proveitosa.”

Acaso isto significa que nos abstemos dos exercícios normais ou da participação individual, ou em grupo, nos esportes? De modo algum. Os Cientistas Cristãos conquistaram medalhas e troféus em muitos esportes, e a maioria gosta de participar de tais atividades como parte do viver normal. Não recorrem, porém, aos exercícios físicos, a pílulas e dietas como meios de manter a saúde ou regular o peso.

Quando mediante o estudo de Ciência Cristã começamos a reconhecer que somos idéias espirituais de Deus, ficamos sabendo que o Espírito infinito é a verdadeira substância de nosso ser e do verdadeiro ambiente em que vivemos. Então compreendemos que a única atividade importante para o nosso bem-estar presente — e eterno — é a nossa qualidade de devoção a Deus, nossa espiritualidade natural, que vem à luz pelo conhecimento que temos a cada dia, a cada hora, das verdades que esta Ciência revela.

Por exemplo, quando manifestamos um pouco que seja de devoção a Deus porque obtivemos algum conhecimento a respeito de nós mesmos como idéias espirituais — sadias, livres, perfeitas — e porque refletimos as qualidades do Amor, começamos a destruir a crença de que vivemos na matéria e de que estamos sujeitos a suas supostas leis — a lei, por exemplo, de que o excesso de exercício físico ou a falta dele resultem em problemas físicos.

Toda doença é mal-estar mental externado no corpo. E o corpo é de si mesmo um fenômeno mental e mortal — o conceito material limitado da identidade espiritual e ilimitável do homem como imagem do Espírito.

Para alcançar nossa devoção natural a Deus, ou seja, nossa espiritualidade, é preciso disciplina de pensamento e ação mediante oração. Isso requer estudo sistemático, por exemplo, da lição-sermão semanal no Livrete Trimestral da Ciência Cristã. Também de valor inestimável é o exame regular dos Dez Mandamentos e do Sermão do Monte, bem como um estudo contínuo de toda a Bíblia e de todas as obras de autoria da Sra. Eddy. Atenção especial precisa ser dada às curas feitas pelo Mestre cristão e descritas no Novo Testamento, e elas devem ser estudadas à luz dos ensinamentos da Ciência Cristã.

Cristo Jesus não se deixava enganar pela ilusão dos sentidos materiais. A Sra. Eddy diz-nos em Ciência e Saúde: “Jesus via na Ciência o homem perfeito, que lhe aparecia ali mesmo onde o homem mortal e pecador aparece aos mortais. Nesse homem perfeito o Salvador via a própria semelhança de Deus, e esse modo correto de ver o homem curava os doentes.” Ciência e Saúde, pp. 476–477;

Jesus veio para provar que o Espírito divino é o Pai de todos nós; que, portanto, o homem não é material, ele é espiritual; que não existe matéria, nem ódio, nem incapacidade física ou mental, nem morte, a que o homem tenha de sujeitar-se. Provou a inteireza e a bondade pura do homem como manifestação de Deus. O conhecimento desses fatos espirituais e o viver essas realidades é o que traz a cura a toda e qualquer situação discordante.

Embora seja comum a pretensão de que o exercício cure ou impeça males corporais, que ele alivie tensões físicas e mentais, e ajude, possivelmente, a dissipar a raiva e o sentimento de frustração, não consta que o exercício possa curar características emocionalmente carregadas, tais como a força de vontade, a presunção e a falsa ambição. No entanto, aumenta cada vez mais — inclusive entre os integrantes da profissão médica — o número dos que reconhecem que as emoções causam doenças.

Um jovem Cientista Cristão servindo nas Forças Armadas viu-se acometido de um mal. Depois do exame físico de rotina, o médico do Exército prescreveu-lhe rigoroso programa de exercícios. Todavia, quanto mais o jovem recruta se exercitava, pior ficava seu estado.

Por fim, com a ajuda de um praticista da Ciência Cristã, foram postos a descoberto alguns traços característicos malsãos que ele estivera abrigando: sensibilidade, inveja, vontade própria. O recruta deu-se conta de que os exercícios físicos jamais poderiam superar essas características, mas que era possível sobrepujá-las pela espiritualização do pensamento.

Para desalojar esses companheiros indesejáveis, decidiu ponderar com devoção todos os dias as muitas verdades que havia aprendido a respeito de Deus e do homem. E fez uma tentativa honesta para ver, ouvir e repetir — sempre, sob todas as circunstâncias — só o que era bom. Reconheceu como única realidade em todos os seus relacionamentos o Deus perfeito e homem perfeito. Dentro de pouco tempo o estado físico foi completamente curado e aquele mal nunca mais voltou.

“A Mente exerce autoridade sobre os sentidos corpóreos e pode vencer a doença, o pecado e a morte”, lemos em Ciência e Saúde. “Exerce tu essa autoridade conferida por Deus. Toma posse de teu corpo e governa-lhe a sensação e a ação.” ibid., p. 393. Todos podemos aprender a fazer o mesmo com confiança e coerência.

“A devoção para tudo é proveitosa”, pois ela cura todas as dificuldades.

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