Quando André estava na primeira série, teve uma cura que o ajudou a ver o poder do amor de Deus.
André ia à escola pública durante a semana e todo domingo ia à Escola Dominical da Ciência Cristã. Toda manhã ele e a mãe liam uma seção da lição bíblica Do Livrete trimestral da Ciência Cristã. e conversavam a respeito das verdades sobre Deus e o homem, que André aprendia na Escola Dominical. Mais do que qualquer outra coisa, André gostava de cantar hinos do Hinário da Ciência Cristã, especialmente o hino n° 412, que começa assim: “Ó sonhador, desperta do teu sonho.”
Num dos últimos dias de aula, todos os alunos das primeiras séries estavam sentados no gramado, assistindo a um jogo de baseball entre os professores e os campeões da sexta série. Os professores acharam que André e sua classe estavam perto demais do campo de jogo e pediram que se afastassem. Bem na hora em que André se levantava para ir mais para trás, o diretor da escola, que estava jogando, correu para bater na bola com o bastão, como se faz no jogo de baseball. Ele bateu na bola com toda a sua força — marcaria um ponto com certeza! Mas não foi exatamente assim. A bola rodopiou no asfalto e atingiu André no olho.
André esforçou-se muito para pensar em todas as idéias sanadoras sobre as quais ele e a mãe haviam conversado naquela manhã, mas estava difícil com todo mundo em volta dele fazendo tanto barulho. Foi para dentro e a enfermeira da escola pôs-lhe uma bolsa de gelo no olho e telefonou à mãe para que viesse buscá-lo.
André ficou muito contente em ver a mãe, quando esta chegou, minutos depois. Ela agradeceu à enfermeira e assegurou-lhe que André logo estaria bem.
Enquanto estavam indo para o carro, a mãe disse-lhe calmamente: “Já telefonei a uma praticista. Ela e eu sabemos que Deus está tomando conta de você e que você, na realidade, está bem.” André já se sentia melhor, com menos medo.
Quando já estavam dentro do carro, mamãe continuou: “André, você não precisa dessa bolsa de gelo. Ela não tem poder algum para curar. Você pode pô-la de lado quando quiser.” Em alguns minutos estavam na estrada e André deu a bolsa de gelo para a mãe. “Eu sei! Realmente não preciso dela”, disse, e sorriu.
Os dois foram ao quarto de André para continuar a orar. Ele queria se olhar no espelho. “A enfermeira e o diretor e todo mundo disseram que meu olho vai ficar preto e horrível”, comentou. Mamãe, porém, sentou-se na cama com ele e pôs o braço à sua volta. “Não precisa ficar de olho preto”, respondeu-lhe com ternura. “Se você sonhasse que seu olho havia sido batido, esperaria ter um olho preto quando acordasse?”
André riu. “Claro que não! Seria tolice!”
“Exatamente! E, da mesma forma seria tolice você ter um olho preto devido a este sonho mau. O erro está tentando fazer-lhe crer que você ficou separado do cuidado bondoso de Deus — mas isso não é verdade, como não é verdadeiro um sonho mau que alguém tem à noite.”
“Vamos cantar o nosso hino, mamãe.”
Juntos cantaram a primeira estrofe do hino n° 412:
Ó sonhador, desperta do teu sonho,
Ó tu, cativo, te ergue, livre e são.
O Cristo rasga o denso véu do erro,
E vem abrir as portas da prisão.
Depois disso, André dormiu um pouco. Enquanto estava dormindo, o diretor da escola telefonou, preocupado, porque talvez André tivesse se machucado seriamente. Mamãe agradeceu o interesse dele e disse-lhe que André estava muito bem.
Uma hora mais tarde, à mesa do jantar, André e a família tinham um motivo a mais para darem graças. A não ser por um pequeno ponto escuro perto do nariz, não havia qualquer sinal do acidente.
Na manhã seguinte, mamãe levou André à escola. Quando foram ao escritório para devolver a bolsa de gelo, o diretor ficou muito aliviado ao ver que o rosto de André estava normal.
Naquela noite, durante o jogo de softball em que André tomou parte, todos os seus amigos, e os pais destes, ficaram surpresos ao verem que André não tinha olho preto. Uma das mães, que o havia visto antes, disse: “Sabe, nem chegou a inchar.”
André piscou para a mãe dele. Sabia que a Ciência Cristã nos ensina que os acidentes não são mais reais do que um sonho mau. A Sra. Eddy diz em Ciência e Saúde: “Os acidentes são desconhecidos a Deus. ...”Nota da Redação: A citação completa diz: “Os acidentes são desconhecidos a Deus, a Mente imortal, e precisamos abandonar a base mortal da crença e unir-nos à Mente única, a fim de substituir a noção de acaso pelo conceito apropriado acerca da direção infalível de Deus, e assim trazer à luz a harmonia” (Ciência e Saúde, p. 424). André estava muito feliz por estar bem acordado para a verdade de que o amor de Deus é constante.
