Estava passando os olhos por nosso arquivo particular de apólices de seguro. De repente dei com esta pergunta escrita em letras grandes e em negrito: “Será que você leva uma vida perigosa?” Fazia parte de um panfleto retratando um homem preocupado que caminhava inseguro numa corda bamba, equilibrando-se com uma sacola de dinheiro deflacionada e um saco inflado de contas. As páginas internas do panfleto proclamavam que a doença, a inflação, o desemprego, podiam atacar a qualquer hora e que o melhor meio de alguém proteger-se era fazendo um seguro com a dita empresa. Só então, diziam, se poderia gozar de paz de espírito e de um futuro seguro. Esse quadro desalentador foi algo a que logo resisti e desafiei.
O panfleto tentava fazer crer que a pessoa média não tinha controle sobre as circunstâncias, ao andar na instável corda bamba do viver diário. Isso não passava de conversa de vendedor e eu não seria tão incauta a ponto de aceitar tal coisa como norma para mim ou qualquer outra pessoa.
O seguro pode ser um investimento prático e sábio e, por vezes, é exigido por lei. Mas a proteção segura contra o mal sob todas as suas formas repousa numa base espiritual. Cristo Jesus mostrou a diferença entre pagar as nossas obrigações espirituais e resgatar as humanas, quando disse: “Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.” Marcos 12:17.
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