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Partilhando idéias que curam

Da edição de junho de 1981 dO Arauto da Ciência Cristã


Já lhe ocorreu alguma vez uma idéia particularmente curativa? Uma idéia tão incomum e espontânea que lhe veio o desejo de partilhá-la com outros? Pois bem, você pode fazê-lo!

Talvez você tenha material para um bom artigo metafísico que poderia ser publicado no Christian Science Journal, no Christian Science Sentinel, ou no Arauto da Ciência Cristã. Que satisfação é ter o privilégio de enviar uma mensagem impessoal de cura! De enviá-la a outros através desses veículos divinamente escolhidos. Podemos reinvestir, por assim dizer, o que recebemos de Deus, a inspiração dessas publicações e a das nossas próprias experiências.

Além do contentamento que nos proporciona a publicação de nossas introspecções, há também o grande benefício obtido do trabalho feito em espírito de oração ao elaborar um artigo. O pensamento e a consagração com que nutrimos o desenvolvimento de um tópico em particular agem como poderoso tratamento curativo para nós mesmos.

Quando procuramos a palavra de Deus na Bíblia e nas obras da Sra. Eddy, a fim de desenvolver os trechos em mira, talvez a toada inspiradora de um hino possa ser apropriada para nos animar:

Vem, Espírito, bendize
A semente, o semeador;
Vem legar aos Teus a graça,
Força ao fraco, paz, vigor.
Com Teu santo Evangelho
Vem o povo saciar.Hinário da Ciência Cristã, n° 42.

A grande, imponderável e ilimitada fonte da Palavra de Deus alimenta a humanidade.

Quando nos abeberamos da Palavra de Deus com inspiração, os artigos que escrevemos não podem deixar de proporcionar refrigério e cura ao nosso próximo. Nosso objetivo devia ser o de animar. Não é o escrever de maneira abstrata, nem o abordar o assunto à distância, mas ver que cada pensamento seja útil, curativo, trazendo calidez, inspiração e alegria. Deve estar pleno de sentimento e compaixão, e ser apresentado de maneira cativante. Deve ser uma expressão não só da cabeça, mas também do coração. “Quando o coração fala, embora as palavras sejam simples, sua linguagem é sempre aceitável para aqueles que têm coração” Miscellaneous Writings, p. 262., escreve a Sra. Eddy.

Ora, conhecer e declarar a perfeição do homem na Ciência absoluta não devia impedir que nos lembrássemos de alguém em necessidade, alguém que talvez estivesse se voltando aos periódicos em busca de consolo e ânimo. A Verdade chega ao leitor onde ele está e o eleva.

Deus, a Mente divina, estrutura o artigo de modo que, através da introspecção e da inteligência espirituais, percebamos o arranjo ordeiro das idéias com as necessárias pontes, ou transições, de um ponto para outro. É como um colar fino, em que cada uma das contas, ou conceitos, está colocada exatamente na ordem certa, tendo sido meticulosamente cinzelada e brunida para revelar seu brilho apropriado num harmonioso efeito total do conjunto.

Tanto a inspiração como a persistência são essenciais. A oração persistente no sentido de dar vence as inibições da mente mortal que pretende obscurecer as idéias espontâneas e inspiradoras. Precisamos compenetrar-nos de que os pensamentos curativos não podem ficar ocultos por algum sentido obscurecedor de que eles provenham de um autor pessoal. Podemos saber que o ponto que Deus nos impele a partilhar, não pode ficar escondido. A Alma nos dá o sabor e a cor que tornam a expressão das idéias escritas interessante e agradável de ler, e a Verdade é a própria substância, ou o cerne, daquilo que temos a dizer.

Mantendo sempre em mente o leitor, devemos ser cuidadosos na escolha das palavras, de maneira que aquilo que estamos escrevendo possa ser facilmente compreendido. Para sermos objetivos é preciso conhecer bem o ponto de vista do mundo sobre o assunto em debate, como também estar perfeitamente informados, mediante pesquisa, quanto à resposta curativa que a Ciência Cristã dá a essa questão em particular. Essa maneira dual de abordar a questão — aperceber-se do desafio e entender a solução oferecida pela Mente — permite que nossa ajuda metafísica seja apresentada em palavras tais que se tornam instrutivas e fáceis de assimilar.

A fonte da qual haurimos nossa inspiração pode às vezes situar-se bem além daquilo que conseguimos comunicar pela palavra escrita. Ao escrever criativamente nem sempre é possível dizer tudo quanto desejamos. Mas se o coração é puro e o propósito é claro e resulto, os esforços para alcançar a elevada meta da cura não deixarão de acertar no alvo; eles se identificarão com o propósito de Deus: “Assim será a palavra que sair da minha boca; não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a designei.” Isaías 55:11.

Precisamos subjugar o sentido pessoal de criatividade. A Sra. Eddy declara: “A verdade de que a imagem de Deus não é criadora, embora reflita a criação da Mente, Deus, constitui a realidade subjacente do reflexo.” Ciência e Saúde, p. 305. À medida que continuarmos a trabalhar, o sentido pessoal poderá ocasionalmente se insinuar; mas se formos vigilantes, poderemos defender-nos com pleno êxito contra a frustração que esse intruso imporia aos nossos elevados motivos. Mantendo-nos alerta podemos evitar a volta ao ponto de partida, subjugados temporariamente pelo ego, e sua correspondente perda de introspecção espiritual e perspectiva iluminada. O Cristo, esbraseado de Amor divino e estimulando sempre o nosso amor pela humanidade, alcança científica e irresistivelmente o coração faminto do leitor.

Haveria outro modo melhor de nos comunicarmos com as pessoas do que mediante nossa literatura autorizada? Quando o coração que anseia obter mais da Ciência e da espiritualidade sorve as verdades curativas, ele está vivamente desperto e receptivo ao bem. Ao mesmo tempo o escrever proporciona ao escritor a oportunidade de se esforçar por aquilo que será compensador e gratificante para quem o lê. Quão gratos podemos sentir-nos pelos periódicos — de que temos um forum, ou instrumento, pelo qual transmitir idéias! Escrever para os periódicos constitui missão fraterna de amor, em que tanto o autor (ao preparar os artigos) como o leitor (ao ponderá-los) podem, em certo sentido, explorar juntos novas facetas de velhos temas, descobrindo infindáveis aplicações curativas contemporâneas para as verdades eternas.

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