Que é a realidade? Será, simplesmente, a soma total do que vemos e ouvimos à nossa volta? Ou há algo mais que deveríamos ver e alguma aptidão que nos ajudaria a interpretar as impressões dos sentidos de modo mais acurado?
Experiências diárias mostram que nos é possível distinguir fatos reais de ilusões. Por exemplo, linhas paralelas, como os fios telefônicos que acompanham uma estrada, sempre parecem encontrar-se no horizonte. No entanto, nunca se encontraram e nunca se encontrarão. Sabemos disso e procedemos de acordo com o que sabemos, não com o que vemos. O processo é semelhante quando analisamos qualquer outra evidência material.
É claro que todas as pessoas sofrem a mesma ilusão óptica provocada pelos fios telefônicos. Mas nossas reações individuais ao que vemos e ouvimos em situações mais complexas são significativas, também. Em outras palavras, nem todos interpretamos dada situação da mesma maneira.