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A Ciência da verdadeira defesa

Da edição de setembro de 1981 dO Arauto da Ciência Cristã


Defender a nossa família e a nós mesmos do perigo é uma das necessidades prementes dos nossos dias. O perigo nos ameaça de muitas formas — guerra no cenário internacional, acidentes e crimes nas ruas, incerteza econômica e desemprego; e, em nossa vida pessoal, a ameaça de doenças, fracasso nos negócios, amizades que desaparecem ou fraco rendimento escolar.

De fato, um eminente jornalista recentemente examinou o exército de ameaças mundiais e declarou ser a década de 80 em potencial “a mais perigosa década da história”.

Pode a Ciência CristãChristian Science (kris´tiann sai´ennss) auxiliar em nossa defesa e na daqueles a quem amamos? A resposta é sim, baseada em duas verdades espirituais. Primeiro, porque Deus, o bem, é o único poder, em realidade não existe poder oposto chamado o mal e que possa pôr em perigo nossa vida. E, segundo, porque nós — como filhos de Deus — expressamos o poder espiritual de Deus, o bem, é-nos possível demonstrar que estamos munidos do equipamento necessário para defender-nos contra a ilusão do mal.

Talvez tenhamos de travar grande conflito interior antes de vermos a nulidade das pretensões agressivas do mal e encontrarmos a proteção e a bondade que Deus tem guardadas para nós. No entanto, incontáveis casos de defesa espiritual, desde as antigas sumidades bíblicas até aos cristãos científicos de hoje, confirmam que o poder de Deus está disponível para uma vitória sobre o mal.

Quem ou que é “o inimigo”?

Para Cristo Jesus os inimigos não eram os fariseus nem as tropas de César, mas o mal impessoal: Satã, o diabo, um assassino, um mentiroso. Os discípulos de Jesus também definiram o inimigo impessoalmente: como o adversário de Deus e do homem, a velha serpente, um grande dragão vermelho.

Mary Baker Eddy, que descobriu e fundou a Ciência Cristã, expôs e denunciou o inimigo, ou o mal, como nulidade, erro, magnetismo animal e não como pessoa, lugar ou coisa. Suas obras sanadoras provaram que sendo o inimigo pura ilusão sem realidade, não deve ser temido, honrado ou ignorado, mas desafiado e destruído pela Verdade e pelo Amor. Após declarar ser bom o que Deus faz e que Ele faz tudo, nossa Líder acrescenta: “Portanto, a única realidade do pecado, da doença ou da morte, é o fato terrível de que as irrealidades parecem reais à crença humana errada, até que Deus lhes arranque o disfarce. Não são verdadeiras, porque não provêm de Deus.” Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 472.

Toda cura na Ciência Cristã está baseada na totalidade de Deus e na nulidade do mal. De fato, provas da totalidade do poder de Deus remontam aos primeiros profetas, a Cristo Jesus e a seus discípulos. Poderia Jesus ter sobrevivido à cruz e levantado da sepultura se não tivesse conhecido a realidade da Vida imortal e a irrealidade da morte e do túmulo?

E assim também nesta era: nossa defesa contra o mal está baseada no fato demonstrável de que Deus criou e conhece somente aquilo que é bom, Sua própria criação ideal, inclusive o homem perfeito.

Como a Ciência Cristã provê defesa segura

Quando nos aprofundamos na metafísica da defesa científica, aprendemos que a estratégia do cristianismo científico é atacar o perigo ou erro específico com a verdade oposta. Não atacamos a pessoa nem a circunstância associada com o erro. Por exemplo, se estamos ameaçados por um chefe tirânico, nossa atitude será atacar nossa própria falsa crença de que qualquer de nós seja um mortal sujeito à tirania da mente mortal ou um que a exerce. Nossa “arma” é o fato de que não somos de modo algum mortais, mas filhos de Deus, o Princípio divino, e que temos o direito de expressar e experimentar a infalível justiça do Princípio. À medida que esta verdade se tornar real para nós, seremos elevados para fora da situação difícil ou será melhorado o relacionamento infeliz.

Se a ameaça for resfriado, o fato metafísico — e nossa defesa segura — é o de que o filho de Deus não pode sofrer de febre ou calafrios, porque seu direito divino inato é saúde e liberdade.

Se um dos alunos de nossa classe na Escola Dominical nos conta por entre lágrimas que simplesmente não é suficientemente brilhante para acompanhar os estudos regulares na escola e está em grande perigo de repetir o ano, qual é a nossa defesa? Podemos tratar esta mentira explicando que toda criança é realmente filha de Deus, refletindo inteligência, compreensão, percepção, competência, vivacidade, receptividade, habilidade e outras qualidades divinas derivadas da própria Mente divina.

Se a mentira for artrite, podemos deter e inverter esta ameaça sabendo que o homem de Deus é a expressão imutável da Vida imortal, com todo seu poder, força, liberdade, agilidade, atividade correta e utilidade. Tive o privilégio de testemunhar a cura na Ciência Cristã de cada um destes casos — um chefe injusto, um resfriado, um adolescente infeliz na escola e artrite — quando a pretensão material foi suficientemente negada e substituída pelo exato fato espiritual oposto.

As demonstrações podem vir com rapidez ou exigir paciência enquanto crescemos em nossa compreensão da natureza real de Deus e do homem. Mas, se trabalhamos cientificamente, de acordo com as leis de Deus, podemos esperar com confiança que em nossa consciência o fato eterno, a realidade, substitua a mentira material. Então nossa experiência ajusta-se à realidade divina.

Nossa munição espiritual precisa vir de Deus. Recebemo-la através de oração, revelação e inspiração divina. O raciocínio humano carregado de vontade humana não funciona. A psicologia e a psiquiatria, que tendem a deixar Deus de fora, vasculham a mente mortal e provocam confusão, muitas vezes tornando as coisas piores. Não se acha cura em delinear como endireitar um chefe tirânico ou pressionar uma criança apavorada para que busque maior realização intelectual. Deus é nossa Mente, e só a Mente tem as respostas.

Cristo Jesus assegurou-nos que nosso Pai, que tudo sabe e de tudo cuida, não nos deixaria tateando em busca das respostas. Prometeu: “Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido.” Lucas 12:2. Usar a letra da Ciência Cristã para sustentar opiniões pessoais não é a atitude correta. Quando a Ciência é aplicada adequadamente, a correção e a cura abençoam a todos.

Exemplo de defesa científica contra o desemprego

Durante recente recessão, um Cientista Cristão num cargo executivo viu-se repentinamente sem emprego, como parte de grandes medidas de economia. Seu histórico era excelente e seu setor era o único da companhia que apresentava lucro. O desânimo tomou conta dele, especialmente porque havia sacrificado um emprego muito seguro em outra companhia quando lhe fora solicitado assumir este cargo menos de um ano antes. O perigo de continuar desempregado parecia grande porque ele estava beirando os cinqüenta anos, idade dura para recomeçar, o que geralmente se acredita.

Tão rápido quanto podia chegar a um telefone, este homem ligou para um praticista da Ciência Cristã. Conforto e alento imediatos vieram com as palavras do praticista: “O senhor é maior do que qualquer problema que tenha de enfrentar.” O homem viu que lhe cabia superar a própria crença de ser um mortal, sujeito à injustiça e a tempos econômicos difíceis. Exatamente então, compreendeu ele, estava na verdade sendo útil a Deus.

Sua esposa acreditava vigorosamente no poder de Deus bem como na capacidade do marido em conduzir sua defesa espiritual contra o conceito mortal de desemprego. O medo foi rapidamente colocado de lado à medida que marido e mulher volveram-se a Deus sem reservas em busca de orientação.

As primeiras poucas tentativas de encontrar novo emprego por meio de agências não tiveram nenhum resultado. Então, o marido decidiu que iria a uma Sala de Leitura da Ciência Cristã para estudar os fatos sobre emprego e sobre o filho de Deus. E assim fez dia após dia por diversas semanas.

Certo dia, a esposa perguntou como ele estava trabalhando na Ciência Cristã. Estava aprendendo, disse ele, que já se achava empregado como a expressão divina de inteligência, discernimento, energia, para glorificar a Deus; e que sua compreensão destes fatos lhe dava as armas necessárias para destruir as mentiras mortais sobre desemprego, inatividade, escassez e inutilidade.

A esposa refletiu pensativamente e então concordou com suas declarações. Mas acrescentou: “Estava pensando ... Não será tempo de colocar essas verdades em prática? Não deveríamos colocá-las em ação como se você já tivesse um novo empregador? Na verdade, você tem um empregador — Deus — e está agora a Seu serviço.”

Essa perspectiva salutar provocou ação. O casal viu que as verdades de Deus não são teóricas nem abstratas, mas específicas e concretas — devem ser demonstradas. O marido sempre desejara estabelecer sua própria companhia, o que, pensava ele, lhe daria ampla liberdade e oportunidade de expressar ao máximo seus talentos específicos derivados de Deus. Naquela tarde, no porão da casa, começou com horas de trabalho, definindo objetivos e tarefas. Ao colocar em ação a inteligência, o julgamento e a disciplina que seu trabalho na Sala de Leitura havia revelado como seus verdadeiros bens, o novo negócio ampliou-se até que ficou firmemente estabelecido. A chave fora substituir as crenças mundiais de desemprego e muita idade, pela verdade vívida de que o homem real é a expressão dinâmica do bem de Deus, sempre necessária e sempre ativa.

Um detalhe interessante foi o de que a experiência obtida por este homem de negócios em seu último emprego veio a ser elemento absolutamente essencial no estabelecer sua própria companhia. Não houve desperdício nem perda!

A Ciência Cristã enfatiza a totalidade de nossa defesa — não só contra perigos físicos violentos, tais como o crime e o acidente, mas também contra miríades de perigos mais sutis que ameaçam despojar nossa vida. Nosso reconhecimento da supremacia de Deus proporciona-nos os recursos para defender a nós e aos nossos entes queridos contra qualquer coisa que poderia prejudicar ou magoar.

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