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Em junho de 1973, fui acometido de um ataque cardíaco e de colapso...

Da edição de setembro de 1981 dO Arauto da Ciência Cristã


Em junho de 1973, fui acometido de um ataque cardíaco e de colapso nervoso. Minha família perguntou-me qual o médico que eu desejava fosse chamado. Como Cientista Cristão, estivera apregoando aos outros que a cura espiritual está à altura de toda e qualquer emergência. Assim sendo, naturalmente preferi agora confiar inteiramente na Ciência Cristã, embora, como veterano de guerra estivesse qualificado para receber cuidados médicos sem ter de dispender um só centavo. Uma praticista da Ciência CristãChristian Science (kris´tiann sai´ennss) foi chamada e deu-me imediato apoio por meio de orações.

O Sanatório da Ciência Cristã em Chestnut Hill, Estado de Massachusetts, nos Estados Unidos, abriu suas portas para mim. Eu estava com terríveis dores e desmaiei pouco depois de dar entrada ali. Ao recobrar a consciência, não podia lembrar-me de nada. Sentia, contudo, a presença de Deus e percebia que enfermeiras muito amavelmente estavam cuidando de mim, vinte e quatro horas por dia. Havia grande porção de amor, consideração e abnegação da parte de cada uma delas e isto fez com que as coisas ficassem mais fáceis para mim.

Às vezes minha força decaía, mas a praticista fez um excelente trabalho para animar-me e apoiar-me. Senti a saúde ressurgir e minha atitude melhorou. Disseram-me que eu estivera falando alto, bastante alto, a fim de me tranqüilizar e afugentar a dor, a qual parecia estar gritando para mim.

Mary Baker Eddy diz (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 494): “O Amor divino sempre satisfez e sempre satisfará a toda necessidade humana.” Orei com sinceridade a fim de compreender que o Amor divino estava satisfazendo às minhas necessidades humanas, e os cuidados que me estavam sendo ministrados davam resposta confortadora àquela oração. Os serviços do Sanatório eram excelentes. Cada dia era-nos lida através do circuito interno de comunicação, a lição bíblica do Livrete trimestral da Ciência Cristã. A comida era de ótima qualidade, os quartos eram imaculados e as enfermeiras transmitiam um entusiasmo tal que incentivavam os pacientes a se esforçarem ao máximo a fim de obter a cura. Apesar de meu estado, eu podia realmente apreciar tudo isso. Comecei a me recuperar pouco a pouco e constatei que a minha crescente percepção da irrealidade da doença fazia com que eu ficasse indignado por causa de tal imposição.

Minha filha tinha sido aluna da Escola Dominical da Ciência Cristã e estava ávida por ajudar-me. Como meus olhos também haviam sido afetados, cada segundo dia ela pendurava um grande cartaz na parede, num lugar em que me ficava fácil ler. O cartaz trouxe diferentes citações da Bíblia e de Ciência e Saúde, inclusive esta de Provérbios (3:5, 6): “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.” Ponderando as citações tanto de dia como à noite, meus pensamentos eram mantidos em atividade constante e meu moral foi elevando-se.

Outro fator importante no preparo para receber a cura foi a gratidão. Conforme ia aprofundando o sentido de gratidão pelo sólido conceito de lar e da proteção e orientação que haviam abençoado minha vida, todos os argumentos de dor foram silenciados e minha memória voltou. Eu, contudo, não havia recobrado o uso dos braços e das pernas. Para contrabalançar essa sugestão de imobilidade, fiquei meditando na história de Pedro e João à porta do templo, chamada Formosa (ver Atos 3:1–10). Ali, Pedro, com percepção espiritual, fez ao coxo esta observação: “Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!” E o coxo “de um salto se pôs em pé, passou a andar e entrou com eles no templo, saltando e louvando a Deus”.

A cura foi-se processando pouco a pouco e, por vezes, perguntava a mim mesmo se algum dia retornaria ao seio da família. Todavia, o trabalho da praticista e o das enfermeiras esperançosas aliviaram meu fardo. Diante de sintomas agressivos, lembrei-me com freqüência das palavras de Cristo Jesus (João 10:10) e fui por elas animado: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” Lutando firmemente para manter a mente no topo da situação, orei humildemente para obter compreensão espiritual. Não via a hora de poder compreender meu domínio como filho de Deus. Finalmente, veio a resposta: eu precisava reivindicar meus direitos, não apenas esperar por eles. Comecei, deste modo, a reivindicá-los — sabendo que a liberdade e o domínio são dádivas de Deus e, portanto, irrevogáveis. Pouco depois, repousei calmamente e senti que algum progresso tinha sido feito.

A Sra. Eddy adverte (Ciência e Saúde, p. 495): “Não deixes que o medo ou a dúvida obscureçam tua clara compreensão e tua calma confiança de que o reconhecer a vida harmoniosa — como o é eternamente a Vida — pode destruir toda sensação dolorosa daquilo que a Vida não é ou toda crença naquilo que ela não é.” Auxiliado pelas citações afixadas nas paredes de meu aposento, pela lição bíblica fornecida através do intercomunicador, pelas recomendações úteis das enfermeiras, pelas visitas de meus familiares e da praticista, recuperei aos poucos o uso dos braços. Podia já sair da cama para uma cadeira de rodas, a fim de ser levado a passear por entre o belo jardim. Num certo dia ensolarado, despertei com a forte convicção de que iria andar. Sentei-me na cama e experimentei mover as trêmulas e rebeldes pernas. Por fim, elas corresponderam à minha certeza espiritual e aprendi a andar de novo.

Logo pude fazer tudo e sentia-me ótimo. Minha visão também ficou clara. Eu estava bem! O que há de maravilhoso na cura pela Ciência Cristã é que ela não nos cerca com um punhado de restrições (não faça isso, precavenha-se daquilo, cuide de não! ...) ou qualquer outro efeito colateral. Deixa-nos livres. Dá-nos felicidade. Restaura-nos física e mentalmente. Sinto uma alegria parecida com aquela do homem cego que Cristo Jesus curou há dois mil anos, o qual asseverou (João 9:25): “Uma cousa sei: Eu era cego, e agora vejo.”


Gostaria de confirmar a cura de meu marido e expressar minha gratidão sincera pela dedicação e pelo amor de todas as pessoas envolvidas nesse caso.

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