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Reações explosivas: o Cristo as silencia

Da edição de setembro de 1981 dO Arauto da Ciência Cristã

The Christian Science Monitor


Segundo uma teoria generalizada algumas pessoas são como vulcões. Sob aparência superficial estável, fervilham forças emocionais prontas para explodir se provocadas ainda que de leve. Acredita-se até que a ação de esbravejar ou de não reprimir a cólera pode ser benéfica, evitando que tais forças prejudiquem a pessoa.

No entanto, em lares e escritórios tornou-se necessário intenso trabalho de restauração após algumas explosões emocionais, e muitas pessoas arrependeram-se de sua falta de controle e incapacidade de dominar as emoções. Será que precisamos aceitar as teorias que justificam tais erupções?

“Os elementos reprimidos da mente mortal não necessitam de uma detonação terrível para serem libertados”, escreve a Sra. Eddy. “A inveja, a rivalidade e o ódio não precisam de nenhuma condescendência temporária até serem destruídos pelo sofrimento; deveriam ser sufocados por falta de ar e de liberdade.” Miscellaneous Writings, p. 356.

Sufocar algo é extingüi-lo, impedi-lo de arder até que de novo irrompa em chamas. Como é que emoções destrutivas podem ser apagadas e não apenas enterradas na consciência? Reconheçamo-las como contrafações dos sentimentos espirituais harmoniosos e verdadeiros de que Deus dotou o homem.

As verdadeiras forças motivadoras são espirituais. São positivas e construtivas, e, se postas em prática, levam progresso, paz e harmonia a cada situação. Sua origem está no Amor divino, Deus, a fonte da individualidade e da identidade do homem, e demonstram esse Amor. Deus não expressa no homem coisa alguma dessemelhante de Sua própria natureza bondosa e inteligente. As ternas qualidades do Amor divino são a antítese da raiva, do ressentimento e da voluntariosidade. Com elas vêm cura e harmonia, em vez de discórdia e desânimo.

Outro nome bíblico para Deus é Espírito. As forças criadoras e motivadoras do Espírito manifestam-se humanamente em idéias produtivas e em modos mais aprimorados de executar as coisas. É natural que expressemos essas forças espirituais em nosso caráter e antinatural que nos deixemos governar por seus opostos. Saber disso, e esforçar-nos por moldar nossas ações pelo que sabemos, pode fazer muita diferença para nós. Podemos superar não só o conservantismo exagerado que tem por base o receio de ser incompetente, mas também o radicalismo lacerador que brota da voluntariosidade de seu próprio eu.

A Bíblia ajuda-nos a compreender o criador do homem como a Alma. A harmonia e a graça da Alma refletem-se no homem, a expressão de Deus. Ao homem governado pela Alma é impossível manifestar elementos dissonantes. Agir com as forças harmonizadoras da Alma restitui a paz a instituições e assegura satisfação e bom êxito a indivíduos.

Forças explosivas não são forças da verdadeira inteligência. Não se originam na Mente divina, Deus. Ao contrário, forças explosivas são o produto daquilo a que S. Paulo chama “o pendor da carne”, ou mente carnal. Escreve ele: “O pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar.” Romanos 8:7. Mas mente carnal não constitui mente, ou força, real, uma vez que é apenas a contrafação da Mente infinita e única, Deus, que é o único poder verdadeiro. A mente carnal não vem a ser um poder malévolo ou uma mente pessoal. É apenas uma negação ao fato de que a Mente e sua expressão perfeita, o homem, está sempre presente. É uma denegação.

Dar lugar ao Cristo, a Verdade, e sua reiteração de que a mente carnal não tem poder algum é dar um passo importante para abater tendências emocionais que laceram. Outro passo é compreender que o Amor prevalece como a verdadeira origem do homem. Pode ser que se faça necessário de nossa parte esforço persistente, quiçá intensa luta, para que se alcance a vitória. Uma vez, porém, que as forças explosivas não provêm de Deus é-lhes necessário por fim ceder lugar às forças espirituais que governam o Seu universo. Escreve o profeta Isaías: “O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça repouso e segurança, para sempre.” Isaías 32:17. Essa pode ser a nossa justiça e em nossa vida podemos gozar dessa paz já agora.

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