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Creio que já é hora de testificar que a oração científica tem efeito...

Da edição de setembro de 1981 dO Arauto da Ciência Cristã


Creio que já é hora de testificar que a oração científica tem efeito positivo. Quando criança, freqüentei a Escola Dominical da Ciência Cristã. Um exemplo inicial de cura ocorreu quando os membros de minha família eram ainda novatos no estudo desta Ciência. Eu estava sofrendo de um mal do estômago. Como não houvesse alívio algum, meus pais deram-me liberdade de escolha: consultar um médico ou pedir auxílio a uma praticista da Ciência Cristã. Optei pela segunda alternativa. Conversei com a praticista e posso ainda recordar-me vividamente que o medo cedeu lugar a uma maravilhosa consciência da proximidade e do amor de Deus. Na manhã seguinte, despertei completamente bem e não houve recaída. Esta cura foi-me de grande valia, pois constituiu-se numa prova segura da natureza prática da Ciência divina.

Muito embora eu tenha tido momentos de dúvida, jamais desviei-me para longe dos ensinamentos desta religião. Provas e mais provas de seu valor continuaram a ser recebidas. Durante os anos em que estive na escola secundária, combati todo tipo de sofrimento da adolescência com a compreensão de minha individualidade espiritual como a própria filha bem-amada de Deus, ao mesmo tempo graciosa e carinhosa.

Pouco tempo após o casamento, fiquei grávida. Meu marido estava então recebendo intenso treinamento no Exército e morávamos longe de nossas famílias. Minha vida parecia estar completamente às avessas. Depois de algumas visitas à clínica do Exército, para os cuidados pré-natais, os médicos ficaram preocupados pois suspeitaram que eu sofria de diabetes. A meu ver, nenhum sintoma dessa doença parecia estar se manifestando. Entretanto, após o exame inicial indicar a probabilidade de tal estado, os médicos solicitaram novos e pormenorizados exames.

Essas suspeitas, justificadas ou não, fizeram com que me sentisse insegura. Entrei, portanto, imediatamente em contato com uma praticista e solicitei-lhe apoio mediante a oração. Ela chamou-me a atenção para um segmento do livro Unity of Good de autoria da Sra. Eddy (p. 54): “Dizer-se que existe uma falsa pretensão chamada doença, é admitir tudo o que a doença é; porque ela nada mais é do que uma pretensão falsa. Para sermos curados, é preciso perder de vista a falsa pretensão. Se a pretensão está presente no pensamento, então a doença torna-se tão tangível como qualquer realidade. Considerar a doença como falsa pretensão é amenizar o medo que dela temos; isto, porém, não destrói a suposta realidade da pretensão. Para gozarmos de saúde perfeita, devemos ser insensíveis a toda pretensão do erro.”

Não era de algum tipo de mal real que eu precisava ser curada. Precisava, sim, era de ser curada do medo a uma falsa pretensão chamada diabetes. Sabia que aceitar doenças como algo real é incorreto. Mas o que comecei a perceber mais claramente é que tampouco a crença em doença deveria ser aceita como real. Essa crença é uma mentira e, portanto, não tem origem. O nada dessa mentira tornar-se-ia seguramente aparente, raciocinei, se me recusasse a dela dar testemunho. A Sra. Eddy assevera (Retrospecção e Introspecção, p. 67): “Na proporção em que o testemunho do sentido material e pessoal cessar, o pecado diminuirá, até a pretensão errônea chamada pecado perder-se, finalmente, por falta de testemunho.”

A praticista fez-me lembrar também que nada a respeito do filho de Deus pode estar fora de equilíbrio. Deus e Suas idéias estão em perfeita ordem e Ele preserva a identidade espiritual de cada uma delas. Compreendi que ambos — o bebê e eu — tínhamos este precioso relacionamento com o nosso Criador.

Na manhã prevista para o exame de sangue, levantei-me bem cedo, de maneira a poder orar até obter convicção espiritual. Senti-me completamente convicta de que Deus é o único Pai-Mãe e de que tanto o bebê como eu éramos Seus descendentes perfeitos, completos e espirituais. Uma afirmação da Sra. Eddy em resposta à pergunta “O que é o homem?” (Ciência e Saúde, p. 475) foi-me particularmente útil nesta instância: “O homem não é matéria; não é constituído de cérebro, sangue, ossos e de outros elementos materiais. ... O homem é espiritual e perfeito; e por ser espiritual e perfeito, tem de ser compreendido como tal na Ciência Cristã.” Uma série de exames para diabetes não proporcionaram conclusões definitivas. O exame final, entretanto, foi negativo.

Pouco antes de me dirigir ao hospital a fim de ter a criança, falei com a praticista. Ela encorajou-me a recordar que o propósito e o plano da Mente divina já estão expressos e que eu não precisava esperar, mas podia reconhecer esse fato já agora. O parto foi rápido e sem problemas.

A segunda gravidez foi livre de transtornos. No entanto, estando ainda na sala de parto, para aguardar o nascimento da criança, as enfermeiras externaram preocupação quanto à posição do bebê, que parecia ser a posterior. Essa sugestão como que criara um clima de tensão, antes ali inexistente. Pedi a meu marido que telefonasse à praticista por mim. Ele voltou com a mensagem de que cada uma das idéias de Deus está perfeitamente colocada. Uma das enfermeiras perguntou-me o que eu estava fazendo já que tudo se desenrolava tão suavemente. Disse-lhe que estava orando. Mais tarde, disse-me o quanto isso lhe havia impressionado. Vinte minutos depois que meu marido telefonou à praticista, o bebê nasceu rápida e harmoniosamente.

Por ora, apenas vislumbrei o maravilhoso poder e o amor de Deus. Às vezes sinto-me quase assoberbada por esta dádiva que é a Ciência Cristã com suas ilimitadas possibilidades. A instrução recebida em Curso Primário de Ciência Cristã tem sido de enorme ajuda para perceber tais possibilidades. Não há coisa mais admirável do que aprender a viver de acordo com as leis divinas da Vida, da Verdade e do Amor.


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