Ninguém estaria disposto a se deixar invadir pela doença, mas se a consciência — o governo do corpo — é primeiramente minada e, então, ocupada pelo medo, uma incursão por parte da doença pode tornar-se possível, legítima e irresistível.
O governo fantoche do medo, até ser destruído pela Verdade, tentará justificar ter usurpado o controle, argumentando a favor do poder superior da doença e contra a eficácia do governo de Deus. A mente mortal poderá sugerir que, sendo a doença tão predominante, a autoridade de Deus é obviamente insuficiente para evitá-la, conseqüentemente o medo tem de tomar as rédeas e especificar o que é que precisa ser feito para proteger ou restabelecer a saúde.
Porém mesmo que se creia ser a doença um superpoder despótico, ela não pode realmente conquistar um único ser humano quando desafiada por uma consciência alerta à infinita impenetrabilidade da criação de Deus, pura e perfeitamente sadia. A doença só pode invadir o corpo, a manifestação da consciência humana, se crermos estar diante de algo real, de uma força superior que atua com autoridade de lei e à qual não podemos resistir. A doença, justificativa a que o medo se atém para dar um “golpe”, não tem legitimidade, poder nem existência real. Sua ilusão de credibilidade provém do falso governo do medo. Quando eventualmente se percebe que o pretenso domínio do medo está baseado numa mentira e o medo é destituído de seu posto pelo Cristo, a doença não mais pode ser encontrada. Nunca fora mais do que uma ilusão fabricada pela propaganda do medo.
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