No outono de 1972, certo dia fui fazer um passeio para conhecer o bairro da cidade dos Estados Unidos onde estava então morando. (Naquela ocasião eu era professor-convidado de uma das universidades da cidade.) No caminho de volta ao meu apartamento parei numa Sala de Leitura da Ciência Cristã para ver o que estava exposto na vitrina — um exemplar aberto de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de autoria de Mary Baker Eddy. Li um pouco e, então, entrei. Antes de ir embora, a bibliotecária da Sala de Leitura me ofereceu dois panfletos sobre a Ciência CristãChristian Science (kris’tiann sai’ennss), que levei comigo. No entanto, não pensei muito mais a respeito deles, pois quando cheguei em casa, coloquei-os num canto de minha mala.
Algum tempo depois — e por nenhum motivo aparente — comecei a sentir-me muito fraco. Um amigo convenceu-me a ir a um médico, o que fiz, mas isso não me ajudou; não me sentia melhor. Quando me mudei para a cidade de Nova Iorque, pouco tempo depois, a situação piorou. Eu havia perdido muito peso e me sentia tão fraco que era incapaz de subir as escadas de um andar para o outro. Fui a um médico outra vez, e desta vez o exame mostrou que minha pressão sangüínea estava alta e o açucar no sangue estava baixo. O médico insistiu que eu fizesse uma completa bateria de testes num hospital. Todavia eu não tinha condições financeiras para fazer tais testes naquela ocasião, de modo que simplesmente fiquei em casa e passei muito tempo na cama. Por não poder dormir, fiquei muito preocupado e nervoso. Foi durante esse período de frustração e depressão que comecei a ler os panfletos que havia guardado na minha mala. As verdades espirituais que vislumbrei enquanto lia trouxeram grande luz e deram paz ao meu coração. Em poucos minutos consegui dormir. Mais tarde, quando acordei, eu estava repleto de alegria e esperança.
Cerca de um mês depois mudei-me para Boston para fazer um trabalho de pesquisa. Durante aquele tempo assisti a uma reunião de testemunhos de quarta-feira numa filial da Igreja de Cristo, Cientista. Depois disso, fui apresentado a duas senhoras — uma das quais conhecia chinês e traduzia para mim quando eu fazia perguntas sobre a Ciência Cristã. Na semana seguinte, por fazer eu tantas perguntas, os três nos encontramos para jantar. Falamos sobre os sete sinônimos de Deus que são dados à página 465 de Ciência e Saúde. Pela primeira vez senti que entendia algo a respeito do relacionamento que existe entre Deus e o homem. Sentia-me confortado por saber que Deus está sempre presente e que Ele sempre cuida de nós. A partir desse ponto fiz progresso constante. E, durante o resto do tempo em que permaneci nos Estados Unidos, senti maravilhosa sensação de alegria.
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