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A Igreja em ação

A Igreja em ação

Da edição de julho de 1984 dO Arauto da Ciência Cristã

Christian Science Journal


Cultos de Ação de Graças em todo o mundo

Ação de Graças, onde e quando quer que seja celebrada, é uma ocasião importante para os Cientistas Cristãos. Ajuda a encher seus corações de gratidão a Deus pelas inúmeras maneiras nas quais Sua presença se fez sentir, especialmente através de anseio honesto e oração. O culto de ação de graças estabelecido no Manual de A Igreja Mãe, de autoria de Mary Baker Eddy, oferece bênçãos especiais a todas as igrejas filiais e sociedades de Ciência Cristã em todo o mundo, não só às dos Estados Unidos da América; e isto porque gratidão a Deus é natural em qualquer lugar e porque dar graças é elemento básico e vital do crescimento individual. A ação de graças promove a missão de nossa Igreja, qual seja, a de disseminar a compreensão espiritual acerca de Deus que cura e salva o mundo. Contribui para a paz e o progresso da humanidade universal.

A Sra. Eddy apoiava as decisões de igrejas filiais, na Europa e em outros lugares, de realizar cultos de ação de graças. Em 1903, por exemplo, ela escreveu a alunos em Londres: “Vosso ‘Dia de Ação de Graças’ instituído na Inglaterra no dia de Ano Bom, é um passo avante. Expressa vossa gratidão e dá ao ‘feliz Ano Novo’ um rumo mais elevado. Não sois levados a isso pela atração da riqueza, do orgulho ou do poder; o ímpeto vem de cima: é moral, espiritual, divino” (The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 252).

As filiais fora dos Estados Unidos da América, que queiram manter cultos de ação de graças (e encorajamo-las a darem esse passo), podem realizá-los em qualquer dia do ano, desde que não num domingo nem numa quarta-feira.

A Igreja Mãe, por sua seção “Atividades de Igreja”, pode ajudar a esclarecer dúvidas que possam existir quanto a esse culto. Escrevam para:

The First Church of Christ, Scientist
Church Activities, A-161
Christian Science Center
Boston, MA, E.U.A. 02115

Compreendendo os “trechos correlativos”

A Sra. Eddy solicitou ela própria às Igrejas de Cristo, Cientistas, que “leiam no final dos cultos e antes da bênção”, a “exposição científica do ser” Ver Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy, p. 468., seguida dos “trechos correlativos de acordo com 1 João 3:1, 2, 3”.

O pedido de nossa Líder constou do número de 21 de março de 1901, do Christian Science Sentinel. No artigo achavam-se transcritos os versículos especificados, de 1 João, sendo neles empregadas iniciais maiúsculas conforme indicado pela Sra. Eddy:

“Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, ao ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Sabemos que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque havemos de vê-lo como Ele é. E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como Ele é puro.”

O texto precedente é da versão João Ferreira de Almeida, mas aí o pronome “Ele” aparece três vezes com inicial maiúscula seguindo a norma que a Sra. Eddy adotou ao transcrever a versão King James. Mais tarde, a Sra. Eddy aprovou a publicação de um artigo a respeito dos “trechos correlativos”, o qual foi publicado no número de 6 de janeiro de 1906, do Sentinel. (Sob o singelo título de “1 João 3:1, 2, 3”, o artigo, de autoria do Prof. Herman S. Hering, aluno da Sra. Eddy, foi outra vez publicado no Sentinel do dia 23 de abril de 1938 e no Christian Science Journal de junho de 1938.)

Após citar os versículos de 1 João como se encontram publicados em várias outras traduções da Bíblia, o artigo do Prof. Hering apresenta a seguinte declaração: “Estas [traduções diferentes] mostram que a palavra “ele” nos três versículos citados são pronomes concernentes à Divindade e referem-se a Deus e ao advento de Deus, ou o Cristo; e obtemos uma interpretação muito útil, quando os lemos com isto em mente.”

Também publicada junto com o artigo estava uma carta do Prof. Hering que este escrevera à Sra. Eddy, ao submeter o artigo para possível publicação. Na carta ele ressaltava que muitos Primeiros Leitores de igrejas filiais da época liam os versículos de 1 João “com uma ênfase indicativa de que não compreenderam corretamente esses trechos. ...” Parece evidente que a Sra. Eddy queria que a situação ficasse corrigida, pois determinou que a carta e o artigo do Prof. Hering fossem publicados.

O artigo alerta contra a indevida ênfase em “somos” no primeiro versículo, como se fosse indicado um grupo seleto. Realmente, a ênfase na primeira parte do versículo é dupla, ressaltando tanto o amor do “Pai”, Deus, como a filiação divina de todos os indivíduos, revelada.

Além disso, o artigo do Prof. Hering menciona a necessidade de anunciar “os trechos correlativos de 1 João” imediatamente antes de serem eles lidos, indicando desta forma claramente onde as palavras da Sra. Eddy na “exposição científica do ser” terminam e onde começam as de João. Tal passo também enfatiza a natureza correlativa dos versículos bíblicos em relação às palavras da Sra. Eddy.

Outro ponto na carta do Prof. Hering dirigida à Sra. Eddy está contido no seguinte parágrafo: “O trecho, ‘Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser’, geralmente é lido como a significar que, no futuro, nos tornaremos algo que não filhos de Deus. Entendo que, segundo a Ciência, agora somos filhos de Deus, mas que este fato ainda não está aparente.”

Este vislumbre talvez faça alguém recordar-se de uma troca de cartas entre a Sra. Eddy e outro correspondente, que se acha publicada nas páginas 241 e 242 de The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany. Segue-se uma das declarações feitas pela Sra. Eddy neste material: “Você nunca poderá demonstrar espiritualidade até que você se declare imortal e compreenda que assim o é.”

A Sra. Eddy, sem dúvida, não ensina que os mortais são imortais. Mas ela realmente ensina que a vida mortal é uma ilusão de que precisamos descartar-nos em troca de nossa filiação imortal. Não se pode abandonar a mortalidade até que se comece a ver e aceitar que realmente se é a semelhança de Deus agora mesmo.

Ao indicar a natureza correlativa dos versículos de 1 João à “exposição científica do ser”, a Sra. Eddy mostra-nos que os próprios versículos bíblicos indicam tanto a irrealidade da matéria como a filiação espiritual presente de todos, por mais que os sentidos corpóreos enganosos tentem obscurecer esta filiação. É instrutivo ler a epístola toda de 1 João, tendo em mente estes pontos.

Parte de 1 João 3:8, por exemplo, afirma: “Para isto se manifestou o Filho de Deus, para destruir as obras do diabo.” Outras porções do livro indicam igualmente e de maneira portentosa a necessidade de destruir “o diabo”, a crença de haver mente, inteligência, vida, na matéria (ver Ciência e Saúde 584:17–26).

João está dizendo-nos que a purificação espiritual do materialismo e o renascimento daí resultante ocorrem mediante reconhecermos a filiação divina. Como é lido todos os domingos nas igrejas da Ciência Cristã: “E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro.” Nossa esperança em Cristo e em nossa compreensão do Cristo leva-nos à purificação, e esta purificação revela (faz aparecer) nosso estado real como descendentes de Deus.

Esse breve mas poderoso livro da Bíblia adverte os fiéis a estarem cientes dos que negam que “Jesus é Cristo” e daqueles que negam “o Pai e o Filho” (2:22). O versículo seguinte prossegue: “Todo aquele que nega o Filho, esse não tem o Pai; aquele que confessa o Filho, tem igualmente o Pai.” A negação, impensada ou consciente, da espiritualidade que motivou e dotou de poder a humanidade de Jesus bloqueia nosso progresso espiritual, alerta-nos João, porque nos separa de Deus.

Reconhecer e compreender a natureza dual de Cristo Jesus — sua espiritualidade e sua humanidade — fazem-se necessários para o nosso próprio progresso espiritual, visto que ainda necessitamos de seu exemplo humano e divino em nossos esforços para nos purificarmos. Precisamos sondar as profundezas de sua experiência a fim de encontrar Deus e nosso relacionamento com Ele. E o passo fundamental é compreender que Cristo, a idéia espiritual de Deus, era a substância e o poder de tudo o que Cristo Jesus ensinou e fez (ver Ciência e Saúde, p. 334).

O pedido feito pela Sra. Eddy de que ambos, “a exposição científica do ser” e “os trechos correlativos”, fossem lidos no final dos cultos é um dos elos que liga a Igreja de Cristo, Cientista, à prática do verdadeiro cristianismo. Sua mensagem insta conosco para que demonstremos ser o Cristo a substância de nossa adoração e a base de nossa utilidade para o gênero humano.

Nova biografia para crianças

Mary Baker Eddy, a special friend (Mary Baker Eddy, amiga especial) apresenta nossa Líder como uma menina vivaz e curiosa, estudante perspicaz da Bíblia que tinha a mente voltada às coisas do Espírito, e como mãe e amiga dedicada. Ilustrado a cores, esse livro de 36 páginas, em inglês, relata os eventos que levaram à descoberta da Ciência Cristã, à redação de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, ao estabelecimento da Igreja de Cristo, Cientista, e à fundação dos periódicos, inclusive The Christian Science Monitor. “ ‘Apascenta as minhas ovelhas’ ”, um poema muito apreciado, de autoria da Sra. Eddy, também consta do livro.

O texto, publicado originalmente no Christian Science Sentinel de 1° de setembro de 1980, bem como no Arauto em agosto de 1981, foi ampliado para o livro, pela autora Karin Sass. As encantadoras ilustrações de página inteira de Christa Kieffer representam com precisão a época e ajudam-nos a ter melhor idéia da vida da Sra. Eddy.

Mary Baker Eddy, a special friend (em inglês) e outros livros para crianças, em português, podem ser obtidos nas Salas de Leitura da Ciência Cristã, relacionadas, junto com as igrejas que as mantêm, nas páginas finais deste periódico.

[Excertos transcritos da seção “The Church in Action” do Christian Science Journal]

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