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Nossa segurança está assegurada

Da edição de julho de 1984 dO Arauto da Ciência Cristã


Como definimos nossa segurança? Será que a medimos pela estabilidade de nosso emprego, pela nossa família, por nossa riqueza, nossa saúde, ou pelo número de amigos que temos? Se assim é, dependemos de certos indivíduos ou de alguma coisa, condição ou circunstância material para nossa felicidade.

Por ser essa visão material de vida limitada e mutável, podemos facilmente ficar descontentes. Talvez nos lancemos, meramente, em busca de mais — mais dinheiro, mais saúde, ou mais amor e apreço. E é provável que enfrentemos muitos percalços em nossa vida.

É reconfortante aprender, pelo estudo da Ciência CristãChristian Science (kris’tiann sai’ennss), que nossa vida não está fora de controle. À medida que, humildemente, procuramos saber mais sobre Deus, a falsa evidência dos sentidos materiais tem menos poder em nossa vida. A Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, Mary Baker Eddy, escreve em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “A ignorância e as crenças errôneas, baseadas num sentido material das coisas, é que ocultam a beleza e a bondade espirituais. Compreendendo isso, Paulo disse: ‘Nem morte, nem vida,... nem coisas do presente, nem do porvir,... nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus’.” Ciência e Saúde, p. 304.

Nossa verdadeira segurança vem do desdobramento divino da Mente, não de decisões ou aspirações humanas ou de melhores condições materiais. Podemos desenvolver nosso sentido espiritual orando diariamente por nós mesmos — orando humildemente para obter novas percepções de Deus e Sua bondade, ouvindo Sua voz, conservando nossa perspectiva mental centralizada em Deus, inspirada por Deus e dirigida por Deus.

O relato bíblico da vida de José proporciona claro discernimento de como uma pessoa libertou-se da escravidão e adquiriu honra e prosperidade.

José foi vendido por seus invejosos irmãos a mercadores que viajavam para o Egito. Foi comprado por Potifar, o capitão da guarda do Faraó, e tornou-se supervisor de sua casa. Então, acusado falsamente pela mulher de Potifar, José foi mandado para a prisão.

As condições de José eram, com certeza, deprimentes! Sem família, sem trabalho, sem amigos, sem liberdade — desprovido, ainda mesmo, de boa reputação. Teria sido muito fácil para ele, ou para qualquer outra pessoa em semelhante situação, ficar ressentido. Mas José continuou a amar e servir a Deus, como sempre havia feito. E, mesmo diante de grande adversidade, Deus proporcionou-lhe segurança e a solução de seus problemas. Foi a união íntima de José com Deus e sua obediência à orientação do Amor que o capacitou a progredir, após cada aparente revés. A Bíblia registra que “o Senhor era com ele, e tudo o que ele fazia o Senhor prosperava” Gênesis 39:23..

Em resultado da percepção espiritual de José, sua situação ficou completamente mudada. Foi libertado da prisão. Tornou-se responsável pelo governo de todo o Egito, sujeito somente ao Faraó. E reuniu-se com sua família de maneira feliz.

Podemos, também nós, experimentar a segurança que José encontrou ao confiar em Deus. Alguém poderá dizer: “Isto soa bem, mas não sei por onde começar.” O profundo anseio espiritual de aprender mais acerca de Deus — acompanhado de motivos desinteressados — ajudar-nos-à a libertar-nos de situações embaraçosas e aparentemente desesperadoras. “Somos beneficiados por orar?” lemos em Ciência e Saúde. “Sim” é a resposta encorajadora, “o desejo que parte faminto em busca de justiça, é abençoado por nosso Pai, e não nos volta vazio.” Ciência e Saúde, p. 2.

Nossa verdadeira existência se define em termos de qualidades espirituais de Deus, não em termos de imperfeições materiais. Se nos considerarmos pobres e além disso filhos de Deus, ou seriamente doentes e além disso filhos de Deus, ou miseráveis e além disso filhos de Deus, não estaremos partindo da premissa de que somos um mortal com um problema? Mas quando nos vemos como verdadeiramente somos — antes de mais nada como o reflexo espiritual e perfeito de Deus — podemos demonstrar que ao homem não é possível ser pobre, doente ou infeliz.

Curamos a doença, a carência ou qualquer outra dificuldade ao perceber que, para começar, estas não têm nenhuma realidade. É o “sonho” de sermos um mortal o que precisamos superar. Essa noção é aperfeiçoada passo a passo, ao conhecermos a verdade espiritual da relação do homem com Deus. Não importa, por exemplo, há quanto tempo sonhamos — nem mesmo importa o quanto é mau o pesadelo. Uma vez que acordamos, sabemos quão irreal e inconseqüente o sonho realmente foi. É exatamente o mesmo quanto à existência mortal e sua pobreza, suas limitações e solidão. Será vista pelo que é: não tem nenhuma validade.

Não temos necessidade alguma de ficar presos na escravidão de qualquer crença de que haja causa e efeito em circunstâncias materiais — não importa quão convincentes estas pareçam ser. Mesmo que haja momentos em que nos sentimos dominados por temores e dúvidas, compreendamos que Deus cura. Podemos orar, humildemente, pela direção de Deus, renunciar à obstinação e confiar em que seremos guiados a fazer o melhor. Então, nossas ações demonstrarão a supremacia da Verdade sobre a crença mortal.

Não temos que ficar suscetíveis a mudanças de tempo, de idade, relações pessoais, ciclos financeiros ou leis de saúde, pois são classificações materiais. Nossa fonte divina não pode mudar nunca. Nossa verdadeira segurança é espiritual.

De onde se origina a carência? É impossível a Deus, que é o Tudo-em-tudo, necessitar de algo. Qualquer carência é um ponto de vista errado — um conceito falsificado, sem origem e sem realidade. E essa contrafação não pode nunca representar a realidade corretamente. Quando conhecemos o fato espiritual, torna-se cada vez mais óbvio perceber que a evidência material de escassez é falsa.

À medida que, em nossa consciência, os conceitos errados são postos de lado, sentimo-nos divinamente guiados à competência, à oportunidade, ao suprimento e ao valor. Sabemos que providências tomar para fazer as mudanças necessárias em nossa vida. Ficamos capacitados a procurar emprego, expressar mais amor, diminuir gastos supérfluos — ou fazer o que for necessário — tendo por motivação o “faça-se a tua vontade” Mateus 6:10..

Verificamos que a verdadeira segurança não está em “obter”, mas em “dar”, não é questão de melhor emprego, melhor saúde, mais dinheiro ou amigos, mas de reconhecer e compartilhar as qualidades, os atributos e as idéias dados por Deus. Na medida em que nosso entendimento espiritual crescer, nossa atividade ou local adequados, e um sentido melhor de saúde, suprimento e amor, tornar-se-ão mais aparentes para nós — e para outros. A Sra. Eddy escreve: “Ficai certos de que Ele, em quem habita toda vida, saúde e santidade, suprirá a todas as vossas necessidades, segundo a Sua riqueza em glória”.The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 186.

A presença curativa do Cristo, a Verdade, está sempre presente. Ele “ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre” Hebreus 13:8.. Não precisamos esperar pelo bem futuro. Temos tudo o de que necessitamos exatamente agora. Nossa segurança está assegurada.

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