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Apesar de ter vivido por muitos anos num lar onde a Ciência Cristã*...

Da edição de julho de 1984 dO Arauto da Ciência Cristã


Apesar de ter vivido por muitos anos num lar onde a Ciência Cristã Christian Science (kris'tiann sai'ennss) era praticada (minha esposa era Cientista Cristã desde a infância) eu nunca me havia filiado à igreja. Logo após o incidente que passarei a relatar, filiei-me à filial local da Igreja de Cristo, Cientista, e, mais tarde, a A Igreja Mãe. Em resultado, tenho sido grandemente abençoado e protegido.

Há mais ou menos trinta e cinco anos, fui a uma pescaria com um amigo numa região inexplorada no sul da Califórnia. Por volta das nove horas da manhã chegamos nas proximidades do riacho onde iríamos pescar. Depois de termos deixado o carro no fim da estrada e havermos caminhado aproximadamente dezesseis quilômetros por uma trilha até o riacho, meu amigo tomou a direção da corrente e eu tomei a direção contrária. Deveríamos nos encontrar no meio da tarde. Depois de haver pescado por algum tempo tornou-se-me quase impossível continuar a caminhada em direção contrária à corrente devido às grandes pedras e a uma queda d'água que bloqueava meu caminho. Continuei em frente, porém, e já estava quase no topo de minha escalada em torno da cascata, quando meu pé escorregou e caí da altura de aproximadamente doze metros por um canal escorregadio. Bati em algumas pedras salientes na queda e caí dentro d'água.

Quando me dei conta, estava com água gelada até a altura do peito. Não conseguia andar, mas tampouco podia continuar onde estava. (Mais tarde fiquei sabendo que, na queda, eu havia quebrado algumas costelas e trincado o osso pélvico.) Consegui arrastar-me até a margem e sentar numa pedra para me secar enquanto aguardava o retorno de meu amigo. Finalmente ele chegou. Como eu ainda não conseguisse andar, ele acomodou-me da melhor forma possível numa grande pedra achatada antes de voltar ao carro e ir buscar ajuda.

Meu amigo andou os dezesseis quilômetros até o carro e, então, desceu a montanha à procura de uma casa onde pudesse usar do telefone. Encontrou um chalé que pertencia a um idoso explorador de minérios, mas aí não havia telefone. Depois de ouvir a explicação acerca do local em que eu me encontrava, e do que havia acontecido, a pessoa disse: “É melhor deixá-lo lá, pois você nunca conseguirá tirálo daquele local com vida!”

Finalmente, meu amigo encontrou um telefone e chamou minha esposa (que imediatamente telefonou a um praticista da Ciência Cristã solicitando-lhe ajuda por meio da oração.) Meu amigo também chamou um médico, que apanhou uma velha ambulância e ambos vieram até o fim da estrada onde começava a trilha. Finalmente, chegaram onde me encontrava, às seis e meia da manhã seguinte, com uma maca e um pouco de sopa quente. Eu estivera deitado naquela pedra toda a noite e estava gelado e duro.

No entanto, devido ao terreno irregular e íngreme não conseguiram mover-me. Lá voltou meu amigo pela trilha em busca de mais ajuda. Dessa feita chamou o destacamento policial da localidade, que veio em meu socorro com doze cavalos e cordas para puxarem-me os cento e oitenta metros para cima até a trilha. (A área era tão íngreme que os cavalos não conseguiram chegar perto de mim.) Finalmente, com o auxílio dos cavalos, os homens alçaram-me até a trilha e, depois de me amarrarem num cavalo, dirigimo-nos para onde estava a ambulância.

Àquela altura, já era tarde da noite. Depois de grande dificuldade em fazer a velha ambulância funcionar, nos dirigimos ao hospital. A viagem de retorno foi difícil, mas esqueci-me disso logo, quando fui colocado numa cama macia e quente. O médico enfaixou minhas costelas quebradas e adormeci rapidamente.

O médico e as enfermeiras ficaram admirados de quão bem eu havia enfrentado aquela experiência. Dou à Ciência Cristã o crédito total. Apesar de que, na ocasião, eu não era Cientista Cristão, havia aprendido a “exposição científica do ser”, que consta em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de autoria de Mary Baker Eddy e inclui estas palavras (p. 468): “O Espírito é Deus, e o homem é Sua imagem e semelhança. Por isso o homem não é material; ele é espiritual.” Durante aquela noite fria, a sós sobre a pedra, eu adormecia levemente e acordava tremendo e com calafrios. Meditava, então, sobre essa maravilhosa afirmação da verdade. Um cálido ardor me envolvia e eu adormecia novamente. Não tinha casaco nem cobertor, pois havíamos deixado nossos casacos à beira da trilha, quando iniciáramos a caminhada. Como resultado do auxílio recebido por meio da Ciência Cristã, não sofri conseqüências adversas dessa exposição ao frio, nem mesmo um resfriado. E, dentro de pouco tempo, eu estava de volta ao meu trabalho.

Ciência e Saúde diz (p. 449): “A Verdade é tão onipotente que um grão de Ciência Cristã faz maravilhas para os mortais, mas é preciso apropriar-se mais da Ciência Cristã a fim de perseverar em fazer o bem.” Tenho me esforçado para alcançar progresso espiritual e estou grato por ser ativo estudante da Ciência divina. Também tenho sido abençoado por haver feito o Curso Primário de Ciência Cristã, que me deu compreensão mais profunda de seus ensinamentos.

Sou grato por muitas outras curas — inclusive as de aparente cobreiro, hemorragia interna, efeitos de uma queda do telhado e do hábito de fumar — tudo conseguido inteiramente por meio de tratamento pela Ciência Cristã. Também sou grato a Deus por todos os que me auxiliaram e, especialmente, por nossa amada Líder, a Sra. Eddy, pelo seu firme esforço em partilhar a Ciência Cristã com o mundo.


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