Estou ligado à Ciência Cristã desde que uma tia minha me levou a uma Escola Dominical da Ciência Cristã, quando eu contava quatro anos de idade. Meus pais não se interessavam por esse ensinamento. Foi na Escola Dominical que aprendi as verdades espirituais que me capacitaram a confiar em Deus para orientar-me na solução de todos os tipos de problemas — saúde, relacionamento humano e atividades de negócios. Quando deixei a Escola Dominical aos vinte anos, filieime em A Igreja Mãe e numa filial da Igreja de Cristo, Cientista.
Gostaria de relatar duas curas que me ajudaram a crescer espiritualmente. Numa quinta-feira, alguns anos atrás, ao entrar num escritório, escorreguei no chão encerado e caí, varando uma porta de vidro fechada e cortando minha testa gravemente. Declinei da ajuda médica oferecida, pois eu desejava confiar na Ciência Cristã, o que tem sido sempre meu desejo e prática. Contudo, devido às leis trabalhistas, um dos diretores da companhia me solicitou que eu fosse a um hospital local. Atendi a seu pedido. Durante aquele tempo ative-me à verdade de minha identidade como filho perfeito de Deus, entendendo que, em realidade, nunca havia sido ferido.
Após cerca de duas horas, disseram-me no hospital para onde eu fora levado que não conseguiam deter a hemorragia e que precisariam me aplicar várias injeções para sustá-la. Respondi que não desejava as injeções porque, como Cientista Cristão, eu confiava em Deus para fins de cura. Foi-me dito então que, de acordo com a lei, eu tinha de receber tratamento médico. Fiz-lhes ver que eu só precisava ser examinado e não tinha obrigação de submeter-me a tratamento. Insistiram e, por fim, disse-lhes que se pudessem me mostrar em que parte da lei se acha escrito que eu tinha de submeter-me a tratamento médico, então eu acataria essa lei. Isto não puderam fazer. Por fim, cederam. Uma enfermeira telefonou, então, a um praticista da Ciência Cristã em meu nome, dando-lhe breves detalhes dos ferimentos. Naturalmente, a ajuda mediante oração foi logo dada. Quando a enfermeira voltou para dizer-me que havia telefonado, a hemorragia tinha cessado e a ferida começara a fechar. A única ajuda médica recebida foram os pontos.
Foi-me solicitado retornar ao hospital em duas semanas. De fato, voltei na terça-feira seguinte. Foram retirados os pontos e o médico comentou quão bem a ferida havia sarado em tão pouco tempo. Naquele fim de semana, eu fora capaz de ler todas as referências sobre “acidente” em Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy (em particular 397:12–22 e 381:9–20). A cura estava completa.
Mais recentemente, encontrava-me trocando idéias sobre a Ciência Cristã com um amigo que me perguntara se eu, de fato, podia confiar em Deus inteiramente para a cura. Afiancei-lhe que eu tinha essa confiança, que fora solidificada com o passar dos anos, mediante provas do cuidado de Deus. Minha convicção logo foi testada.
Tenho por hábito orar todas as manhãs a “Oração diária” do Manual de A Igreja Mãe de autoria da Sra. Eddy (§ 4° do art. 8°). Na manhã seguinte à troca de idéias com meu amigo, ocorreu-me ponderar realmente cada palavra dessa oração, bem como a última frase da “Regra para motivos e atos”, que diz (Man., § 1° do art. 8°): “Os membros desta Igreja devem vigiar e orar diariamente para se livrarem de todo o mal, para se livrarem de profetizar, julgar, condenar, aconselhar, influenciar ou serem influenciados erroneamente.” Durante todo aquele dia, tanto a oração como essa declaração estiveram presentes em meu pensamento.
Na manhã seguinte, enquanto estudava a lição bíblica sobre o tema “Amor”, do Livrete trimestral da Ciência Cristã, comecei a sentir-me muito mal. Senti tonteiras e periodicamente perdia a consciência. Fiquei incapaz de ler para ajudar a mim mesmo. Contudo, as palavras dos dois parágrafos do Manual anteriormente citados ocorreram-me e consegui telefonar a um praticista da Ciência Cristã. Àquela altura tudo o que lhe pude dizer foi meu nome. Então desliguei, pois outra vez senti que perdia a consciência. Algum tempo mais tarde, minha mulher voltou para casa e, percebendo a gravidade da situação, contatou o mesmo praticista. Este deu-me mais ajuda amável, mediante oração, e minha mulher leu para mim a lição bíblica e a letra de alguns hinos do Hinário da Ciência Cristã.
A seguir, adormeci. Ao despertar, encontrei-me repetindo esta declaração do livro Ciência e Saúde (p. 393): “A Mente exerce autoridade sobre os sentidos corpóreos e pode vencer a doença, o pecado e a morte. Exerce tu essa autoridade conferida por Deus. Toma posse de teu corpo e governa-lhe a sensação e a ação. Eleva-te na força do Espírito para resistir a tudo o que é dessemelhante do bem. Deus fez o homem capaz disso, e nada pode invalidar a faculdade e o poder divinamente outorgados ao homem.” À tarde eu já estava completamente bem — capaz de confirmar minha confiança integral em Deus.
Estou grato pela Bíblia e por Ciência e Saúde. O estudo desses livros mostra-nos o caminho completo da cura espiritual.
Lane Cove, Nova Gales do Sul, Austrália
Tenho o prazer de confirmar as curas obtidas por meu marido. Fui testemunha de ambas.
A segunda cura foi espetacular, pois meu marido achava que, na ocasião, estava falecendo. O quadro que vi, ao retornar para casa naquele dia, era aterrador. O praticista a quem chamei foi levado a trabalhar com o fato espiritual da vida indestrutível. Meu marido recuperou-se bem rápido, após o que sentiu muita gratidão (ele vinha fazendo um estudo sincero e inspirador nas semanas precedentes) a ponto de sentir-se impelido a partilhar essa demonstração por meio dos periódicos. Temos em grande apreço o trabalho que está sendo feito na Sociedade Editora da Ciência Cristã.
