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Anjos, oração e lápis mágicos

Da edição de julho de 1984 dO Arauto da Ciência Cristã


Certa vez li, em um livro de contos, que um menino decidira dar um passeio ao luar Crockett Johnson, Harold and the Purple Crayon (Nova lorque: Harper & Row, 1955).. Como não havia lua no céu, o menino simplesmente pegou seu lápis de cor mágico e desenhou a lua. Depois, desenhou também o caminho por onde queria andar. Mais adiante, conta-se que, quando o menino precisou de um barco para chegar à terra firme, desenhou o barco com o lápis de cor, subiu no barco e levantou vela.

Naturalmente, era só história de faz-de-conta, mas muitas vezes penso nela. Lembro que o garoto tinha certeza de conseguir o bem de que precisava. E, sabem o que decidi? Decidi que há maneira melhor de encontrar o bem — algo até melhor do que algum lápis de cor mágico. Há a oração. Sempre posso orar e descobrir que Deus está comigo. Deus me dá aquilo de que realmente preciso. E a oração faz parte da vida real, não é uma história inventada.

Se estou com medo, ou doente, ou se preciso de uma amiga para fazer-me companhia, ou se quero ter bons pensamentos para ajudar meu cachorro quando este tem problemas — sempre que preciso da ajuda de Deus — eu oro. E oro também quando estou feliz.

Não estou querendo dizer que oro por coisas, como brinquedos. Minha oração é uma espécie de sentimento de que Deus está realmente onde estou, amando-me. Às vezes, oro com palavras: “Deus, eu Te amo muito, e como Tu és realmente meu Pai-Mãe, posso conversar conTigo, e Tu me mostrarás o que fazer. Isso é bom. Muito obrigada.”

Às vezes, a oração é mental. Simplesmente reconheço que Deus é bom, que Deus está em toda parte e que sou realmente Sua filha. Talvez o menino com o lápis de cor mágico pudesse desenhar a lua. Mas com a oração podemos sentir que Deus está perto o dia inteiro, e a noite inteira também. Seu amor é como uma luz que está sempre onde estamos.

Havia um tempo em que eu achava que não tinha amiga alguma. Nem queria pedir à Rebeca para brincar comigo, porque eu ficava com medo de que ela dissesse: “Não, não quero.”

Decidi orar, porque precisava sentir-me perto de algo bom. Por isso, comecei a pensar em Deus. Pensei: “Meu Pai-Mãe Deus, todo-harmonioso Ver Ciência e Saúde por Mary Baker Eddy, p. 16., eu T e amo. Será que tens algo de bom para eu fazer, hoje?”

Em minha Escola Dominical aprendemos o que são anjos. As crianças que freqüentam a Escola Dominical da Ciência Cristã aprendem as verdades contidas na Bíblia e no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde. A definição de “anjos” encontrar-se à página 581 do livro-texto. Anjos não são seres com asas, não. Nem se pode fazê-los reais desenhados com lápis de cor. Anjos são pensamentos de Deus que vêm a cada um de nós, e que estão sempre justamente onde precisamos deles.

Bem, depois de pouco tempo (dez minutos, acho), tive uma idéia clara. Telefonei à menina nova que mora do outro lado da rua, e perguntei-lhe se queria vir à minha casa para jogarmos algum jogo, fazermos biscoitinhos, ou alguma outra coisa, e ela realmente queria vir. Ficamos tão contentes, as duas, que calculei ter sido aquele um pensamento angelical, e murmurei imediatamente: “Obrigada, Deus.”


Guia-me na tua verdade e ensina-me,
pois tu és o Deus da minha salvação,
em quem eu espero todo o dia.

Salmos 25:5

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