Desde que comecei a estudar Ciência CristãChristian Science (kris’tiann sai’ennss), há vinte e oito anos, considerei os testemunhos de cura em nossos periódicos um valioso trunfo, tanto para mim como para minha família, em promover a demonstração desta grandiosa verdade, especialmente em tempos de grande necessidade. Gostaria de relatar a seguinte experiência, envolvendo nossa filha mais nova, LeeAnn, que agora é adolescente.
Pouco depois de LeeAnn começar a cursar o terceiro ano na escola, meu marido e eu recebemos um aviso de que ela havia sido selecionada, junto com outros alunos, para ser transferida a outra classe de terceiro ano. A escola recém contratara mais uma professora, o que permitira a expansão de três para quatro classes menores de terceiro ano. A demonstração de desagrado infantil de nossa filha com relação àquela mudança pareceu-me bastante normal, por isso não lhe dei muita atenção. Logo após a transferência, encontrei a nova professora de LeeAnn numa reunião na escola. A professora disse-me que estava muito contente de ter a nossa filha em sua classe, porque a menina lhe era de grande auxílio. Na época, achei que tudo tinha saído muito bem.
Mais tarde, LeeAnn começou a ter ataques que pareciam asmáticos. Tinha dificuldade em respirar e violentos acessos de tosse. Quando esses ataques ocorriam à noite, eu orava, procurando alinhar meu pensamento com Deus, reconhecendo que em realidade tudo estava bem com o filho de Deus. Abraçava a menina e falava-lhe do grande amor que Deus lhe tinha e ninava-a até que voltasse a dormir. Quando os ataques ocorriam na escola, a enfermeira de lá telefonava, pedindo-me para vir buscar LeeAnn. Durante um período de duas semanas, tive de ir buscá-la quase todos os dias.
Meu marido não era, na época, estudante de Ciência Cristã, mas sempre apoiou minha escolha desse método de cura para mim e para as crianças. Quando um de nós estava doente ou tinha algum problema, ele com freqüência lia conosco a lição bíblica a fim de nos ajudar e, também, para apaziguar seus próprios temores. Notei que ele estava preocupado e apreensivo com o bem-estar de LeeAnn. (Eu já havia percebido a necessidade de ajuda e já pedira que um praticista da Ciência Cristã orasse por nossa filha e por mim.)
Devido às dúvidas de meu marido, marquei hora para nós três, com o praticista. Nunca me esquecerei do amor que senti durante nossa visita, enquanto o praticista falava conosco. Saímos de seu escritório sentindo-nos muito encorajados a seguir adiante, pois havíamos vislumbrado, mais claramente do que nunca, que tínhamos domínio sobre tudo que não nos viesse de Deus, o bem.
Ainda assim, a cura não se dava. Com a ajuda da Concordância para as obras de Mary Baker Eddy, procurei todas as referências que pude encontrar com relação a resfriados, pulmões, brônquios, e assim por diante, e anotei tudo. Um dia, telefonei ao praticista, dizendo-lhe o quanto estava trabalhando, e mencionei a pesquisa que estivera fazendo. Ele chamou minha atenção a que de fato não estávamos lidando com brônquios, mas com a consciência. Foi como se alguém me tivesse jogado água fria no rosto, fazendo-me despertar. Eu estivera considerando a dificuldade como puramente física, exigindo-me tentar curar minha filha de asma. A declaração do praticista fez-me ver que era um estado discordante do pensamento o que de fato precisava ficar curado. Isso mudou tudo para mim.
Logo o praticista e eu percebemos que o problema da criança tinha a ver com a escola. Fui à escola, esclarecer a situação da nova classe para a qual LeeAnn havia sido transferida. O funcionário que me atendeu não relatou nada de anormal sobre a situação escolar da menina. O praticista e eu persistimos em nossa oração. Ele chamou-me a atenção para a seguinte declaração em Miscellaneous Writings da Sra. Eddy (p. 210): “A Ciência Cristã nunca curou um paciente sem provar com certeza matemática que o erro, quando descoberto, está dois terços destruído, e o terço restante se autodestrói.” O praticista salientou que uma crença de reação é destruída quando se percebe sua nulidade absoluta. Disse-me que, como filha de Deus, a criança não podia reagir, mas só refletir a bondade de Deus. Também ressaltou que, na realidade, não há mente mortal à qual reagir, já que Deus é Tudo e nada além de Deus existe.
Após aquela conversa com o praticista, sempre que eu pensava em minha filha, atinha-me com firmeza à verdade de que a filha de Deus não reage, e, sim, reflete: reflete Deus em toda a Sua glória. Em breve os ataques asmáticos desapareceram e a menina ficou completamente livre. Essa cura, que ocorreu após uns dois meses de estudo e oração, foi permanente.
Serei sempre grata pelas lições aprendidas graças àquela experiência. Mais tarde, LeeAnn me contou que na época em que estivera doente não gostava de sua nova professora nem dos colegas. Na nova classe, vários alunos eram indisciplinados e a nova professora tinha de contar com a ajuda de nossa filha e de outros alunos, para lidar com as crianças difíceis. Embora externamente estivesse cooperando, LeeAnn sentia, por dentro, muito ressentimento. Queria voltar à classe antiga, com os seus amigos e a professora de que gostava muito. Os alunos da antiga classe comportavam-se melhor e estavam num nível escolar mais elevado.
Essa cura ensinou a nossa filha que, às vezes, podemos encontrar-nos em situações que não são de nosso agrado, mas nunca podemos ficar privados de nossa felicidade e alegria se lembrarmos que nosso propósito é servir a Deus, onde quer que estejamos. A menina acabou vendo que era necessária em sua nova classe para apoiar a professora, ajudando os alunos que precisavam. O restante de seu terceiro ano foi produtivo e sem problemas. Fiquei muito grata por ter ela percebido a verdadeira natureza dessa cura.
Também gostaria de comentar o quanto me impressionou a atitude de nossa filha, durante essa experiência. Atribuo sua receptividade e confiança em Deus à Ciência Cristã, em que curas por meio de oração são normais, e à instrução que recebeu desde pequenina na Escola Dominical. Palavras jamais podem expressar a gratidão que sinto por nossas Escolas Dominicais e pelos praticistas que estão sempre prontos a apoiar-nos em horas de necessidade.
Laurel, Maryland, E.U.A.
Gostaria de confirmar o relato de minha mulher. Houve muitas outras curas em nossa família, realizadas mediante oração. Vários anos após a experiência relatada, tornei-me Cientista Cristão e tenho grande prazer em partilhar as verdades espirituais desse ensinamento com outras pessoas. Dei-me conta da validez da afirmação de Mary Baker Eddy à página 274 de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “A Ciência divina é absoluta e não permite meias atitudes no aprender seu Princípio e sua regra — pois estabelece-os pela demonstração.”
Minha cura se deu como minha mãe contou. O ensino da Escola Dominical ajudou-me muito na infância. Sou muito grata por ter sido criada na Ciência Cristã.
 
    
