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Sempre fui Cientista Cristã, e creio que chegou a hora de expressar...

Da edição de outubro de 1985 dO Arauto da Ciência Cristã


Sempre fui Cientista Cristã, e creio que chegou a hora de expressar minha gratidão por esta religião tão bela e tão prática. A Ciência Cristã é minha maneira de viver. A verdade acerca de Deus, que a Ciência explica, me guiou e protegeu durante muitos momentos difíceis. Duas experiências, em particular, me levantam o ânimo cada vez que as recordo.

Alguns anos depois do falecimento de meu pai, meu irmão foi para a Europa numa viagem de negócios, deixando a meu cargo a companhia que pertencia à nossa família. Eu nunca havia, inteiramente por minha conta, tomado decisões para a companhia. Poucos dias depois da partida de meu irmão recebemos um telegrama de um bom cliente de outro país. Perguntava por uma encomenda que àquela altura já devia ter recebido. Procurei por toda parte, inclusive numa pilha de papéis na escrivaninha de meu irmão, para ver se encontrava o pedido original. Não tive nenhum êxito e de repente fiquei angustiada. Percebi que tinha de acalmar-me. Naquela noite estudei cuidadosamente a lição bíblica semanal do Livrete trimestral da Ciência Cristã, cujo tema era “O homem”. À medida que eu ponderava sobre as passagens da Bíblia contidas na lição, e sobre as declarações de Ciência e Saúde da Sra. Eddy, em relação à minha situação, sentia-me muito confortada.

No dia seguinte fui de novo aos papéis sobre a mesa de meu irmão. Dessa vez encontrei o pedido, mas continha somente uma lista de números. Percebi que meu irmão havia provavelmente posto de lado o pedido, com a intenção de averiguar o significado dos números, e depois esquecera completamente do caso.

Lembrei-me de que nosso cliente estrangeiro pertencia a uma firma cuja matriz ficava nos Estados Unidos da América, e telefonei a um dos diretores para perguntar o significado dos números. A pessoa com quem falei reconheceu que eram números de artigos e disse-me que eu conseguiria esses artigos numa certa companhia situada numa pequena cidade de outro estado. Depois disso, fiz tudo que pude para localizar essa companhia, mas debalde. De novo, naquela noite estudei cuidadosamente a lição.

Na manhã seguinte encontrei um telegrama à minha espera, de outro cliente, pedindo um artigo específico e mencionando uma firma na cidade de Nova Iorque onde poderia comprá-lo. Quando abri a lista telefônica de Nova Iorque (que tem uns dez centímetros de grossura) com a intenção de procurar o telefone dessa firma, justamente onde abri o volume, do lado esquerdo, ao alto, estava o nome e o número de telefone da outra companhia com a qual eu precisava falar. Telefonei imediatamente e soube que seu agente morava naquela pequena cidade que eu procurara antes, e se anunciava com seu próprio nome (o que explicava por que eu não conseguira localizar a companhia naquele lugar). A moça que atendeu o telefone lembrava-se de nós e disse que meu pai sempre havia comprado aqueles artigos. Dei entrada ao pedido.

Só quando cheguei em casa naquela noite percebi que havia testemunhado uma grandiosa prova da orientação da Mente divina. Fiquei maravilhada. Reconheci também que, ao estudar a lição, eu havia esquecido completamente de mim mesma. Até certo ponto, havia superado a crença de que o homem é mortal e vislumbrado algo de meu verdadeiro ser como o ser da criação de Deus. Por não desistir, havia compreendido que “para Deus tudo é possível” (Mateus 19:26).

Há alguns anos notei um crescimento, uma pequena protuberância, debaixo de um braço. No momento, achei que devia orar na Ciência para resolver a situação. Mas, como o problema não me incomodava exceto pelo fato de ser feio, negligenciei a necessidade de orar. Tempo mais tarde notei que a protuberância havia crescido. Entendi que tinha de orar! Eu ouvira anteriormente um testemunho de cura de uma situação semelhante e pensei que, se outra pessoa havia resolvido o problema por meio da Ciência, também eu podia resolvê-lo.

Comecei a ponderar a palavra “crescimento”. Assim, a noção de crescimento tornou-se para mim algo positivo, algo desejável, uma ampliação de nossos panoramas, de nosso progresso espiritual. Depois disso, cada vez que notava o problema debaixo do braço, pensava em crescimento nessa maneira mais espiritualizada. E cada vez que isso ocorria, não abandonava essas idéias até chegar a compreender o que era o verdadeiro crescimento. Foi como Jacó lutando em Peniel, pois Jacó não deixou o anjo ir embora enquanto este não o abençoou (ver Gênesis 32:24–30).

Um dia notei, com tremenda sensação de júbilo e admiração, que a protuberância havia desaparecido. Fiquei tomada de humildade, e de gratidão pela Ciência Cristã. Compreendi que, se a Ciência cura nesses “casos simples”, pode também curar grandes dificuldades.

Sou grata pelo trabalho dos bondosos e dedicados praticistas da Ciência Cristã que sempre se mostraram dispostos a prestar-me ajuda quando a pedi, e pela obra da Sra. Eddy, quem amou a verdade e a humanidade o suficiente para ser receptiva à revelação que Deus lhe fez da Ciência Cristã. Esta nos mostra como seguir os passos de Cristo Jesus.


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