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Minha mãe faleceu quando eu tinha apenas sete anos.

Da edição de outubro de 1985 dO Arauto da Ciência Cristã


Minha mãe faleceu quando eu tinha apenas sete anos. Não me era possível acreditar em um Deus que me privara da mãe a quem eu queria tanto, por isso parei de orar. Fui, porém, mandada a uma escola dominical protestante (embora eu não a levasse muito a sério).

Aos dez anos tomei conhecimento da Ciência Cristã e de um livro chamado Ciência e Saúde por Mary Baker Eddy. Com minha introdução à Ciência Cristã tive um vislumbre de Deus que entendi confortador, e então pedi a meu pai para deixar-me comprar um exemplar do livro Ciência e Saúde. Ele achou graça, mas deu-me o dinheiro com que comprei meu primeiro exemplar do livro-texto da Ciência Cristã. Após comprá-lo, li alguns poucos capítulos. Mas não entendi o livro e coloquei-o de lado.

Eu tinha dezessete anos quando encontrei por primeira vez uma Cientista Cristã. Alguém apontou-a para mim numa festa de aniversário. Não esperei por uma apresentação, mas cheguei-me a ela e pedi-lhe que me falasse em sua religião. Falou-me pouca coisa e convidou-me para ir à Escola Dominical.

No domingo, compareci à Escola Dominical da Ciência Cristã com minha nova amiga e, depois, fui com ela a sua casa. Lá a mãe dela mostrou-me como ler as lições bíblicas do Livrete trimestral da Ciência Cristã. Daquela data em diante freqüentei a Escola Dominical todas as semanas e, em seguida, ia aos cultos da igreja.

Poucos meses mais tarde fiquei seriamente queimada do sol depois que nadei, certo dia, no que foi constatado ser “espuma amarela” (pela presença de fósforo na água — algo considerado venenoso). Na manhã seguinte meu corpo estava muito inchado. Meu pai viu-me e mandou-me ir de volta para a cama, dizendo que chamaria um médico. Pedi-lhe que não o chamasse, assegurando-lhe que telefonaria a minha professora da Escola Dominical e que esta oraria por mim. De fato, fiz tal alvoroço que, por fim, ele consentiu em deixar-me telefonar à professora, dizendo: “Será melhor que você esteja muito bem amanhã cedo. Se não, chamarei o médico.”

Telefonei a minha professora da Escola Dominical. Ela concordou em ajudar-me e deu-me algumas referências da Bíblia e de Ciência e Saúde para estudar, o que fiz. Na manhã seguinte, meu pai ficou muito surpreso e contente por encontrar-me completamente bem — nenhum inchaço, nem bolhas, nem rigidez, nem mesmo qualquer vermelhidão. Foi a última vez que mencionou chamar um médico para mim.

Mais tarde tornei-me membro de uma filial da Igreja de Cristo, Cientista, e de A Igreja Mãe. Mas continuei a confiar, quase que inteira e completamente, em praticistas da Ciência Cristã quando eu tinha problemas, ainda mesmo depois de ter tido o grande privilégio da instrução em classe da Ciência Cristã.

Em certa época, parecia-me que surgia um problema atrás do outro em minha existência. Comecei a perceber-me mais e mais egoísta e voluntariosa. Amava somente os que me amavam e sentia grande indiferença por aqueles que não me amavam; acreditava que estava certa sobre quase tudo aquilo de que eu tinha opinião formada — não atentando para os preconceitos que se haviam desenvolvido no meu modo de pensar. Então, um mal muito doloroso manifestou-se e sofri muito.

Afinal, decidi que era tempo de orar a favor de mim mesma. A praticista que estava me ajudando concordou com minha decisão e retirou-se do caso. Daí em diante, realmente, comecei a estudar. Trabalhei com as notas que tomara durante a instrução em classe, estudei a Bíblia e li, por inteiro, Ciência e Saúde várias vezes. À medida que o fazia, tornava-me mais e mais interessada na verdade que estava se descortinando para mim. Certa manhã o telefone tocou e saltei para atendê-lo. Depois percebi que eu estava completamente bem. Isso ocorreu há mais de doze anos e a cura foi permanente.

Desde então houve muitas curas, inclusive uma de visão fraca. Essa vitória veio por ter eu obtido maior entendimento acerca de Deus como Aquele “que tudo vê” (ver Ciência e Saúde 587:6–9) e por estudar a definição de “olhos” no Glossário de Ciência e Saúde (ver 586:3–6). Agora leio sem óculos, e leio por várias horas, todos os dias.

Por mais de sessenta anos a Ciência Cristã atende às minhas necessidades. É amiga maravilhosa. Sou grata porque, no mundo todo e graças à Ciência Cristã, as pessoas estão aprendendo a apoiar-se na infinidade de Deus e recebem Suas bênçãos incessantes.


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