Existe um anseio, no fundo do coração, por algo mais consistente do que o brilho e o encanto que o mundo nos oferece. Provavelmente, a maioria de nós, em algum momento da vida, teve esse sentimento, talvez mesmo com certa freqüência. Contudo, será que soube identificar o que é esse anseio, e o que realmente lhe significaria ter tal anseio satisfeito?
Não seria que o que realmente desejamos é a santidade, a bondade pura e a exultação espiritual que provém de sentirmo-nos próximos a Deus? Em meio à experiência humana, onde meramente chegar às metas mais almejadas nem sempre traz consigo a satisfação esperada, e onde a existência está às vezes rodeada pelas mais tristes circunstâncias, permanece no íntimo de cada indivíduo uma espiritualidade fundamental, que não passará eternamente despercebida. E por mais que tenhamos sido iludidos (ou inundados) por sugestões e pelas supostas evidências de que a vida é material, limitada, fútil ou mortal, nosso sentido espiritual continua a persuadir-nos de que há algo maior que a existência mortal. Essa grandeza reside na santidade e na paz, o fruto de descobrir que nossa vida está em Deus, em unidade com o Espírito divino, aqui e agora. A beleza da santidade está à nossa disposição neste momento. Não precisa ser relegada à vida no além.
Uma vez reconhecido o anseio de nosso coração como realmente o anseio por estar próximos a Deus, demos um passo importante de avanço. Pois, como o diz Mary Baker Eddy em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Sabemos que o desejo de santidade é requisito para obter santidade ....” Ciência e Saúde, p. 11.
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