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Sou muito grata por ter sido educada num lar em que se praticava...

Da edição de abril de 1985 dO Arauto da Ciência Cristã


Sou muito grata por ter sido educada num lar em que se praticava a Ciência CristãChristian Science (kris´tiann sai´ennss), pois esta sempre foi, para mim, um modo de viver. Durante a infância e a adolescência tive muitas oportunidades de aplicá-la. Lembro-me de que uma das primeiras vezes em que orei de verdade para mim mesma, deu-se quando nasceram meus dentes permanentes. Eles vieram tremendamente tortos. Um dos dentes superiores nasceu tão para dentro que, quando eu sorria, não se podia vêlo. Única e exclusivamente por meio de oração, a posição dos dentes ficou corrigida.

Enquanto na escola do primeiro grau, eu tinha excesso de peso. Eu sabia que poderia fazer dieta ou confiar na oração para curar-me. Escolhi a oração. Compreendi que a obesidade é uma crença errônea que precisa ser curada e que somente fazer dieta não curaria a crença.

Como na época eu me cria muito longe de ser bela, minhas orações e meu estudo de Ciência Cristã visavam compreender o que é beleza. Mary Baker Eddy diz em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras (pp. 247–248): “A receita para a beleza é ter menos ilusão e mais Alma, afastar-se da crença de que haja dor ou prazer no corpo e refugiar-se na calma imutável e na gloriosa liberdade da harmonia espiritual.” Essa afirmação foi meu guia. Compreendi que a matéria, a existência mortal, é uma ilusão, e que a verdadeira beleza vem da Alma, Deus. À medida que me conscientizava de que a Alma me governa, confiava em que eu expressava naturalmente beleza, harmonia e alegria, qualidades que provêm da Alma.

Jejuei, mentalmente. Meu jejum era o de absorver mais da bondade de Deus, todos os dias, e de me abster mais persistentemente da raiva, da vaidade, da depressão, da frustração, e assim por diante.

O resultado de meu estudo e de minha oração foi melhor do que eu antecipara. Embora perdesse uns vinte quilos, mais importante foi que perdi, nesse ínterim, a imposição de me sentir constrangida e imperfeita. Obtive um conceito inteiramente novo acerca do homem como idéia de Deus. O peso deixou de ser problema desde que obtive tal cura.

Estas e outras curas levaram-me a compreender que “para Deus tudo é possível” (Mateus 19:26). E, como mãe, continuo a confiar nos cuidados de Deus.

Quando nosso filho mais velho estava para nascer, descobrimos que se encontrava na posição invertida. A parteira licenciada que estava encarregada do parto, disse ser incapaz de cuidar deste sem a ajuda de um médico. Meu marido e eu oramos e, em seguida, encontramos um médico disposto a vigiar o parto em seu consultório. O parto ocorreu em segurança e foi harmonioso. Tanto a criança como eu estávamos muito bem e, uma hora após, voltamos para casa.

O médico disse-me que todos os meus filhos nasceriam nessa posição invertida. Imediatamente, neguei a possibilidade de desarmonia no futuro. De fato, sempre que me lembrava da previsão médica, eu orava. Minhas orações incluíam, muitas vezes, esta afirmação de Ciência e Saúde (pp. 470–471): “As relações entre Deus e o homem, o Princípio divino e a idéia divina, são indestrutíveis na Ciência; e a Ciência não concebe um desgarrar-se da harmonia, nem um retornar à harmonia, mas sustenta que a ordem divina ou lei espiritual, na qual Deus e tudo o que Ele cria são perfeitos e eternos, permaneceu inalterada em sua história eterna.” Gradativamente discerni que o homem nunca está fora do reino de Deus. A harmonia, porque provém de Deus, é suprema. Portanto, minha vida tinha de expressar naturalmente a bondade de Deus.

Tivemos mais dois filhos que nasceram em casa com a ajuda dessa mesma parteira. Ambos os partos foram normais, seguros e jubilosos. Em cada parto, depois de uma hora eu já estava de pé e era capaz de ficar na companhia de minha família. Sou grata pelas orações firmes da praticista da Ciência Cristã que trabalhou conosco, durante cada uma das gestações.

Nosso segundo filho, quando tinha cerca de um ano, esteve seriamente enfermo por um período de vários dias. Eu estava com muito medo. Telefonamos a um professor de Ciência Cristã, pedindo-lhe ajuda. Ele nos assegurou que não era justo que a criança sofresse. Depois que falamos com ele, sentimo-nos menos temerosos e mais confiantes de que a criança seria curada pela oração.

Algumas afirmações da verdade ajudaram a operar a transformação em meus próprios pensamentos. Da “exposição científica do ser” em Ciência e Saúde (p. 468), ocorreu-me esta frase: “Não há vida, verdade, inteligência, nem substância na matéria.” Raciocinei que a vida não estava realmente na matéria. A matéria nunca poderia dizer-me nada acerca da natureza espiritual de nosso filho como o filho de Deus, filho que expressa a vida, a verdade, a inteligência, a substância de Deus. Já não tinha medo do quadro material que se me apresentava. Percebi claramente que o Pai-Mãe Deus dessa criança a amava, alimentava e sustentava, e que o amor de Deus nunca incluía a doença.

Com tal pensamento, lembrei-me de algo que havia ouvido numa conferência da Ciência Cristã. O conferencista dissera que, se estamos com medo, é porque estamos incertos quanto ao que vai acontecer no futuro. A solução para essa incerteza está em confiar em Deus, que é o bem imutável, o Amor imorredouro e a Vida duradoura. Ao confiar em Deus, o bem, eu sabia que o resultado só podia ser bom. Nosso filho era verdadeiramente o filho perfeito de Deus naquele exato momento, e sua vida consistia apenas de perfeição contínua.

Libertar-me do medo e confiar completamente em Deus marcaram o ponto decisivo. No mesmo dia em que me senti livre, o menino comeu, engatinhou e, rapidamente, voltou ao seu estado normal. Ficou completamente curado. Por essa e por todas as curas que nossa família tem tido, estou muito grata.

Também fico muito grata pela Escola Dominical da Ciência Cristã, bem como por ser membro de uma filial da igreja e pelo Curso Primário de Ciência Cristã. Cada qual fortaleceu minha confiança no poder de Deus para curar, restaurar e regenerar.


Tal como minha esposa, também eu fui educado como Cientista Cristão, e minha família confiava em Deus para a cura. A cura de nosso filho, relatada no testemunho de minha mulher, tornou-me mais grato pela confiança que meus pais tiveram na oração para curar, e tal cura certamente fortaleceu minha confiança em Deus.

Quando a situação com nosso filho parecia muito séria, comecei a pensar profundamente no que precisava ser feito para manter em vida a criança. Meu amor pela criança e minha determinação de que ela vivesse, levaram-me a reexaminar minha posição, a de confiar na oração para fins de cura. Quando a situação com a criança não apresentava melhoras, perguntei-me: “Será que estamos fazendo o melhor que podemos pelo nosso filho? Será que devemos continuar confiando exclusivamente na Ciência Cristã para curá-lo, ou será que existe um ponto em que será melhor buscar ajuda médica?” O que me importava é que meu filho vivesse. Tinha de ter certeza, em meu coração, de que estávamos dando ao nosso filho absolutamente o melhor cuidado.

Minha resposta veio rápida, quando li uma afirmação de Ciência e Saúde. As palavras da Sra. Eddy se destacaram, onde escreve (p. 410): “Quanto mais difícil parecer a condição material a ser vencida pelo Espírito, tanto mais forte deverá ser nossa fé e tanto mais puro nosso amor.” Parecia que a Sra. Eddy havia estado exatamente na situação em que eu me encontrava e me dava a orientação exata. Compreendi que confiar em Deus para a cura era o curso de ação mais inteligente, racional e seguro. E compreendi que o que faltava para concretizarse a cura eram maior fé e amor mais puro.

Sempre serei grato por aquela cura e pelo que dela aprendi sobre confiar no poder de Deus para curar.

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