Transbordo de gratidão pela Ciência Cristã, porque, se não fosse por esta maravilhosa verdade, provavelmente eu não estaria aqui hoje.
Interessei-me pela Ciência Cristã quando adolescente, não por precisar de cura, mas, principalmente, por curiosidade. Eu havia trabalhado em casa de duas famílias Cientistas Cristãs que eram tão bondosas e felizes que decidi investigar sua religião.
Nunca me esquecerei da primeira vez em que assisti a um culto dominical numa filial da Igreja de Cristo, Cientista. Não compreendi muito do que ouvi, mas senti a alegria e o afeto que permeavam tudo. Também fiquei muito impressionado com a inscrição bíblica acima do púlpito, que dizia: “DEUS É AMOR” (ver 1 João 4:8). Notei que não dizia: “DEUS É AMOROSO”, mas, “DEUS É AMOR” — o próprio Amor. Após minha segunda visita, registrei-me na Escola Dominical e freqüentei-a por quatro anos, até completar vinte anos.
Alguns meses depois de visitar a igreja pela segunda vez, no início do semestre escolar, fiquei muito doente. Minha mãe, que não era Cientista Cristã, chamou um médico e este diagnosticou febre tifóide e tratou-me por três meses. Durante aquele período eu delirava, e meu peso baixou de cerca de setenta para uns quarenta quilos.
Finalmente, o médico deu por perdido meu caso, informando minha mãe de que eu não viveria mais de um dia e pouco, e que ela deveria preparar-se para isso. Àquela altura, minha mãe lembrou-se de meu interesse na Ciência Cristã e chamou um praticista da Ciência Cristã para que me ajudasse pela oração.
Em três dias eu me levantei, embora ainda um pouco fraco. Mas, após outros três dias, voltei à escola, completamente curado e profundamente inspirado. Ouvia os pássaros cantando, como nunca os ouvira antes; absorvia a beleza à minha volta. Estava muito grato a Deus pela Ciência Cristã e pela ajuda do praticista.
Naquela época, os exames semestrais estavam começando e fui informado pela escola de que eu não só não poderia prestá-los porque faltara às aulas durante todo o semestre, mas que teria de repetir o semestre. Informei disso o praticista, o qual respondeu que a cura não poderia ser parcial; que, pela oração, veríamos a vitória completa. Lembrou-me também de que a Mente divina é a fonte de toda inteligência. Logo a seguir, deram-me permissão de prestar os exames. Mais tarde, fiquei sabendo que havia passado em todos eles.
Isso se deu há cerca de cinqüenta anos e, desde então, a Ciência Cristã foi meu único médico. Tive muitas curas maravilhosas e exemplos de proteção durante todo o tempo.
Algumas dessas curas foram instantâneas; outras, quando eu tinha de aprender lições mais profundas, levaram mais tempo. Uma cura bastante recente cai nessa última categoria. À certa altura, notei sintomas do que parecia ser câncer da pele. De imediato vi que essa manifestação da mente mortal não podia restringir meu progresso espiritual a menos que eu a aceitasse como real. Sabia que a mente mortal não tem capacidade de atrair, atacar, vincular ou agir, porque falta-lhe substância ou realidade.
O livro de Jó conta-nos que, se recorrermos a Deus e abandonarmos todo mal, “então levantarás o teu rosto sem mácula, estarás seguro, e não temerás” (11:15).
Certo dia, por fim, após cerca de um ano de muito estudo e oração, ao estudar a lição bíblica (apresentada no Livrete trimestral da Ciência Cristã), fiquei impressionado com a importância que Cristo Jesus dava à pureza, quando curou o leproso. Jesus disse (Mateus 8:3): “... fica limpo!” Lembrei-me também de que pureza e obediência haviam sido prerequisitos para a cura de Naamã (ver 2 Reis, cap. 5).
Recordei, então, esta mensagem de cura, dada pela Sra. Eddy (The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 262): “Deus cria o homem perfeito e eterno à Sua própria imagem. Portanto, o homem é a imagem, a idéia, ou a semelhança da perfeição — um ideal que não pode decair de sua unidade intrínseca com o Amor divino, de sua pureza sem mácula e perfeição original.” Ative-me à idéia da “pureza sem mácula e perfeição original” do homem. Então procurei num dicionário a definição de “curar” Webster dá a seguinte: “Restaurar à pureza ou integridade originais.” Em pouco tempo, todo sinal de doença desapareceu completamente. É com gratidão que afirmo não me ter sentido deprimido nem desanimado durante todo aquele tempo.
Devo muito à Ciência Cristã. Servir numa filial da Igreja de Cristo, Cientista, ajudou-me muito, de inúmeras maneiras. A instrução em classe primária da Ciência Cristã e as reuniões anuais da associação de alunos ensinaram-me a utilizar as verdades da Ciência Cristã de forma sistemática ao enfrentar desafios diários.
Como posso ser suficientemente grato a Deus por Cristo Jesus, o Mestre do cristianismo, e por Mary Baker Eddy, nossa inspirada Líder?
Hamilton, Montana, E.U.A.
 
    
