A Assembléia Anual de A Igreja Mãe, A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, em Boston, Massachusetts, E.U.A., foi realizada em Boston na segunda-feira, dia 2 de junho de 1986. O tema da assembléia foi: “Cumprir com nossa missão de cura-pelo-Cristo”. Damos a seguir um relato resumido da assembléia.
A assembléia foi iniciada com o hino n° 208 do Hinário da Ciência Cristã. O Presidente que então encerrava seu mandato, Robert H. Mitchell, leu trechos da Bíblia e de obras de Mary Baker Eddy. O Sr. Mitchell anunciou o nome dos novos dignitários de A Igreja Mãe: Secretária: Virginia Sydness Harris, de Birmingham, Michigan; Tesoureiro: Donald C. Bowersock, de Boston, Massachusetts; Primeiro Leitor: Timothy A. MacDonald, de Alexandria, Virgínia; Segunda Leitora: Marianne Bauer, de Francforte-sobre-o-Meno, República Federal da Alemanha; Presidente: Jean K. Weida, de Boston, Massachusetts.
Comentários da Presidente nomeada,
Venham comigo, por um momento, a uma Assembléia Anual anterior. Estamos em junho de 1905 e os membros de A Igreja Mãe prepararam uma saudação especial para nossa Líder, a Sra. Eddy. Eles se regozijam com o fato de a construção da Extensão de A Igreja Mãe estar progredindo. Em 1905, as paredes deste prédio em que estamos reunidos hoje, estavam sendo levantadas e, como foi dito, “não apenas em fé, mas também para a vista”.
Os membros, em sua mensagem, falaram ainda de uma outra dimensão para esse regozijo, pois “este templo, que representa a adoração do Espírito, permanentemente acompanhado da cura-pelo-Cristo, está sendo construído em nossa época....” Citado em The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 23, de autoria da Sra. Eddy.
A missão era clara, para A Igreja Mãe, para suas filiais e para nós como indivíduos. A missão de 1905 e a missão de 1986 permanecem a mesma: a cura cristã, abarcando toda a humanidade.
O mundo clama por respostas, por nova luz. Problemas raciais fome, terrorismo, medo alienação, disputas familiares, novas doenças bem como doenças antigas, todos clamam por cura. Comprometamonos juntos a demonstrar a profundidade de nosso amor sem medida, como a Sra. Eddy o fez ao seguir Cristo Jesus, e ofereçamos a toda a humanidade a boa nova de que o reino de Deus está próximo. Que cada um de nós faça lealmente sua parte para avançar a Causa da Ciência CristãChristian Science (kris’tiann sai’ennss) e provar que esta querida Igreja, “permanentemente acompanhada da cura-pelo-Cristo”, continua sendo levantada em nossa época.
A cura-pelo-Cristo: o papel de nossa Líder
Uma conversa em vídeo-teipe com O Conselho de Diretores da Ciência Cristã na sala do Conselho
Não se pode falar de nossa Líder sem referir-nos a este livro, a Bíblia Sagrada. Cristo Jesus dá vários exemplos que apontam para aquilo que nossa Líder viria subseqüentemente a descobrir. Por exemplo, aqui no Evangelho de Lucas, o Mestre diz: “Qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la? E, tendo-a achado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido.” Lucas 15:8, 9.
“Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido.” A Sra. Eddy não só achou o elemento de cura que se havia perdido, mas chamou seus vizinhos para partilhá-lo com eles. Chamou toda a humanidade para que se regozijasse com ela.
Esses elos proféticos se repetem por toda a Bíblia, inclusive a profecia de que haveria um livro, e é claro, como sabemos, o livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras da Sra. Eddy é o cumprimento daquela profecia. Nesse livro encontramos a revelação daquele elemento de cura-pelo-Cristo. Acho que a função de nossa Líder está estabelecida ali, e cabe a nós compreendê-la melhor, estudar as Escrituras, estudar seus escritos, seu Ciência e Saúde, para que procuremos e encontremos e curemos.
Falando na Sra. Eddy, a qual sempre recorria à Bíblia, lembramo-nos dos Salmos: “...para que se conheça na terra o teu caminho; em todas as nações, a tua salvação” Salmos 67:2.. Como é que essa salvação será conhecida se não a publicarmos? E vejam os periódicos: a Sra. Eddy não começou com o Christian Science Monitor; ela começou com o Christian Science Journal, o Christian Science Sentinel, O Arauto da Ciência Cristã. Neles, ela nos guia ao ponto de poder aplicar, na prática, o que aprendemos no livro-texto. Neles encontramos novos e revigorantes artigos sobre cura cristã, cura científica. Daí, com o Monitor, temos a oportunidade de verificar como estamos aplicando essa verdade em escala mundial. É como os dois grandes mandamentos: amar a Deus e amar o próximo como a nós mesmos. Ora, o que é cientificamente correto acerca de nós, tem de ser cientificamente correto acerca de nosso próximo.
A Sra. Eddy acreditava muito na comunicação oral, porque, ao estabelecer o Conselho de Conferências da Ciência Cristã, ela disse que as conferências em público eram necessárias para partilhar as boas novas de que a cura cristã existe, que nós a encontramos. Aquilo que se havia perdido foi encontrado e essa mensagem convida cada ouvinte a volver-se aos livros, a achar esses livros, ler os periódicos e, por meio de auto-instrução ou instrução em classe, tornar-se um sanador.
Essas coisas foram estabelecidas no Manual de A Igreja Mãe, da Sra. Eddy. E o que dizer do que fazemos hoje em dia? Como a teleconferência “Viver para toda a humanidade”, ou o video-teipe que estamos fazendo agora?
Sr. Thorneloe: Quer dizer, como é que isso se relaciona com a visão de nossa Líder?
Sra. Jenks: Não só se relaciona, mas é o cumprimento contínuo da missão sob a liderança da Sra. Eddy. Quando tivemos aquela teleconferência, há dois anos, “Viver para toda a humanidade”, quando oramos juntos em silêncio e depois em voz alta, no mundo todo, sei que todos sentimos que algo aconteceu. Lembrei-me da mensagem da Sra. Eddy às igrejas de Chicago. Algo estava causando uma agitação naquele lugar. Ela lhes escreveu o seguinte: “Uma grande sanidade mental, algo poderoso sepultado na profundeza do invisível, causou uma ressurreição entre vós e desabrochou em amor vivo.” Acho que quem pensa na reunião de 8 de dezembro de 1984, sente que houve um desabrochar em amor vivo, algo vital. A Sra. Eddy também perguntou ao pessoal de Chicago, o que causara esse desabrochar. E disse: “Foi a unidade, o elo de perfeição, a expansão múltipla que abraçará o mundo. ...” The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 164. Ela ainda continua, mas o que importa aqui é que ela salienta ser nossa missão abarcar a humanidade. É por isso que digo que sua liderança continua em evidência.
Sr. Thorneloe: Em plena evidência. A missão da Igreja não se alterou. A Sra. Eddy claramente liga essa missão mais ampla — de curar e salvar o mundo do pecado e da morte — com o cristianismo primitivo, com a eficácia curativa de sua Igreja.
Hoje, no decorrer da Assembléia Anual, falaremos sobre três questões: Qual o papel de A Igreja Mãe no cumprimento dessa missão? Das igrejas filiais? E do indivíduo, o que os senhores têm de fazer, o que eu tenho de fazer? De certo modo, a resposta está na frase de Ciência e Saúde, lida por Robert Mitchell: “Jesus estabeleceu sua igreja e manteve sua missão sobre o fundamento espiritual da cura-pelo-Cristo.” Ciência e Saúde, p. 136. Esse é o fundamento, essa é a base. E os senhores e eu podemos construir sobre ela.
Relatórios de progresso no cumprimento de nossa missão, provenientes de igrejas do mundo inteiro
Jean K. Weida: Este ano, os relatórios serão apresentados informalmente, em mesa-redonda, e para tanto gostaria de chamar Michael Thorneloe, Presidente do Conselho de Diretores da Ciência Cristã; Virginia Harris, nossa secretária; Donald Bowersock, nosso tesoureiro; e Nathan Talbot, gerente dos Delegados de Divulgação.
Michael B. Thorneloe: Bem, todos nós ouvimos as três questões a serem consideradas esta tarde, por isso vamos à primeira: Qual é a função de A Igreja Mãe no cumprimento de nossa missão da cura-pelo-Cristo?
Há tantas evidências de A Igreja Mãe estar cumprindo sua missão de cura-pelo-Cristo. Mas como disse o Conselho de Diretores, tudo começa com cada um de nós. E na Secretaria ficamos sabendo de curas por meio de pessoas, igrejas filiais, praticistas e enfermeiros da Ciência Cristã em todo o mundo. Nos últimos dois anos, temos realizado seminários para praticistas em inúmeros países. E vamos continuar por mais um ano. É nosso objetivo convidar todos os praticistas registrados no Journal para assistir a uma dessas sessões que duram um dia. Há também sessões realizadas à noite, para aqueles que estão acalentando, em seus corações e em seu pensamento, a idéia de entrarem na prática, mas que ainda não estão prontos para se registrarem no Journal.
Sra. Weida: Encorajamos as pessoas que assistem às sessões da noite, a se considerarem praticistas, porque a Sra. Eddy anima a todos a praticarem a Ciência Cristã. Recebemos notícias duma senhora que veio a uma das sessões de noite, para aqueles que estão acalentando a idéia da prática. Viajou mil e duzentos quilômetros para ir à reunião e mais outro tanto para voltar. Depois disso, dedicou-se à prática. Registrou-se no Journal e, há cerca dum mês, viajou mais de três mil e oitocentos quilômetros para assistir ao nosso seminário diurno, para as pessoas já registradas no Journal. Ela disse que isso fez maravilhas pela sua prática. A dedicação que presenciamos é simplesmente maravilhosa.
Você fala sobre o modo como vocês fortalecem os praticistas e acho que todos nós apreciamos muito isso. Lembra-me a pessoa que adora seu jardim e o cultiva, plantando e cuidando das sementes. Mas, há outro aspecto: os jardins às vezes têm problemas. Há insetos e animais daninhos. Temos de proteger esses jardins.
Isso, para mim, é trabalho dos Delegados de Divulgação. É uma atividade protetora.
Por exemplo, às vezes se aprovam leis cujo efeito é o de limitar a prática da cura espiritual. Às vezes isso é intencional, às vezes, não. Há ocasiões em que os jornais e revistas publicam coisas inexatas e enganam as pessoas quanto à natureza da cura espiritual. Li, não faz muito tempo, um artigo num jornal, alegando que Mary Baker Eddy não era afinal a Descobridora da Ciência Cristã. Também ouvi um pastor dizer num sermão que a Sra. Eddy não era realmente quem descobrira a Ciência Cristã. Deve haver uma maneira delicada e natural de guiar o pensamento humano, ajudando-o a reconhecer que essa é a mulher que recebeu a revelação. Essa ação corretiva cristã é nosso trabalho. Eu diria que a função dos Delegados é o trabalho de cura que, por sua vez, protege o trabalho de cura.
Sr. Thorneloe: Como é que a função de Tesoureiro se encaixa nisso?
Enquanto o Sr. Talbot e a Sra. Harris estavam falando, fiquei pensando no quanto apreciamos todas as contribuições que os membros de nossa Igreja fazem, pois foram essas contribuições que possibilitaram os seminários. Esses seminários são um presente de A Igreja Mãe às filiais e são possíveis apenas graças às contribuições dos membros.
Gostaria de contar uma experiência que tivemos no Gabinete do Tesoureiro, logo ao fim da reunião para as organizações universitárias, realizada aqui em agosto de 1985. Um jovem que viera da Europa, entrou no escritório, cheio de gratidão, e disse que sua igreja filial o mandara à reunião e levantara os fundos para que ele viesse e que sobrara algum dinheiro. Em gratidão, ele queria deixá-lo com o Tesoureiro para que fosse usado da maneira que achássemos mais apropriada.
Começou, então, literalmente a esvaziar os bolsos e cerca de duzentos dólares caíram na mesa. Que maravilhosa expressão de gratidão, e tão espontânea!
Sr. Thorneloe: Vejamos agora a segunda questão, isto é, como as igrejas filiais cumprem a missão de cura-pelo-Cristo.
Sra. Harris: Em consonância com o estabelecido por nossa Líder para a apresentação de relatórios das filiais durante a Assembléia Anual, assistiremos agora a um vídeo de alguns dos muitos relatórios das igrejas que nos foram enviados, repletos de curas nas respectivas comunidades e de crescimento para as igrejas filiais.
Vídeo
[No vídeo os membros da igreja filial de Backnang, República Federal da Alemanha, descrevem como encontraram um novo edifício, quando não puderam mais usar o prédio em que se reuniam. Os membros de Oitava Igreja de Cristo, Cientista, em Houston, Texas, explicaram os passos dados para encontrarem um novo local para a Sala de Leitura. Vimos os esforços da igreja filial de Hong Kong para alcançar a comunidade de língua chinesa e com ela trabalhar. E os membros de Primeira Igreja de Cristo, Cientista, de Sheffield, Inglaterra, relatam como construíram um novo edifício, quando seu prédio de sessenta e cinco anos foi considerado estruturalmente inseguro.]
Sr. Bowersock: É interessante notar como, nesse ano que passou, as igrejas filiais apoiaram A Igreja Mãe de modo muito especial. Tem havido muita necessidade de prover ajuda em áreas como a Etiópia, o México, algumas regiões da Ásia e dos Estados Unidos da América. A Igreja Mãe dispõe dum Fundo de Assistência para essas situações. Não se destina a Cientistas Cristãos, mas às zonas afetadas em geral. Também temos um programa para auxiliar filiais e Cientistas Cristãos dessas áreas, quando preciso. Em todas essas áreas do mundo este ano, não tivemos de ajudar as igrejas filiais nenhuma vez e, cremos, isso é um tributo ao trabalho metafísico que nossas filiais estão realizando em toda parte.
Mas enviamos auxílio às zonas afetadas. E, durante esse período, as filiais nos mandavam perguntar: “De que modo podemos contribuir?” Respondíamos: “Vocês podem doar para tais e tais organizações ou podem enviar a doação a A Igreja Mãe e nós a acrescentaremos àquilo que vamos mandar.” A maioria resolveu mandar-nos seus donativos e, ao fim do ano, pudemos enviar o triplo da quantia originalmente planejada. Ficamos muito gratos por isso, porque mostra a preocupação e o interesse das filiais pela humanidade.
Sr. Thorneloe: De fato, e mostra também uma linda noção de trabalho unido. É óbvio que as igrejas filiais são constituídas pelos membros individuais. Por isso consideremos a terceira questão.
Sra. Harris: Estamos cientes da atividade sanadora que está ocorrendo numa base individual, por intermédio das reuniões de testemunhos e dos periódicos. Relatos de cura acompanham cada pedido de registro de praticistas no Journal. Às vezes, ao se candidatarem à filiação em A Igreja Mãe, as pessoas enviam relatos de cura. Solicitamos também relatos de indivíduos, assim como das filiais. E, outra vez, recebemos centenas de respostas além do que podemos apresentar esta tarde. Gostaria, porém, de citar algumas das curas relatadas: duma lesão paralisante na espinha, de câncer no seio, dum tumor num pé, do vício de beber e de fumar, de doença dos rins, de gangrena, de apendicite, de insolação, de tuberculose. Essas curas, mais os testemunhos dados nas reuniões de quartas-feiras à noite e os de nossos periódicos no ano que passou, sem dúvida mostram uma poderosa dedicação à cura em todo o mundo. Vejamos, agora, um vídeo com relatos de algumas dessas curas.
Vídeo
[Bonnie e Stuart Loan contaram como oraram quando o médico obstetra lhes disse que, devido a um estado tóxico, o bebê que estavam esperando corria perigo e talvez não fosse normal e, ainda, que a Sra. Loan teria problemas durante o parto. O filho Bert, que se forma este ano na faculdade, descreveu o quanto lhe valeu a posição espiritual de seus pais, durante seus anos de crescimento.
Denise Shane contou como venceu o desejo de suicidar-se, relatou a cura de graves e debilitantes reações à comida e como obteve de novo propósito e direção na vida, quando antes ela “literalmente não tinha nada”.
Gloria Christena, uma praticista da Ciência Cristã, relembrou como, após um acidente de carro, foi curada de uma fratura no pescoço, de múltiplos ferimentos na cabeça e dos efeitos de uma vértebra que havia sido esmagada.
A última cura veio das Filipinas, onde Napoleón Tanga, tendo sido tomado por outra pessoa, recebeu dum soldado filipino um tiro no rosto, à queima-roupa. Ele e seus irmãos, Bienvenido e Herminiano, contam como oraram e o quanto essa cura representou para sua igreja e sua comunidade.]
Sra. Weida: Chamaremos agora o Gerente da Sociedade Editora da Ciência Cristã. John Hoagland, por favor.
Sr. Thorneloe: Na Assembléia Anual do ano passado, John, você relatou um aumento no número de assinaturas do Christian Science Monitor.
Acho que o que dissemos há um ano, na Assembléia Anual, foi que, após vários anos de lento e contínuo declínio na circulação de nosso jornal diário, tivemos dois anos de crescimento indubitável, uma inversão daquele declínio e o início de crescimento constante.
Sr. Thorneloe: Coincidindo com o crescimento do Monitor, você nos falou da programação de rádio que estava começando então, ou havia começado.
Sr. Hoagland: Nesse ano que passou, nosso programa semanal de rádio deu vários passos interessantes de progresso. A Rede das Forças Americanas ficou tão impressionada com o programa que, atualmente, o irradia para as forças armadas americanas em todo o mundo. E, é claro, essa Rede das Forças Americanas tem uma audiência internacional. A Rádio Luxemburgo, na Europa, ampliou sua cobertura, não só para a Europa, numa adaptação do programa, mas também em ondas curtas para o Oriente Médio. Como vêem, houve progresso muito rápido.
Sr. Thorneloe: E o que nos diz das ondas curtas em geral, para o nosso movimento?
Sr. Hoagland: O plano básico é construir três transmissores de ondas curtas muito potentes, em diferentes partes dos Estados Unidos e no exterior, a fim de ter alcance mundial e estar no ar várias horas por dia, transmitindo notícias do Christian Science Monitor, e artigos religiosos do Arauto da Ciência Cristã, do Journal e do Sentinel, além de conferências da Ciência Cristã em diversos idiomas. Estamos num ponto agora, em que vemos a coisa tomando forma. Temos um curto vídeo que esclarecerá o que está ocorrendo no primeiro local, uma cidadezinha chamada Scott's Corners, no Estado do Maine.
Vídeo
[O Sr. Hoagland explicou que as transmissões do Maine atingirão a Europa, o Oriente Médio e a África. Indicou que estão em andamento negociações para a compra duma estação em Saipan, nas Ilhas Marianas, e que isso possibilitará transmissões em ondas curtas para o Pacífico, do Japão à Austrália. Em cerca de dois anos, transmissões em espanhol e português, duma estação no Texas, atingirão toda a América Latina.]
Nesse ponto, a congregação uniu-se em oração silenciosa, repetindo a seguir, a Oração do Senhor.
A congregação cantou o hino n° 5.
Relatório da Sociedade Editora da Ciência Cristã
, Redatora do Christian Science Monitor
, Diretor dos programas de televisão
, Diretor de Publicação
, Diretor dos programas de rádio
, Jr., Redator do Christian Science Journal, do Christian Science Sentinel e do Arauto da Ciência Cristã.
Michael B. Thorneloe, Presidente do Conselho de Diretores da Ciência Cristã
Jean K. Weida, Presidente de A Igreja Mãe.
Sr. Thorneloe: Bem, tomando como base o que ouvimos até agora, exploremos um pouco mais como é que a publicação se relaciona com o cumprimento de nossa missão de cura.
Sr. Nenneman: Katherine, vocês recebem cartas de pessoas, dizendo que o Monitor é de fato útil em suas vidas?
Sra. Fanning: Sim! Recebemos muitas cartas de nossos leitores e ficamos agradecidos por isso. Gostaria de ler uma carta, recebida recentemente, que agradece por um artigo que teve efeito sanador. Não se trata de um artigo religioso, mas sim editorial.
Uma senhora escreveu que seu filho adolescente fugira de casa e lhe telefonara, dizendo que pretendia suicidar-se. A mãe lembrou-se de que o editorial do Monitor naquele dia intitulava-se: “Como ajudar os adolescentes a escolherem a vida.” Veio-lhe a idéia de ler para seu filho, ao telefone, uma parte do editorial que se dirigia diretamente aos adolescentes. Isso levou seu filho a voltar para casa e assim se rompeu o mesmerismo. Permitam-me ler-lhes uma frase dessa carta. Diz o seguinte: “O mundo precisa da análise sem distorções do Monitor, e fico muito grata pelos senhores terem posto palavras na minha boca.”
Sr. Nenneman: Além do estudo da lição-sermão, acho que nada é mais importante para os membros reunidos aqui, do que o que obtêm do Journal, do Sentinel e do Arauto. Mas fico a pensar: quando você, Skip, e seus colegas redigem esses periódicos, vocês pensam em nós os membros, aguardando a chegada deles em casa? Ou vocês pensam naqueles que ainda não são Cientistas Cristãos?
Sr. Phinney: Bem, espero que esteja ficando cada vez mais claro que pensamos em ambos. A Sra. Eddy pensava em ambos e por isso pensamos assim também. É interessante, quando olhamos para trás, procurando ver o que a Sra. Eddy esperava dos periódicos religiosos que fundou, notamos duas coisas básicas. Em primeiro lugar, ela obviamente esperava que os periódicos religiosos continuassem a semear a Ciência do cristianismo. Afinal, foi a isso que dedicou sua vida, a descobrir a Ciência e fundar o movimento. Assim, essa descoberta que abalava e alterava o mundo, deveria continuar a aparecer através desses periódicos religiosos. Mas, em segundo lugar, é interessante notar que ela aparentemente esperava, e orava, para que os periódicos religiosos alcançassem além das paredes da igreja. Algumas de suas cartas aos Redatores indicam isso. Estava tão certa de que o fermento da Ciência estava em ação no mundo — preparando o pensamento para receber a Ciência do cristianismo — que ela mesma sabia que surgiriam novos leitores ao longo do caminho. E que, na medida em que os Cientistas Cristãos aprendessem a partilhar a Ciência Cristã de coração — sem pregar — os que tivessem corações responderiam. E é isso o que estamos começando a ver. É realmente estimulante.
Sr. Nenneman: Quem são os colaboradores dos periódicos?
Sr. Phinney: Gostamos de dizer que os periódicos são publicados em Boston, mas que são escritos pelo mundo a fora. E de fato são. Apenas uma percentagem pequena do conteúdo é escrita em Boston. Os periódicos são abastecidos pelas demonstrações individuais e pelas curas na vida dos Cientistas Cristãos. É esse o combustível que alimenta nosso vôo.
Cumprir nossa missão: uma exigência permanente
Michael B. Thorneloe: Creio que o que mais me chamou a atenção nessas duas palestras que ouvimos, é como cada elemento da Igreja de nossa Líder se combina em harmonia com os demais, mostrando-nos como seguir adiante para cumprir nossa missão individual de cura. Isso me mostrou como tenho que, cada vez mais, orar para apoiar essas idéias na medida em que amadurecem e como tenho que orar e dedicar bastante de meu tempo ao ministério de cura da Ciência Cristã. Como posso fazê-lo? Como podemos todos nós fazê-lo? Cristo Jesus, bem como nossa Líder, Mary Baker Eddy, nos mostram como fazê-lo.
Vejamos, primeiro, o exemplo de Jesus. Ele curava pela oração.
Os Evangelhos com freqüência nos contam que Jesus era movido por compaixão. Não haveria aí uma combinação desse caráter cristão, desse carinho, dessa compaixão, com a Ciência, com a visão espiritual, com a realidade?
O Mestre ensinou-nos a orar. Não deixou fórmulas. Suas ações mostraram que não existe fórmula na aplicação do tratamento pela Ciência Cristã. O Mestre disse: “Portanto, vós orareis assim.” Mateus 6:9. E deu-nos esta oração que une todas as igrejas cristãs, em todo o mundo, a Oração do Senhor. Não era uma fórmula, mas ele nos deu um padrão para nosso ministério de cura.
Os primeiros quatro versos dessa oração tratam da natureza de Deus: Seu nome, Seu reino, Sua vontade. Mostram a relação do homem com Deus, revelando que Deus é nosso Pai, ou o Pai nosso — palavras que figuram no começo da Oração do Senhor. Sobre essa base, isto é, a compreensão do que Deus é, todas as necessidades humanas são atendidas e toda tentação de crer no mal é subjugada. Jesus nos diz para irmos e fazermos a mesma coisa.
Os senhores sabem como orar. Os senhores sabem como curar. Não caiam na tentação de crer que não sabem. O Mestre nos mostrou como fazê-lo, e a Sra. Eddy construiu sobre o exemplo do Mestre. Na verdade, nossa Líder exigia curas. Ela diz em Ciência e Saúde: “O negar a possibilidade da cura cristã rouba ao cristianismo justamente aquele elemento que lhe deu força divina e êxito assombroso e sem igual no primeiro século.” Ciência e Saúde, p. 134.
Na primeira parte desta reunião, gravada na sala do Conselho, os senhores viram como discorremos sobre a função permanente de nossa Líder no cumprimento dessa missão da cura-pelo-Cristo. Vimos como, no Manual da Igreja, nossa Líder reconheceu que sua Igreja estava enraizada no cristianismo primitivo, com sua exigência de seguir avante, com sua expectativa de cura metafísica. E ela viu esta igreja enraizada no cristianismo, coroada de cura e salvando o mundo do pecado e da morte. Seria grande demais esse desafio? Seremos, os senhores e eu, capazes de enfrentá-lo? Vejo várias cabeças acenando “Sim, podemos”. E realmente podemos. Respondamos de coração.
O Mestre disse: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” João 8:32. Essa não é apenas uma maravilhosa promessa. É um lembrete da realidade espiritual. “Conhecereis a verdade.” Como expressão da Mente, o homem não tem outra escolha, e a verdade o libertará, libertará a toda a humanidade. Esse é o resultado inevitável, na medida em que a Verdade divina, Deus, é obedecida, aqui e agora.
Assim diz o Senhor,
o Santo de Israel,
aquele que o formou:
Quereis, acaso, saber as cousas futuras?
quereis dar ordens acerca de meus filhos e
acerca das obras de minhas mãos?
Eu fiz a terra,
e criei nela o homem. ...
Eu na minha justiça suscitei a Ciro,
e todos os seus caminhos endireitarei.
Isaías 45:11–13
 
    
