A parábola de Cristo Jesus sobre o filho pródigo talvez seja a mais conhecida de todas as parábolas. Ver Lucas 15:11–32. Muitos têm-na citado, a estudaram e receberam orientação dela. Geralmente é dado enfoque ao pródigo, mas pode também ser demonstrado que era o irmão dele quem tinha o problema mais sério.
O problema do outro irmão? Em parte, justificação própria. A autojustificação opõe sério obstáculo ao progresso espiritual, pois impede descobrirmos os nossos próprios erros enquanto nos torna cientes dos erros de todos os demais! A descoberta e a destruição de crenças errôneas e do pecado são essenciais à reforma e à demonstração cristã. A autojustificação tornou o irmão mentalmente intransigente e pouco receptivo. Sua visão limitada opunha-se a qualquer ponto de vista que não fosse o dele próprio. Seus pensamentos estavam presos à convicção de retidão pessoal, o que o cegava para sua própria necessidade de regeneração, enquanto exagerava as falhas do pródigo. Encontrava-se incapaz de perdoar, amar e alegrar-se.
Aquele que abriga um sentimento de justificação própria talvez esteja “cumprindo as leis” (o irmão do pródigo estava) e, no entanto, talvez venha a expressar pasmo, consternação, contrariedade ou censura perante um ponto de vista diferente que outros possam ter, uma linha não ortodoxa ou desafios secretos. Essa autojustificação só se desfaz pela integridade desinteressada, pela atividade correta baseada na inteligência, no amor e na compaixão que procedem de Deus e são impelidos pelo Cristo.
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