Em dezembro de 1897, Mary Baker Eddy escreveu a seus seguidores em Concord, New Hampshire: “Do interior da África às mais remotas partes da terra, os doentes e os corações famintos ou saudosos do céu pedem minha ajuda, e eu os estou ajudando” (The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 147).
Na Assembléia Anual de A Igreja Mãe, A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, em Boston, Massachusetts, deste ano, os membros foram convidados a unirem-se nesse trabalho de abarcar a humanidade por meio do ministério de cura da Ciência CristãChristian Science (kris'tiann sai'ennss). Segue-se um relato abreviado da assembléia. Mais detalhes desta serão transmitidos nos próximos meses.
A assembléia foi iniciada com o Hino 253 do Hinário da Ciência Cristã. A presidente até essa data, Jean K. Weida, leu trechos da Bíblia e dos escritos da Sra. Eddy. A congregação uniu-se, então, em oração silenciosa, seguida da Oração do Senhor. A Sra. Weida anunciou os nomes dos seguintes dignitários de A Igreja Mãe: Secretária: Virginia Sydness Harris de Birmingham, Michigan; Tesoureiro: Donald C. Bowersock de Boston, Massachusetts; Presidente: Charles W. Ferris de Mineápolis, Minesota.
Comentários do Presidente-eleito
Ouvindo a leitura feita por Jean Weida, chamou-me a atenção a necessidade de abarcar a humanidade com a verdade sanadora. Ficaremos sabendo de meios específicos pelos quais a Igreja está abarcando a humanidade com a expansão de nossas atividades por rádio e televisão, inclusive por ondas curtas, que levam nossa mensagem curativa literalmente a “continentes e oceanos, até às extremidades mais remotas do globo” Ciência e Saúde, p. 559., como o disse Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de autoria de Mary Baker Eddy. É claro que há muitas outras coisas que a Igreja está fazendo. Para mim, tudo isso indica uma dedicação mais profunda em nosso movimento, dedicação à cura, não só de maior número de pessoas (que por si só já é inspirador), mas dedicação de obter compreensão cada vez mais clara de Deus e do que o homem é. Há também um esforço sincero de entender melhor as necessidades de toda a humanidade.
Temos de atender a essas necessidades. Ao nos aproximarmos do fim deste segundo milênio, descobrimos uma necessidade urgente, maior do que qualquer outra que o mundo jamais tenha enfrentado.
Uma série recente de artigos de The Christian Science Monitor salienta essa necessidade. É a série: “Agenda para o século XXI”. Fala sobre seis tópicos que vários pensadores proeminentes identificaram como cruciais. Em resumo, são: aniquilação nuclear, população, meio-ambiente, o choque entre os hemisférios norte e sul do globo, educação e moral.
Que respostas a Ciência Cristã tem para as necessidades mais urgentes da humanidade? Basicamente, provê a compreensão do que Deus e o homem de fato são. Essa compreensão ilumina de tal modo a consciência humana, que surgem respostas sob formas tangíveis e apropriadas para atender à necessidade imediata.
Onde é que essas respostas surgem? Sempre na consciência individual. Onde mais se encontrarão as soluções para os problemas do mundo, salvo no pensamento dos indivíduos?
Falando do Cristo como Jesus o exemplificou, o evangelho de João nos diz: “[Ele era] a verdadeira luz que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem.” João 1:9.
Toda pessoa tem essa luz, na realidade, e acho que cada vez se vê como mais clareza que a comunicação não pode mais ser considerada como uma via de mão única. As respostas para os problemas do mundo não provêm simplesmente de uma pessoa, mas do intercâmbio, do partilhar da luz que reside em cada consciência humana.
E o que é que a luz sempre faz? Elimina a escuridão. Elimina dúvidas e temor. E quando esses obstáculos são removidos, há movimento. E é isso o que temos: um movimento com ímpeto, ímpeto esse que nos leva ao terceiro milênio com esperança e confiança e soluções autênticas para as necessidades humanas. Esse é o abarcar da humanidade que a Ciência Cristã oferece ao mundo, hoje!
A congregação cantou o hino n° 82.
Relatório do Tesoureiro
É com alegria que relato que, ao fim deste ano fiscal, o valor contábil dos fundos de A Igreja Mãe disponíveis é de US$228.200.000, 10 por cento a mais do que o ano passado. O valor de mercado de todos os nossos fundos, ao fim do ano fiscal, era de US$283.000.000, 10 por cento a mais do que o ano passado.
O total de gastos este ano foi muito mais alto do que o do ano passado. A maior parte dessa diferença deveu-se a investimentos feitos para incrementar diretamente nossa capacidade de alcançar toda a humanidade de modo mais imediato e eficaz. Um aspecto é a expansão na radiodifusão por ondas curtas. Este ano, terminamos a construção duma estação de ondas curtas no estado do Maine, Estados Unidos da América, que irradia programas para a Europa, inclusive a União Soviética, o Oriente Médio e a África. Também compramos uma estação de ondas curtas em Saipã, nas Ilhas Marianas, que alcança o Japão, a Coréia, a China, o sudeste asiático, a Austrália e a Nova Zelândia. E, finalmente, começamos a construção duma estação de ondas curtas no sul dos Estados Unidos, que alcançará as Américas Central e do Sul e o Canadá, bem como os Estados Unidos. O total desses investimentos foi de US$11.000.000. Os investimentos feitos em prédios e equipamentos para desenvolver atividades de rádio e televisão chegaram a US$4.600.000. Por fim, compramos e começamos a dirigir uma estação comercial de televisão em Boston, e esse investimento atingiu US$8.100.000. A soma total de todos esses investimentos é de US$23.700.000.
Além disso, o custo de nossas despesas operacionais normais para todas as atividades de A Igreja Mãe, inclusive absorver o déficit do Monitor, foi de US$70.400.000, comparado com os US$49.300.000 de um ano atrás. Também, as despesas de manutenção e o acréscimo e substituição rotineiros de equipamento para nossos escritórios foram de US$5.300.000, comparadas com US$4.900.000 no ano anterior. As despesas totais para este ano, incluindo todos os investimentos, foram de US$99.400.000. O total de despesas no ano passado foi de US$54.000.000.
Ficamos muito gratos pelo fato de que, ao planejarmos e implementarmos todos esses programas para alcançar o coração faminto, todos os recursos necessários estavam presentes, inclusive pessoal adequado e apropriado, equipamento e prédios necessários e a renda para sustentar cada atividade.
Relatórios do Campo de Ação para a Assembléia Anual
Bombaim, Índia
Um videoteipe, narrado por David Driver, começou mostrando Chandrakant, um menino de onze anos de Bombaim, Índia, falando em marati, sua língua materna. Chandrakant perdeu a mãe há alguns anos, diz o Sr. Driver, e está sendo criado pelo pai e um tio, empregados na casa de duas irmãs, que são médicas. Essas irmãs têm crescente interesse pela Ciência Cristã e freqüentam Primeira Igreja de Cristo, Cientista, Bombaim.
Há vários anos, Chandrakant ficou muito doente do que foi diagnosticado como um grave problema de fígado. Sua família tentou diversas soluções médicas: alopatia, homeopatia, todo recurso material que podiam imaginar. Por fim, a doença foi considerada incurável e seu caso foi abandonado. Àquela altura, uma das irmãs recomendou tratamento pela Ciência Cristã. Levou Chandrakant e seu tio para se encontrarem com o único membro da igreja de Bombaim que também falava marati, a Sra. Tambe.
Disseram-lhe que Chandrakant tinha cirrose de fígado e que os médicos haviam abandonado o caso. Perguntaram-lhe se ela oraria por ele, de acordo com a Ciência Cristã. A Sra. Tambe não é ainda praticista registrada no Christian Science Journal, mas, é claro, ficou contente em ajudá-los.
Leelan Tambe: Então comecei o tratamento. Comecei explicando o que Deus é e qual a relação do homem com Deus. O homem não pode ter nada que Deus não tenha, porque o homem é o reflexo de Deus.
O tio de Chandrakant conseguiu entender um pouco do que lhes era explicado e a Sra. Tambe marcou algumas passagens da Bíblia para ele e Chandrakant lerem. De imediato, houve melhora e, ao continuarem a trabalhar seguindo essa linha de pensamento, logo se deu a cura completa. Toda dor e apatia desapareceram e seu corpo recuperou a forma normal.
Leelan Tambe: Quando a cura se completou, ele passou a ser muito alegre e ativo, uma criança bem diferente de antes.
David Driver: Chandrakant é agora aluno da Escola Dominical da Ciência Cristã da igreja de Bombaim, numa classe especial em que se fala marati. Ao vê-lo agora, ele está ótimo. Está cheio da exuberância da vida!
Sociedade de Ciência Cristã, Lisboa, Portugal
(
)Os quatro estudantes de Ciência Cristã que deram início ao primeiro grupo em Portugal, conheceram a Ciência Cristã por intermédio de seu livro-texto, Ciência e Saúde da Sra. Eddy, e dos periódicos de nossa religião. Quando realizaram o primeiro culto dominical em Lisboa, dois já eram membros de A Igreja Mãe e os outros dois filiaram-se no ano seguinte. Aquele primeiro culto consistiu só da leitura da lição bíblica Do Livrete trimestral da Ciência Cristã.. Mas que passo importante foi!
Nos três anos seguintes, os cultos dominicais se realizaram nas casas dos membros do grupo. Estavam ansiosos por partilharem a Ciência Cristã, o que resultou em muita atividade e reuniões com amigos.
Entrementes, o grupo viu a necessidade de obter um local público para realizar os cultos e encontrou um escritório, livre aos domingos. Após o grupo ter mudado para esse local, visitantes começaram a freqüentar os cultos. Essa segunda onda de membros fortaleceu o grupo e lhe renovou o desejo de se aproximar mais de A Igreja Mãe, ou seja, de tornar-se uma filial da Igreja de Cristo, Cientista.
Na medida em que as curas eram realizadas e a gratidão crescia, o grupo decidiu começar a realizar reuniões de testemunhos, às quartas-feiras. Como o escritório não estava disponível nas quartas-feiras, o grupo procurou novo local e encontrou uma garagem nos fundos dum prédio de apartamentos bem situado. Ali, o grupo tornou-se a primeira Sociedade de Ciência Cristã em Portugal, reconhecida por A Igreja Mãe e registrada no Christian Science Journal: a Sociedade de Lisboa. Dentro dum ano, um membro registrou-se como praticista da Ciência Cristã e mais um membro fez o curso primário de Ciência Cristã.
Nos quatro anos seguintes, a sociedade trabalhou para estar alerta e para crescer espiritualmente, a fim de poder ajudar a satisfazer a fome do mundo pela Verdade. Os membros compreenderam que só na medida em que vivessem os ensinamentos da Sra. Eddy, praticando o que estudavam, atrairiam e manteriam corações receptivos. Oraram para serem um: uma família, uma fé, para terem a Mente que houve também em Cristo Jesus. O número de membros aumentou e a única sala da igreja era às vezes muito pequena. Mas foram as crianças que forçaram a sociedade a procurar novo local. Não havia lugar para uma Escola Dominical e as crianças, embora recebendo ensino de suas famílias, estavam enfrentando desafios na escola e com amigos.
Quando a sociedade começou a procurar um local, comprar uma sede própria parecia inimaginável. O grupo não tinha recursos e, aparentemente, nem perspectiva de obtê-los. Pediu-se aos membros que orassem e expressassem dedicação mais profunda ao trabalho de igreja e a qualquer tarefa que lhes fosse dada. Todos eram necessários. Fortalecemos nossa determinação de estarmos presentes a todos os cultos dominicais, reuniões de testemunhos e assembléias. O talento de cada um era necessário.
A quantia que precisávamos para comprar uma sede para a sociedade foi levantada e o local certo acabou sendo encontrado: um apartamento com espaço suficiente para o auditório da igreja, a Escola Dominical, a Sala de Leitura e outras salas. Levou vários meses para a comissão efetuar a compra. Durante esse tempo, os membros oraram para desenvolverem sua confiança na orientação infalível do Princípio. Sabíamos que não encontraríamos o novo local, enquanto não tivéssemos nos fortalecido para receber o visitante e permanecermos firmes.
Sabemos que esse não é o fim. É o início do próximo passo de progresso. Nossa sociedade sente grande alegria e expectativa, um verdadeiro sentido de família, na medida em que nos preparamos para mudar para nossa nova sede.
Fiquei sabendo da Ciência Cristã por intermédio dum menino libanês, que havia sido curado de leucemia. Eu procurara cura por muitos anos. Havia ido aos médicos, a alguns dos maiores doutores do mundo, porém continuava a enfraquecer. Esse menino deu-me uma cópia do Arauto da Ciência Cristã (edição francesa) e explicou-me algo sobre a Ciência Cristã. Aquela noite, tive uma cura incrível. Dormi bem, algo que não fazia há nove anos. Disse de mim para mim: “Se, durante nove anos, nenhum médico, nenhum ser humano, pôde me ajudar, e a descoberta da Sra. Eddy o faz em poucas horas, isso quer dizer que há algo aí sobre o que tenho de aprender mais e dá-lo ao mundo, como o menino me deu.” Foi isso o que me trouxe à Ciência Cristã e fez-me continuar avançando.
Há alguns anos, ao limpar um peixe, espetei o dedo numa espinha. Parte da espinha ficou no meu dedo, o que causou muito sofrimento, por longo tempo. Então, um dia, a família toda começou a pressionar-me para ir ao médico. Estava vivendo numa atmosfera muito voltada à medicina. Vários parentes meus são farmacêuticos e médicos. Minha mão havia infeccionado e toda a família dizia que estava com gangrena. Disseram a meu marido que ele seria responsável pela minha morte e pressionaram-no para que me levasse a um hospital. Durante esse tempo todo, meu marido e eu continuamos a orar. Por meio de nossa crescente compreensão de Deus havíamos vencido muitos, muitos problemas. E eu não queria ser hospitalizada.
Vagou uma cama no hospital e meu marido me disse que a ambulância viria buscar-me pela manhã. As seguintes palavras da Sra. Eddy vieram-me claramente ao pensamento: “Lembra-te que não podes ser levado a condição alguma, não importa quão difícil, na qual o Amor não tenha estado antes de ti e onde sua terna lição não esteja à tua espera.” The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, pp. 149–150. Era como se alguém estivesse falando comigo. Pensei: “É verdade! Não posso ser levada a nenhuma condição na qual o Amor divino não esteja presente.” E com esse pensamento, adormeci.
Às quatro da manhã, todas as partes infeccionadas abriram e vazaram. Não senti mais dor. Acordei, realmente admirada e grata. Meu marido ajudou-me a lavar o lugar afetado, e como ficou feliz por poder chamar o hospital e dizer que não iríamos.
Sou muito grata à Ciência Cristã, pela bondade da Sra. Eddy e pela obra que pôs à disposição de cada um de nós.
Relatório do Conselho de Diretores da Ciência Cristã
Naquele dia especial, em dezembro de 1984, quando nos reunimos globalmente, estávamos todos cientes de que não era um satélite que nos permitia encolher o tempo e o espaço a fim de orarmos em uníssono. Essa unidade já existia em nossos corações. Essa unidade era evidência da missão da Igreja, agindo em nossas vidas.
Naquele dia, não oramos em prol de nós mesmos. Outrossim, nos comprometemos a orar segundo o tipo de oração que nossa Líder, Mary Baker Eddy, define em Não e Sim: “A verdadeira oração não é pedir amor a Deus; é aprender a amar e a incluir todo o gênero humano em uma só afeição.” Não e Sim, p. 39.
Aquele desejo genuíno de pôr orações em prática, encontrou muitos meios de expressão desde aquele dia. Encontramos acesso ao coração da humanidade por meio do concurso Paz 2010 e o subseqüente livro de ensaios, dos livretes Waging Peace, das conferências centralizadas no tema da paz, de uma reunião para Cientistas Cristãos universitários de todo o mundo, de uma oportunidade de dois dias para os que trabalhamos aqui na sede reavaliarmos nossa missão e partilharmos nosso trabalho com nossas famílias, de um simpósio via satélite, incluindo cinco continentes, para futuros jornalistas de cerca de 188 escolas, seguido, este ano, por outro simpósio para grande parte desses mesmos jornalistas em formação e seus professores e, é claro, por meio do mais recente acesso à humanidade (e que acesso não tem sido!): chegar a inúmeras pessoas por meio do rádio, depois televisão e, agora, ondas curtas.
O Conselho de Diretores da Ciência Cristã, observando essas várias atividades tomarem forma tangível e produzirem bênçãos contínuas, percebeu que, de modo algum, foi o compromisso assumido por todos nós mera retórica passiva de curta duração. Foi, e é, uma onda ativa levando-nos avante, impelindo obediência ao mandamento do Mestre, Cristo Jesus, de ir a todo o mundo e pregar o evangelho e curar os doentes. Sentimos renovado desejo de entender melhor a importância de obedecermos o mandado da Sra. Eddy a todos os Cientistas Cristãos, encontrado no § 16 do artigo 8°, do Manual de A Igreja Mãe: “Será dever dos membros de A Igreja Mãe e de suas filiais promover a paz na terra e a boa vontade entre os homens;” e, mais adiante, esse mesmo parágrafo conclui dizendo: “e deverão esforçar-se por promover o bem-estar de toda a humanidade, demonstrando as normas do Amor divino.”
Essa demonstração, a prática de cura segundo as normas do Amor divino, é nossa contribuição mais eficaz.
Dando-nos conta de que a humanidade está numa encruzilhada, ou, como a Bíblia o descreve no livro de Joel: “Multidões, multidões no vale da decisão” Joel 3:14., a urgência espiritual do momento exige muito de cada membro, de cada filial da Igreja de Cristo, Cientista, e do movimento como um todo.
Nossa Líder anteviu o dilema da humanidade e referiu-se a ele no livro Não e Sim: “A pergunta que agora se discute é esta: Queremos ter um cristianismo prático, espiritual, com seu poder curativo, ou queremos ter a medicina material e uma religião superficial?” Não e Sim, p. 46.
A encruzilhada parece oferecer opção entre a dominante ciência baseada na matéria, com sua tecnologia prometendo potenciais nunca sonhados, tocando literalmente cada faceta da vida humana, ou o caminho espiritual que para muitos parece obsoleto ou, na melhor das hipóteses, enigmático. No entanto, somente as soluções espirituais satisfazem o anseio humano com a mensagem dum cristianismo prático e sanador. E será que é mesmo uma questão de decidir entre um e outro? Qualquer ciência baseada na matéria seria de fato Ciência? Oferece honestamente soluções duradouras? Nosso livro-texto, Ciência e Saúde, dá a indicação clara, na encruzilhada: “Tem-se dito, e com razão, que o cristianismo tem de ser Ciência, e que a Ciência tem de ser cristianismo, senão um ou outro é falso e inútil; nenhum dos dois, porém, é insignificante ou inverídico e ambos são iguais na demonstração.” Ciência e Saúde, p. 135. Sabemos que nossa Líder referiu-se às palavras Ciência e Cristã como sendo “as duas maiores palavras no vocabulário do pensamento” Não e Sim, p. 10.. A revelação da Ciência do Cristo é a resposta sem idade para toda especulação filosófica e preocupações que a humanidade enfrenta nessa encruzilhada.
Em reconhecimento à profecia da Sra. Eddy sobre os anos finais deste século Ver Pulpit and Press 22:9–15., o Instituto para Estudo da Cura Cristã foi formado, o ano passado. Essa atividade, com seu começo modesto, observará a crescente evidência de cura espiritual, ocorrendo em outras religiões cristãs.
Também importante é nosso contínuo esforço de melhorar a comunicação com o Campo, usando como meios primários aqueles que nossa Líder estabeleceu: seus periódicos. Não só achamos serem esses os meios mais eficazes de mantê-los informados, mas verificamos com prazer que vocês os estão usando para se comunicarem com seu próximo.
Ficamos gratos também pelo fato do Campo ter partilhado suas experiências tão abertamente conosco. Muito tocantes são as cartas recebidas, este ano, de pessoas que acabaram de se unir a A Igreja Mãe, bem como de membros veteranos que partilharam relatos de cura de todo tipo. Muito tocante também é a maré de correspondência recebida daqueles que, pelas ondas curtas do Serviço Mundial, estão começando a conhecer “as duas maiores palavras no vocabulário do pensamento”: Ciência Cristã. Essa correspondência também inclui os que ficaram sabendo de nosso programa religioso pelo Arauto da Ciência Cristã, indicando o que se encontra à frente para todos nós na medida em que nosso livro-texto começa a tocar mais corações expectantes. A resposta já mostra o potencial. A questão agora é: estamos preparados para atendê-los?
Agora, antes que sejamos tentados a pensar que os problemas do mundo são tão grandes e nossa capacidade tão mínima que seria melhor ficar de lado, lembremo-nos do relato bíblico de Jesus, ao enviar os setenta discípulos com expectativa, e saibamos que nós também podemos ir, como eles foram, cumprir nossa missão e voltar, como eles voltaram, com júbilo! O sucesso de nossa missão depende de cada um de nós. Tudo que é preciso, é aquela mesma disposição de ser considerado discípulo e de estar preparado para dar testemunho do poder e da presença do Cristo. O exemplo de Jesus mostra o caminho para nos libertarmos de toda dúvida ou incapacidade e nos permite repetir com ele: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.” João 5:17.
Não importa se somos membros duma pequena Sociedade de Ciência Cristã numa região isolada, ou de uma grande igreja filial numa metrópole, A Igreja Mãe é uma vinha, e necessita de cada ramo. O tamanho do ramo não tem nada a ver com sua importância para a vinha. Cada membro tem um propósito, cada filial tem um propósito, cada função da Igreja tem um propósito.
Não deveríamos fazer-nos a mesma pergunta que nossa Líder fez a si própria, na mensagem a esta Igreja em 1901: “Confiou-me Deus uma mensagem à humanidade?” e responder como ela o fez: “então não tenho escolha, senão obedecer” Message to The Mother Church for 1901, p. 31.?
Sim, a humanidade está na encruzilhada, e nós também, com uma mensagem de esperança, uma mensagem de cura, uma mensagem de salvação. A encruzilhada não mais consiste de vários caminhos divergentes, levando a desvios obscuros. É de fato um caminho, com a meta claramente visível e acessível a todos. Estamos seguindo nessa direção e nenhum obstáculo pode nos deter. Somos um movimento com ímpeto, indo para frente!
A assembléia foi encerrada com a Doxologia, hino n° 1.