Um teste de múltipla escolha bem simples, do tipo certo ou errado, era o que o professor tinha prometido. Ao chegarmos à classe, ele não estava lá e seu assistente distribuía um difícil exame com cinco perguntas. Todos os alunos entraram em pânico e ficaram irritados, inclusive eu. Por fim, olhei à volta, sacudi os ombros e comecei com o exame, murmurando: “Bem, estamos todos no mesmo barco.”
Que engano! pois, ao dizê-lo, eu capitulava diante do pensamento negativo e medroso da classe. Admitindo que todos estávamos no mesmo barco, varrido pelas ondas do pânico, afundamos todos juntos. Quase todos recebemos notas muito abaixo das que costumávamos tirar.
É claro que, desde então, dei-me conta de que não era aquela uma situação original. Ouvi falar em alunos que ficaram doentes, durante exames importantes. Um colega me disse que, ao olhar para a folha do exame, entrava em choque por um bom tempo, ficando sem saber como começar.
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