Recentemente peguei no nosso jornal local, em sua volumosa edição de domingo, e, só na primeira seção, li quatro notícias relacionadas com o preconceito e os efeitos dele. As conseqüências do preconceito e do pensamento preconceituoso são nocivas a todos nós, e cada pensador sincero, cada servo humilde do único Deus, Deus que é todo o bem, pode ajudar a remover esse fardo de cima das criaturas e da sociedade.
Um dicionário define preconceito, em parte, como “opinião ou julgamento preconcebido ... opinião ou inclinação desfavorável a qualquer coisa, sem motivos justos e sem suficiente conhecimento prévio”. Este tipo de pensamento preconceituoso não só limita nossa perspectiva e o acesso a idéias e experiências novas e úteis, mas também leva ao tratamento desumano de nosso próximo. O preconceito étnico, racial, religioso ou de classe resulta, muitas vezes, em uma ou outra forma de discriminação, podendo chegar até a brutalidade, assassinato e, até mesmo, a genocídio. Em alguns países do mundo, esse tipo de discriminação é, atualmente, ilegal, em outros, não; mas, de qualquer maneira, dificilmente é o preconceito o caminho que Cristo Jesus nos mostrou. Por ser um equívoco, um erro no pensamento, pode ser curado através do raciocínio científico correto e do poder da Verdade e do Amor.
O preconceito e o pensamento preconceituoso são deveras produtos da mente carnal, e o Apóstolo Paulo, em sua epístola aos romanos adverte todos os cristãos, de ontem e de hoje, do perigo dos pendores da carne, ao dizer: “O pendor da carne dá para a morte. ... Por isso o pendor da carne é inimizade contra Deus.” Romanos 8:6, 7. Na Ciência Cristã, esse pendor da carne, ou mente carnal, é, muitas vezes, denominado mente mortal; é aquela mente materialista que pretende existir em cada um de nós como elemento inicial de todo pensamento e ação errados, e é antípoda da Mente imortal, que é Deus.
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