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Antes de encontrar a Ciência Cristã*, eu me sentia só e desesperada

Da edição de outubro de 1988 dO Arauto da Ciência Cristã


Antes de encontrar a Ciência CristãChristian Science (kris´tiann sai´ennss), eu me sentia só e desesperada. A psiquiatria denominara meu estado como esquizofrênico, maníaco-depressivo, com tendências psicóticas. Durante seis anos meu único sustento foi a pensão da previdência social por invalidez. Eu não conseguia dormir, e era comum ficar sentada a apavorada a noite toda. Ao raiar do dia, temia o pôr do sol.

Na minha procura de alívio, eu já havia tentado vários tipos de terapia, inclusive psiquiatria, naturismo e medicação. Nada dera resultado. Por fim concluí que havia esgotado todas as opções, com exceção de uma, ou seja, Deus. Muitas vezes havia implorado a Deus que me ajudasse, mas percebi que nunca havia sentido que Ele podia ajudar-me.

A certa altura, numa situação muito crítica, orei, achando que não agüentava mais meus problemas. Disse em alta voz: “Deus vou Te dar três dias.” Havia chegado à conclusão de que ao final desse prazo, se não houvesse encontrado paz, eu acabaria com minha vida. Mais tarde, naquele mesmo dia, apanhei a lista telefônica e vasculhei a página das igrejas. Decidira falar com alguém a respeito dos meus problemas. Ocorreu-me que um amigo na escola havia feito um trabalho sobre a Ciência Cristã, onde dizia que a Ciência Cristã ensinava que Deus cura. Era só isso o que eu me lembrava e liguei pois para uma Sala de Leitura da Ciência Cristã perto de casa.

Durante minha conversa com a plantonista da Sala de Leitura, despejei meus temores de que o cristianismo fosse uma espécie de Armagedon de fogo-e-enxofre. A plantonista assegurou-me que Deus não era nada disso. Disse até que eu era a filha amada de Deus e que Ele poderia curar-me. Leu para mim a Oração do Senhor, com sua interpretação espiritual dada em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de autoria de Mary Baker Eddy (ver páginas 16–17). Animou-me a ir à Sala de Leitura.

Agradeci-Ihe e desliguei rapidamente. Ri para mim mesma e disse que nunca seria apanhada na trama de um grupo religioso. Veio-me, no entanto, a doce mensagem de que agora eu tinha uma escolha. Essa era a oportunidade de escolher a vida. Deixei-me cair em prantos. Pouco depois parei de chorar, olhei, no espelho, vi meu reflexo, e pensei que devia ao menos lavar o rosto, pois eu estava com um aspecto horrível! Só sei que a seguir vesti-me para sair. Sentindo-me muito elevada, fui diretamente à Sala de Leitura.

Minhas primeiras palavras à plantonista foram: “Sinto-me como se tivesse sido carregada até aqui!” “Ora, você foi guiada”, foi a tranqüila resposta. Li um ou dois parágrafos de Ciência e Saúde, inclusive as palavras (p. vii): “É chegada a hora dos pensadores.” Corri para a plantonista a dizer-Ihe: “Você pode não acreditar, mas é isto o que estava procurando!”

Senti-me atraída por esse ensinamento. Minha sede pela Ciência Cristã havia brotado! Comprei um exemplar de Ciência e Saúde e alguns panfletos da Ciência Cristã e fui para casa absorver as vigorosas verdades espirituais, tanto quanto pudesse compreender. Apegueime ao versículo bíblico: “Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação” (2 Tim. 1:7).

Um versículo de Provérbios (3:24) nos assegura: “Quando te deitares, não temerás; deitar-te-ás e o teu sono será suave.” Naquela noite quando me deitei, acomodei a cabeça no travesseiro e iniciei o processo usual de tentar relaxar os músculos do rosto e da nuca. De repente, percebi que não havia mais tensão alguma em meu rosto, mas que eu até estava sorrindo! Desde então, tenho dormido com grande tranqüilidade. Dentro de três dias dei-me conta de que não mostrava nenhum sintoma de distúrbio mental desde aquele primeiro dia, e um mês depois eu mal podia acreditar que tivesse sofrido desses distúrbios.

Consegui um novo emprego que envolvia conhecimentos de artes gráficas, onde podia aplicar minhas habilidades em ilustrações. Quando comecei a trabalhar, uma assistente social disse que meu estado precisava ser reavaliado, pois eu afirmava estar bem. Enviaramme à psiquiatra que anteriormente havia dado o diagnóstico de meu caso. Ela afirmou que não havia mais razão para incapacidade para o trabalho. Fiquei sobremaneira contente com essa confirmação da cura.

Nos doze anos que passaram desde a cura, não houve retorno dos sintomas. Tive muitas outras curas pela Ciência Cristã e desfruto das bênçãos de haver tomado o Curso Primário de Ciência Cristã e de ser membro de uma igreja.

Sou muito grata a Deus porque quando o coração se lança em oração, a necessidade sempre é satisfeita pelo Amor divino. Acima de tudo, sou grata por estar livre e por conhecer a verdade que me salvou, a Ciência Cristã.

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