Até aquele dia, a vida deles não passava de atividades corriqueiras. Eles eram pessoas, “comuns”, dois homens “medianos”, que se ocupavam de tarefas normais, cotidianas, que o viver neste mundo Ihes impunha. Trabalhavam com afinco, levantando cedo e só interrompendo o trabalho quando o sol começava a descer no horizonte, e às vezes prosseguiam pela noite adentro. Como acontece com freqüência à maioria de nós, a vida deles seguia uma rotina básica, e sem dúvida estavam bem habituados a ela.
Ora, naquele determinado dia, algo notável aconteceria. Enquanto cuidavam da vida, um homem aproximou-se deles e Ihes fez uma proposta fora do comum. Talvez já antes os dois homens tivessem se sentido atraídos pelas obras de Jesus, mas, por certo, não esperavam vê-lo passar por ali naquele exato instante. Ao caminhar ao longo da praia do Mar da Galiléia, Jesus viu os pescadores lançando as redes ao mar e chamou-os: “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.”
Esse chamado de Cristo Jesus feito aos irmãos Pedro e André foi por si só muito poderoso, e a nós talvez pareça estonteante. Contudo, deve-se dizer que igualmente importante foi a reação deles, que transformou a vida comum desse humildes pescadores em algo assaz extraordinário. Afinal, podiam ter dito “não” e voltado a pescar. No entanto, o Novo Testamento diz-nos: “Eles deixaram imediatamente as redes, e o seguiram.” Mateus 4: 19,20. Tornaram-se discípulos em tempo integral. Para eles, nada voltou a ser como antes.
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