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“Colorindo” o nosso céu

Da edição de outubro de 1988 dO Arauto da Ciência Cristã


Será que para você o céu é um lugar descolorido, sem graça? Para grande número de pessoas, talvez assim pareça. Essas pessoas imaginam o céu (quando sequer o imaginam) como um lugar altamente desejável, mas onde provavelmente de preferência não permaneceriam, pelo menos não pelo período de tempo por erro denominado “eternidade”! Esse chamado céu não tem nada da riqueza nem do colorido da terra. É habitado por seres transparentes, serenamente felizes, que “sabem” as coisas, mas talvez não as sintam.

Não é de admirar que não nos sintamos especialmente estusiasmados com a idéia de ir para o céu. Compreende-se, portanto, que mesmo aqueles que não estão presos a visíveis pecados carnais, podem vacilar quanto à idéia de abandonar o bem palpável da experiência humana por algo que parece tão nebuloso.

É claro que não é apenas quanto a um conceito de céu que as pessoas se sentem dessa maneira. Qualquer realidade espiritual pode parecer sem graça, comparada com o mundo que nos é transmitido pelos sentidos físicos, esse mundo material e mortal, mas que freqüentemente nos deixa arrebatados com sua beleza e atrativos.

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