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Considero-me privilegiado por ter sido criado na Ciência Cristã.

Da edição de março de 1988 dO Arauto da Ciência Cristã


Considero-me privilegiado por ter sido criado na Ciência Cristã. Sua lógica simples é precisa e científica; seu ensinamento inspirado transborda de compaixão e esperança. Acho a Ciência muito útil nas atividades diárias. Uma vez, um anzol de três pontas foi removido, sem dor, de meu rosto. Também fui curado duma doença da pele, de verrugas na planta do pé e de resfriados.

Um sábado pela manhã, acordei sentindo um leve desconforto no pescoço. Ignorei-o, de certa forma, durante os dias que se seguiram. Mas a dor aumentou, bem como a rigidez. Ficou evidente para meus colegas de trabalho que eu tinha um problema físico. Deram-me conselhos sobre analgésicos e um deles disse que eu deveria ir a um hospital. Na terça-feira, saí cedo do serviço.

Não podia mais ignorar o problema. Ali estava ele e tinha de ser enfrentado. Mas primeiro tinha de escolher: a metafísica ou a física. Tendo sido criado na Ciência Cristã, sabia que rumo tomar. Explicando que a cura pela Ciência Cristã revela que o antídoto para o pecado e a doença estão em Deus, a Sra. Eddy escreve em Miscellaneous Writings (p.255): “É mais eficaz do que drogas e cura onde estas falham, porque é esse antídoto divino, e a metafísica está acima da física.” Apoiei-me nisso, confiei em Deus. Estava resolvido a pôr esse ensinamento em prática.

Peguei os livros (a Bíblia, e Ciência e Saúde da Sra. Eddy), mas devido à dor, não conseguia concentrar-me no que lia. Havia mais um problema. Estava numa cidade nos estrangeiro, onde não tinha amigos ou conhecidos Cientistas Cristãos. Senti-me só e temeroso. A página 420 de Ciência e Saúde diz: “Se os que estudam a Ciência não se curam com presteza, devem recorrer logo a um Cientista Cristão experimentado para ajudá-los. Se sentem relutância em fazer isso em benefício próprio, basta que saibam que o erro não pode produzir essa relutância desnatural.”

Com grande esforço, fui até o telefone e chamei minha mãe, que mora nos Estados Unidos e é estudante da Ciência Cristã com instrução em classe. Sua confiança calma e absoluta na Ciência e em nossa capacidade, dada por Deus, de apoiar-nos no poder divino semprepresente, acalmou-me o bastante para dar-me um sentido de orientação. Ela me deu várias citações da Bíblia e das obras da Sra. Eddy para estudar e concordou em orar por mim.

Após ler as citações, passei a ler o capítulo de nosso livro-texto, Ciência e Saúde, intitulado “A Ciência, a Teologia e a Medicina”, e no processo a palavra descoberta salientou-se. Descobrir é encontrar ou observar algo que já existe. Portanto, no contexto da metafísica divina, a Sra. Eddy descobriu a Ciência Cristã. No Glossário, ao dar a definição de Nova Jerusalém, ela faz a correlação entre essa descoberta e a visão de São João no Apocalipse (Ciência e Saúde, p. 592): “Nova Jerusalém. A Ciência divina; os fatos espirituais e a harmonia do universo; o reino dos céus, ou reinado da harmonia.” Esse universo espiritual não pode ser percebido pelos sentidos materiais. Nele, vê-se que o homem é perfeito, a imagem e semelhança do Amor, o reflexo do Espírito, Deus.

Assim como a terra não pode ser a um só tempo achatada e redonda e o sol não pode girar em torno da terra e, ao mesmo tempo, ser o centro do sistema solar, o homem não pode ser a um só tempo espiritual e material, perfeito e doente. Assim, a grande descoberta que é a Ciência Cristã mostra que o homem nunca decaiu de seu estado de graça divina; habita com Deus perpetuamente. Percebi, de modo mais claro do que jamais o fizera, que eu não era um mortal — em perigo, com medo e dor. Antes, eu era a idéia amada do Amor divino.

De início, fui tentado a achar que essa proposição era mais difícil de provar do que as descobertas físicas. Ora, a Sra. Eddy escreve (Ciência e Saúde, p. 131): “O fato central que a Bíblia apresenta é a superioridade do poder espiritual sobre o poder físico.” Dei-me conta de que os milagres realizados por Cristo Jesus eram, na verdade, divinamente naturais. Portanto, eu podia provar a verdade daquilo que a Sra. Eddy havia descoberto. Para tanto, passei a inverter, com veemência, os argumentos da mente mortal de dor e discórdia e a declarar a onipotência de Deus.

Aquela noite, dormi muito melhor do que nas três noites anteriores e acordei sentindo-me bem melhor. Telefonei para minha mãe e falei-lhe de meu progresso. Senti a dor ceder em proporção direta à minha aceitação da verdade do ser. Isso, para mim, provou que a Mente divina governa. No dia seguinte, fui trabalhar, sentindo-me cem por cento livre. Meus colegas mal podiam acreditar. Na verdade, eu ainda estava admirado da magnitude do poder do Cristo que me curara! Foi com muita gratidão que liguei para minha mãe pra dizer que tudo estava bem. O problema nunca mais voltou.

Sinto-me profundamente agradecido por todas as curas que tive na Ciência Cristã, por meio da confiança no poder salvador de Deus.


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