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Os meios de comunicação e a doença

Da edição de março de 1988 dO Arauto da Ciência Cristã


Quão reconfortante saber que se pode manter a saúde, numa época em que a doença é magnificada e potencialmente multiplicada pela publicidade. Muitos dos relatos sobre doenças são bem intencionados, feitos como serviço de utilidade pública. Há, porém, um aspecto nessa atual atenção dos meios de comunicação, para o qual os cidadãos conscienciosos devem estar alerta. Mary Baker Eddy, a qual descobriu e fundou a Ciência CristãChristian Science (kris'tiann sai'ennss), salienta em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “A imprensa propaga inconscientemente muita tristeza e doença entre a família humana. Fá-lo dando nome às doenças e publicando longas descrições que refletem nitidamente, no pensamento, imagens de doenças.” Ciência e Saúde, pp. 196–197.

Felizmente, ninguém precisa realmente viver com a terrível preocupação: “Serei o próximo a ficar doente?” Há um meio, não só de eliminar o medo a esses males, mas de impedir que ocorram. O Guia, Cristo Jesus, admoestou seus discípulos: “O que, porém, vos digo, digo a todos: Vigiai!” Marcos 13:37. Pelo estudo e aplicação da Ciência Cristã, aprendemos a vigiar e a defender-nos da moléstia e do sofrimento. O livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde, contém inúmeras indicações do que se pode fazer, do ponto de vista mental, em oração, para proteger a harmonia física. Por exemplo, diz-nos: “Monta guarda à porta do pensamento. Admitindo somente aquelas conclusões cujos resultados desejas ver concretizados no corpo, tu te governas harmoniosamente. Quando se apresenta a condição que, segundo dizes, causa a moléstia, quer seja ar, exercício, hereditariedade, contágio ou acidente, então desempenha tua função como porteiro e veda a entrada a esses pensamentos e temores doentios. Exclui da mente mortal os erros nocivos; então, o corpo não poderá sofrer por causa deles.” Ciência e Saúde, p. 392.

A Ciência Cristã, em consonância com a Palavra inspirada da Bíblia, ensina que Deus é a causa única e invariavelmente terna, o único criador do universo, inclusive o homem, e que essa criação é espiritual e totalmente boa. Aprendemos na Bíblia que o homem é a obra de Deus, é semelhante a Ele. Aceitando a revelação bíblica da natureza espiritual de todo ser, a Ciência Cristã nos mostra que, em verdade, toda causa e efeito são espirituais, e esse efeito é a obra sem mácula de Deus, a Mente divina.

Cristo Jesus enfatizou o efeito daquilo que entretemos no pensamento. Disse ele: “Não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isto, sim, contamina o homem .... O que sai da boca, vem do coração.” Mateus 15:11, 18.

Quando uma pessoa aprende que o pensamento afeta cada aspecto de sua vida, percebe a necessidade de substituir os pensamentos doentios e temerosos pelas verdades que elevam a compreensão ao ponto de reconhecer que seu ser de fato é espiritual. Percebe a importância de moldar-se ao padrão cristão que Jesus estabeleceu para toda a humanidade. Não importa o que outros acreditem a respeito de doenças e moléstias, não temos de vilmente abrir mão de nossa paz de espírito e nossa harmonia, mas podemos, isso sim, exercer o poder que Deus nos dá sobre o sofrimento.

Como você e eu somos, na verdade, o reflexo do Espírito harmonioso e infinito e incluímos só as qualidades que o Espírito transmite — paz, alegria, saúde, domínio — o sofrimento e o medo que parecem tão reais, não têm poder genuíno sobre nós. São conceitos errôneos, crenças falsas, não condições reais criadas por Deus. Por serem conceitos errôneos, podem ser corrigidos pela verdade sobre o relacionamento inseparável do homem com Deus, de seu bem-estar ininterrupto como reflexo de Deus. Essa verdade protege e cura.

Quando compreendemos que o homem, sob o governo supremo de Deus, reflete o poder e a capacidade divina, conseguimos controlar melhor nossos pensamentos e, como conseqüência, nossas vidas cotidianas. Cada um de nós é um agente moral independente, possuindo a capacidade dada por Deus de escolher o que é espiritualmente verdadeiro e de rejeitar o falso, de escolher as idéias divinas e de rejeitar as sugestões mortais. Ninguém pode fazer isso por nós e, não importa quão difundida e espalhafatosa seja a cobertura que os meios de comunicação dão à doença, ninguém pode nos impedir de fazê-lo. É um ato totalmente individual e cada um de nós é responsável pelos seus próprios pensamentos com relação à saúde.

Um conhecido versículo de Salmos declara: “Pois disseste: O Senhor é o meu refúgio. Fizeste do Altíssimo a tua morada. Nenhum mal te sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda.” Salmos 91:9, 10. As verdades espirituais potentes da Ciência Cristã tornam essa promessa bíblica possível para nós, comprovável agora.

Ninguém tem de sentir-se indefeso, mesmo quando aparecem sintomas de moléstia. Ao invés de não fazermos nada, enquanto o desconforto ou incapacidade física se manifesta, podemos rejeitar a crença de que estamos sujeitos a qualquer coisa que não a Deus. Ciência e Saúde diz: “Ensina os doentes para que saibam não serem eles vítimas indefesas, pois, se ao menos quiserem aceitar a Verdade, poderão resistir à moléstia e repeli-la, tão positivamente como o podem no tocante à tentação de pecar.” E, algumas linhas abaixo, continua: “Dize aos doentes que eles poderão fazer frente à doença sem medo, se apenas se compenetrarem de que o Amor divino lhes dá todo poder sobre toda ação e condição físicas.” Ciência e Saúde, p. 420.

Milhares de pessoas, hoje em dia, estão prevenindo ou, caso necessário, curando, com sucesso, a dor e a incapacidade, dando provas de que são irreais. Com o poder da compreensão crística da Verdade que o estudo da Ciência Cristã confere, toda pessoa sincera pode demonstrar o fato de que a saúde e o bem-estar estão estabelecidos no homem por decreto divino.

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