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Ha cerca de três anos, numa sexta-feira depois do trabalho, fui acometido...

Da edição de março de 1988 dO Arauto da Ciência Cristã


Ha cerca de três anos, numa sexta-feira depois do trabalho, fui acometido por uma severa dor lateral. Minha mulher, apercebendo-se da urgência da situação, e a meu pedido, telefonou rapidamente a uma praticista da Ciência CristãChristian Science (kris´tiann sai´ennss) solicitando assistência por meio da oração. A rápida resposta dessa querida senhora foi muito apreciada.

Pouco depois a praticista chegou a nossa casa. Depois de falar por breve período à minha cabeceira, perguntou-me se eu estava disposto a confiar totalmente em Deus para ser curado. Inicialmente essa pergunta espantou-me. Mas teve como efeito banir qualquer hesitação que eu abrigasse em voltar-me sem reservas a Deus nessa emergência. Assegurei-lhe de que a Ciência Cristã era o único método de cura em que confiava, uma vez que tinha verificado ser um maravilhoso e eficaz meio de proteção, orientação e cura para toda a família desde há muitos anos.

Durante a tarde, embora caísse por vezes numa semi-inconsciência, sempre podia ouvir minha mulher lendo-me em voz alta a lição bíblica (conforme consta do Livrete trimestral da Ciência Cristã), bem como artigos dos periódicos da Ciência Cristã. Isso foi para mim prova de que o Cristo está sempre presente na consciência humana — apoiando e sustentando-nos durante qualquer provação.

Em determinada altura em que estava consciente, os sintomas físicos agravaram-se de tal maneira que receei morrer. Imediatamente sentei-me na cama e afirmei com veemência: “Não!” Nos momentos seguintes declarei em voz alta a verdade do meu ser como o amado filho de Deus. “E, sem temor, o Pai já vês, / E vens louvor Lhe dar” — palavras do hino n° 342 do Hinário da Ciência Cristã — descrevem bem o foco das minhas afirmações afirmações naquele momento. À medida que persistentemente reconheci o todo-poder e a eterna presença de Deus, o medo depressa diminuiu assim como os sintomas agressivos.

Mais tarde nessa mesma noite foi-me possível sentar na cama e ler a Bíblia e Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de autoria de Mary Baker Eddy. Anteriormente havia querido fazê-lo mas não o havia conseguido. A partir de então percebi que esse desejo correto vem acompanhado da energia para o realizar. “Eleva-te na força do Espírito para resistir a tudo o que é dessemelhante do bem,” escreve a Sra. Eddy. “Deus fez o homem capaz disso, e nada pode invalidar a faculdade e o poder divinamente outorgados ao homem” (Ciência e Saúde, p. 393).

Meu coração extravasou de gratidão pelas confortadoras e fortalecedoras idéias adquiridas nessa noite ao estudar a Bíblia e o livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde. Ser capaz de ler sozinho foi também motivo de grande júbilo.

A praticista partilhou comigo o seguinte versículo bíblico, o qual achei muito inspirador e que ponderei durante bastante tempo naquela noite: “Não temerei o que o corpo me possa causar” (Salmos 56:4, conforme a versão King James). Essa passagem inspirou-me a orar para vislumbrar mais acerca da minha verdadeira natureza espiritual. Comecei a compreender a realidade do eu espiritual e do meu propósito como a expressão de Deus afim de O glorificar. Também vi que o homem é sempre preservado e mantido pelo nosso terno e onipotente Pai-Mãe Deus. Todos esses vislumbres ajudaram-me a reconhecer a insensatez e inutilidade de recear algo que não é, não poder ser, verdadeiro acerca da criação de Deus — ou seja, de recear qualquer tipo de disfunção ou discórdia.

De manhã senti-me muito melhor e saboreei plenamente o pequeno almoço. Como as funções corpóreas ainda não se tivessem normalizado, pedi à praticista que continuasse o tratamento pela Ciência Cristã, ao que ela prazenteiramente acedeu.

Com exceção da primeira noite, pude realizar as tarefas previstas para aquele fim de semana. Com renovada convicção da eficácia da Ciência Cristã, ensinei na Escola Dominical de nossa igreja filial, tal como planejado. Na semana seguinte apenas faltei um dia de trabalho. No decorrer dessa semana obtive minha liberdade completa. Algumas vezes senti-me desencorajar porque alguns sintomas reapareceram fugazmente. A praticista sugeriu então que nas minhas orações eu refutasse o magnetismo animal — qualquer forma de resistência à cura ou à Verdade. Apoiei-me firmemente na compreensão de que nada pode obstruir, inutilizar ou roubar a minha receptividade ao Cristo. Desde logo minha recuperação foi evidente.

No sábado seguinte participei em determinada atividade com minha mulher e filha, desfrutando de completa harmonia e saúde. Essa atividade era relativamente fatigante, além de exigir que conduzisse num só dia, cerca de quatrocentos quilômetros.

Ao trabalhar metafisicamente durante essa cura, obtive maior confiança no poder e na presença de Deus. Também compreendi melhor do que antes a importância de nutrir e expressar a diário as qualidades cristãs da alegria e da gratidão.


Sou a esposa mencionada neste testemunho e gostaria de partilhar um detalhe dessa cura que teve enorme significado para mim.

Quando meu marido adoeceu, afigurou-se-me oportuno tomar providências no sentido de alojar os nossos filhos com amigos e familiares, também estudantes da Ciência Cristã. Esses Cientistas Cristãos não fizeram perguntas. Limitaram-se a responder à nossa necessidade rápida e benevolentemente. Antes de deixar as crianças, assegurei-lhes que podiamos confiar em Deus, tal como sempre, para tratar e curar o pai.

Quando voltei para casa encontrei a praticista à cabeceira do meu marido, dizendo calmamente em voz alta verdades espirituais. Um pouco alarmada com a evidência física, desculpei-me e retirei-me para o andar de baixo afim de estudar a Bíblia e Ciência e Saúde.

Mais ou menos uma hora mais tarde o telefone tocou. Era a nossa filha que chamava para saber do pai. Ela falou brevemente e terminou o telefonema conversando com o pai (a praticista encostou-lhe o fone ao ouvido) e disse o seguinte: “Eu sei que Deus está a tomar conta de ti.” Essa afirmação de infantil confiança dissolveu completamente o meu fardo de medo e preocupação.

A partir desse instante senti o espírito de domínio tão profundamente descrito no livro-texto da Ciência Cristã: “Imperturbada em meio ao testemunho chocante dos sentidos materiais, a Ciência, sempre entronizada, vai desvendando aos mortais o Princípio divino, imutável, harmonioso — vai desvendando a Vida e o universo, sempre presentes e eternos” (p. 306).

Tive o privilégio de testemunhar a cura completa descrita pelo meu marido. Estou muito grata por esta maravilhosa Ciência divina.

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