No verão íamos ao cinema quase todo sábado à tarde. Não era muito caro ir ao cinema naquela época, se você tinha menos de doze anos. As salas refrigeradas do cinema eram um grande programa para essas tardes de calor. Depois, ao chegar em casa, continuávamos pensando nas ações heróicas que havíamos visto na tela.
Os filmes, hoje em dia, na maioria das vezes não impelem a uma direção positiva. Freqüentemente degradam, em vez de elevar. De vez em quando, porém, há filmes que retratam tão profunda e verdadeiramente as magnitudes do coração humano, que saímos do cinema como uma pessoa diferente da que entrou.
Talvez haja uma lição importante a ser aprendida do modo pelo qual um filme eventualmente pode despertar, ativar, escancarar nosso pensamento. Os filmes lembram-nos de quão natural nos é ver as coisas nos mais amplos termos, nos mais amorosos. Qualquer coisa menos é pura imposição. Podemos chamá-lo de acumulação. Eu me lembro de uma ocasião recente quando dois parentes meus, que mal se falavam, saíram do cinema inspirados por um excelente filme que acabavam de ver. Seu relacionamento melhorou e com a maior naturalidade começaram a compartilhar seus sentimentos mais profundos sobre o filme.
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