Alguns anos antes de eu nascer, meu irmão, ainda bem pequeno, foi curado de pneumonia pela Ciência Cristã. Meus pais não tinham mais esperança de que ele se salvasse, pois os médicos já haviam feito todo o possível por ele. Ao saberem que um amigo fora curado pela Ciência Cristã, prontamente telefonaram a um praticista da Ciência Cristã numa cidade próxima e pediram orações em favor de meu irmão. A cura completa não demorou a acontecer. Essa cura causou tal impressão em minha mãe, que ela permaneceu o resto da vida leal à Ciência Cristã.
Gostaria de contar duas curas que brilham como faróis na minha vida. Durante meus primeiros vinte e cinco anos de casada, meu marido não era Cientista Cristão. Certa vez, ficou gravemente doente com algo que parecia hepatite. Sentia muitas dores, não podia comer nada e sua aparência era alarmante.
Depois de alguns dias nessa situação, perguntei-lhe se aceitaria pedir a um praticista que o ajudasse em oração. Ele aquiesceu e eu telefonei a um praticista, que logo começou a orar. O que segue é a descrição feita por meu marido, do que lhe aconteceu mais tarde, naquela noite. Ele acordou no meio da noite e pensou que havia morrido, pois não sentia dor alguma. Percebeu, entretanto, que estava ainda na cama, sentindo-se maravilhosamente bem. Aí se levantou e olhou no espelho e sua pele apresentava cor absolutamente normal. À vista disso, foi à cozinha, preparou um lanche, comeu e voltou para a cama.
Nem é preciso dizer que pela manhã ficamos muito felizes, por causa dessa cura.
Algumas semanas mais tarde, foi mandado a exame médico por causa de uma apólice de seguro. Quando os médicos perguntaram se estivera doente recentemente, respondeu que tivera hepatite. Fizeram mais exames, que revelaram não haver a mais leve indicação de algo nem sequer parecido. Foi assim que ele começou a estudar a Ciência Cristã.
Embora eu tenha tido curas maravilhosas na Ciência Cristã, uma, que gostaria de contar, foi realmente um momento decisivo no meu crescimento espiritual. Perdi a sensibilidade numa perna e fiquei sem poder movê-la. Orei sobre o caso e uma noite acordei com um dos versículos da lição bíblica daquela semana, delineada no Livrete Trimestral da Ciência Cristã, a ressoar na cabeça. Eram palavras pronunciadas Cristo Jesus (Marcos 10:18): “Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão um só, que é Deus.”
Eu sabia que essas palavras continham uma mensagem de cura para mim. O significado dessa declaração começou a despontar em meu entendimento. Passei a ver que em minha verdadeira natureza como imagem espiritual de Deus, eu refletia a bondade d'Ele. Percebi que estava lutando de acordo com normas materiais, para qualificar-me como um ser humano bondoso, enquanto, em realidade, eu já expressava a bondade de Deus, pois era Sua manifestação. Compreendi como as pessoas assumem falsas responsabilidades em nome do bem, ao passo que o completo desprendimento de Jesus fez dele uma transparência para o bem que Deus é. Era por isso que Jesus tinha poder. Esse mesmo bem me cercou, me envolveu e assim pude me acalmar e ficar em paz.
Aliviada, adormeci, sabendo que minha responsabilidade era para com Deus e somente para com Deus. Na manhã seguinte, minha perna estava perfeitamente normal e assim está desde então. Sou muito grata por essa cura; mas o vislumbre que tive da onipresente bondade de Deus, ficou comigo. Muitas vezes tem me ajudado a deter o fluxo de zelo humano, pelo que sou especialmente grata.
O desdobramento das verdades que Mary Baker Eddy descobriu e explicou, traz incalculáveis bênçãos. A cada dia que passa, vislumbro mais do bem que Deus tem para dispensar aos Seus amados filhos.
Boca Raton, Flórida, E.U.A.
