Afinal, o que é um momento? É uma daquelas coisas que passam zunindo e que antes de se poder pegá-lo, escorregou entre os dedos. A velocidade de sua passagem talvez seja irritante, pois você pretendia fazer uma série de coisas construtivas com aquele momento e alguns outros a ele ligados.
Será que você às vezes não pergunta: “Por que não fiz tal e tal coisa com o tempo que tive? Por que fui tão bobo?” Uma das maneiras de lidar com instantes de desapontamento é refletir sobre o que a Sra. Eddy diz, ao definir dia no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde. Escreve ela: “A irradiação da Vida; luz, a idéia espiritual da Verdade e do Amor.” Algumas linhas adiante, ela diz: “Os objetos do tempo e dos sentidos desaparecem na iluminação da compreensão espiritual, e a Mente mede o tempo de acordo com o bem que se desdobra. Esse desdobramento é o dia de Deus, e 'já não haverá noite’.” Ciência e Saúde, p. 584.
Esse é meu dia e o seu! Pertence-nos porque somos reflexo de Deus. Sua irradiação e harmonia são minhas e suas neste exato momento. Compreender que nosso dia nada tem a ver com a luta material, mas é o desdobramento do bem espiritual, dá-nos a liberdade de fazer todas as coisas que precisam ser feitas e de sentir alegria em fazê-las. Compreendemos que o homem não é escravo do tempo, que corre como louco daqui para ali, a fim de acompanhar as exigências e pressão que os horários impõem. A individualidade espiritual do homem é a imagem, ou idéia, da Vida eterna, que não cabe nas medidas de tempo e cujo dia é perpétuo.
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