Certa vez eu estava à procura de um novo emprego. Era desesperante, eu só recebia rejeições. Quando comecei a compreender que o importante não era praticar minha profissão, mas sim perceber minha vocação real, ou seja, expressar a bondade de Deus em cada faceta de minha vida, fui levada a responder a um anúncio oferecendo um emprego, que tinha sido publicado havia já uns dez dias. Foi-me dado o emprego, apesar de que mais de oitenta pretendentes àquela posição já tivessem se apresentado.
O livro The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, de autoria da Sra. Eddy, declara (p. 165): "Como uma porção ativa de um maravilhoso todo, a bondade identifica o homem com o bem universal. Assim, possa cada membro desta igreja se elevar acima da tão repetida pergunta 'Quem sou eu?' até a resposta científica: Sou capaz de transmitir verdade, saúde e felicidade, e esta é minha rocha de salvação e a razão de minha existência.' "
Um problema de moradia foi resolvido de maneira maravilhosa, alguns anos atrás, quando reconheci que podia confiar completamente na orientação divina. Foi um período de confiança e inspiração. Quando o assunto foi resolvido, tornou-se claro para mim que Deus, o Princípio divino, governo Sua criação em harmonia perfeita.
Um dia eu estava em casa quando senti subitamente uma forte dor abdominal. Eu tinha estado estudando a lição bíblica no Livrete Trimestral da Ciência Cristã.
Voltando-me para a Bíblia, meditei acerca da passagem sobre como Cristo Jesus recusou submeter-se quando foi tentado pelo diabo (ver Mateus 4:1-11). Após ter sido tentado três vezes o Mestre finalmente ordenou: "Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele darás culto." E a Bíblia continua: "Com isto o deixou o diabo, e eis que vieram anjos, e o serviam."
Em nenhum momento fui tentada a achar a dificuldade verdadeira e irreversível. Reconheci que Deus, o Espírito, é onipresente e onipotente. Em pouco tempo os sintomas se desvaneceram.
Há muito tempo a completa libertação de periódicas dores de cabeça ocorreu, à medida que compreendi melhor que o homem não é material, mas uma idéia espiritual, a expressão pura da Alma. A cura levou tempo, mas persisti, às vezes com a ajuda em oração de um praticista da Ciência Cristã, insistindo no fato de que "nele vivemos, e nos movemos, e existimos" (Atos 17:28). Sou muito grata por essa cura.
Certa vez, ao voltar das férias, descobrimos que alguém havia entrado em nossa casa. O intruso deve ter sentido que estava sendo observado por um vizinho e saiu imediatamente. Durante nossa ausência, cada vez que nossa casa me vinha à lembrança eu mantinha a firme convicção de que "nela nunca jamais penetrará cousa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira" (Apoc. 21:27). Que satisfação ver que tudo estava bem e nada faltava.
Tenho tido incontáveis curas e experiências na Ciência Cristã. Quer tenham sido de natureza física, quer tenham sido desafios de outros tipos, a mais valiosa coisa para mim sempre foi o ganho espiritual, a percepção da onipresença e onisciência de Deus. Sou especialmente grata por essa visão espiritual.
Rheinfelden, Suíça
