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O que é o tratamento pela Ciência Cristã?

Da edição de maio de 1990 dO Arauto da Ciência Cristã


Você sabe que os Cientistas Cristãos se apóiam na oração para curar. Mas você também já ouviu falar em tratamento pela Ciência CristãChristian Science (kris'tiann sai'ennss). E você quer saber qual é a diferença entre tratamento e oração.

Com efeito, esse tipo de tratamento é uma forma de oração baseada no fato de que Deus é o bem supremo e que Ele não cria doença nem erro. E estes não são sustentados por Sua lei. Um Cientista Cristão que esteja a "tratar" uma doença, por exemplo, esforça-se para reconhecer, com a maior amplidão de que for capaz, a totalidade da presença e bondade de Deus. A oração assume diferentes formas, desde petição (pedindo simplesmente auxílio a Deus, por exemplo) até repetição de uma oração aprendida na infância. Mas o tratamento pela Ciência Cristã é a persistente aplicação das verdades espirituais a determinada situação, a fim de alcançar a cura.

De acordo com a Ciência Cristã, a doença, tal como qualquer outro tipo de discórdia humana, é, afinal, o resultado da ignorância, do medo ou do pecado da mente humana. A medicina mais eficaz não é, por isso, a receita de um medicamento ou qualquer outra forma refinada de matéria, mas sim a Mente divina e sua influência curativa. Tal como os Cientistas Cristãos a encaram, essa compreensão de Deus como sendo infinito, sempre presente e absolutamente bondoso, é o meio que Cristo Jesus utilizava para curar. E assim como Paulo recomendou a todos os cristãos, o Cientista Cristão esforça-se por ter aquela Mente "que houve também em Cristo Jesus" Filip. 2:5..

A teologia da Ciência Cristã realça a necessidade de profundo amor e genuíno viver cristão, a fim de tratar e curar por esse método científico cristão. Por isso, há que aprofundá-lo, não apenas notar que é uma forma diferente e, porventura, menos dispendiosa, de alternativa médica da "Nova Era". A pessoa que se dispuser a tratar com eficiência de acordo com a Ciência do Cristianismo, tem de enfrentar a entranhada resistência à totalidade de Deus, a Mente divina, que parece fazer parte da crença de ser o homem um mortal separado de Deus. Essa vitória não é alcançada sem esforço decidido, nem é ganha numa só batalha.

O que dá ao tratamento sua capacidade de curar, é o despertar para a compreensão de que Deus, Espírito ou Mente, é na realidade o bem todo-poderoso e o oposto a Deus não tem substância. O fato espiritual e científico é que Deus nunca criou coisa alguma que não fosse boa e que Ele mantém Seu amado filho, à Sua imagem, em integridade e perfeita saúde.

O tratamento da doença ou de qualquer outra discórdia implica ceder o pensamento àquilo que a Mente divina sabe e concede. A medicina do tratamento espiritual é a verdade inspirada do poder e da bondade sempre presente e absoluta de Deus, em medidas jamais esperadas ou imaginadas.

Enquanto a pessoa não tenha experimentado o efeito do tratamento pela Ciência Cristã, talvez lhe pareça difícil acreditar. Mas os testemunhos de curas, que aparecem mensalmente constantes neste periódico e o registro de curas, de mais de um século, a começar pelo último capítulo de cem páginas de testemunhos em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de autoria de Mary Baker Eddy, intitulado "Frutos" e num capítulo semelhante do seu livro Miscellaneous Writings, são relatos feitos por pessoas serenas e responsáveis. A Sra. Eddy, que descobriu a Ciência Cristã, descreve sucintamente a base dessas curas, ao afirmar: "A Ciência descreve a moléstia como sendo erro, como matéria contra a Mente, e o reverso do erro como que favorecendo os fatos relativos à saúde." Ciência e Saúde, p. 319.

O tratamento é sempre uma forma de oração. No entanto, nem toda oração é tratamento. Durante um culto dominical ou reunião de testemunhos, por exemplo, posso orar pela congregação, mas não lhe dou tratamento. Também posso orar por um amigo hospitalizado e submetido a cuidados médicos, mas não o tratar.

O raciocínio subjacente é que, do tratamento pela Ciência Cristã, se espera que produza uma mudança benéfica no estado de pensamento do indivíduo, com o propósito de curar. Seu efeito sobre o paciente é poderoso e definitivo. Por isso, não pode ser ministrado sem o pedido e o conhecimento do indivíduo. Da mesma forma como você não utilizaria dois sistemas diferentes de psicologia ou de tratamento médico para o mesmo problema de uma só pessoa, porque interfeririam um com o outro, da mesma forma você não misturaria o tratamento pela Ciência Cristã com o da medicina. Pode ser que a intenção seja boa, mas o efeito final não seria benéfico.

Nos últimos cem anos acumularam-se evidências que demonstram o efeito das crenças das pessoas em seus corpos. Muitos estudos científicos objetivos, desde a porcentagem de curas após deslocação da retina Ver Robert B. Reeves, Jr., "Healing and Salvation: Some Research and Its Implications", Union Theological Seminary Quarterly, Inverno de 1969, pp. 187—197. até ao efeito de placebo em funções estomacais Ver Richard M. Restak, M.D., The Mind (Toronto: Bantam Books, 1988), p. 160., para apenas mencionar duas em centenas, mostram que aquilo em que a mente humana acredita, tem muita importância.

A Ciência Cristã explica que não só é assim, mas que nem a matéria doente nem, por assim dizer, a matéria sadia, são, em si mesmas, verdadeira substância. Não passam de um prolongamento da crença e do pensamento humano. Por isso, mesmo quando a causa da doença é um vírus, um gene ou outro suposto mecanismo material, a fonte básica é o erro de crer que Deus, o Espírito, é menos do que Tudo. E a verdade curativa é que Deus é a grande e única causa real de nossa vida. Essa compreensão é a energia libertadora que constitui o âmago do tratamento pela Ciência Cristã.


Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus.. . .
A glória do Senhor se manifestará,
e toda a carne a verá,
pois a boca do Senhor o disse.. . .
Os que esperam no Senhor renovam as suas forças,
sobem com asas como águias,
correm e não se cansam,
caminham e não se fatigam.

Isaías 40:1, 5, 31

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