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Há solução para doenças incuráveis?

Da edição de maio de 1990 dO Arauto da Ciência Cristã


Recentemente, fizeram-me a seguinte pergunta: "Como pode você estar tão segura de que a Ciência Cristã tem uma solução para todos os males?" Eu estou segura: já não testemunhei tantas provas de sua eficácia na cura, quando pus em prática com sinceridade e confiança o que ela nos ensina sobre o poder curativo de Deus?

Há trinta anos, médicos, especialistas e catedráticos de medicina, sessenta e sete profissionais ao todo, chegaram à conclusão de que meu marido só tinha mais um mês de vida. Examinaram-no numa convenção de médicos, para a qual ele fora convidado na esperança de uma cura para sua doença, diagnosticada na ocasião como um caso raro de esclerodermia. O prognóstico dos médicos não foi revelado a meu marido. Apenas me avisaram que nada mais fazer por ele.

Foi então que ficamos conhecendo a Ciência Cristã. Começamos a freqüentar uma filial da Igreja de Cristo, Cientista, em nossa comunidade e matriculamos nossos filhos na Escola Dominical dessa igreja. Aprendemos a orar como a Ciência Cristã ensina, afirmando a onipresença de Deus. Estudamos a Bíblia, em conjunto com Ciência e Saúde e outras obras da Sra. Eddy. Ler a Bíblia, antes tarefa depressiva para meu marido, tornou-se uma alegria porque Ciência e Saúde deu-nos uma visão melhor, mais espiritual e esclarecedora sobre as Escrituras. Aprendemos também que temos sempre perto um Pai que nos ama, que está sempre disponível, que nos envolve eternamente com Seu amor. Cristo Jesus nos fala desse Pai, Deus: "Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino." Lucas 12:32. Também explica que o reino de Deus deve ser encontrado dentro de nós.

A visão mais espiritual de meu marido a respeito da realidade resultou em melhora física e ele voltou a trabalhar. Nos muitos meses que se seguiram, toda a sua maneira de ver a vida mudou. Aprendeu algo da sua identidade verdadeira e espiritual e começou a perceber que o homem nunca está desamparado, pois tem Deus sempre próximo. O resultado dessa percepção foi a cura completa. Vinte e dois anos mais tarde, o médico que tratara do caso, discou nosso número de telefone por engano. Quando soube que estava falando com meu marido, disse estar surpreso de ouvir sua voz, pois quando o vira pela última vez, não tinha esperança de que ele vivesse mais de um mês!

A cura maravilhosa de meu marido foi para mim prova de que não precisamos temer as doenças chamadas incuráveis nem aquelas já declaradas fatais. Doença ou erro de qualquer espécie não vem de Deus, portanto nada existe que os possa sustentar. Deus não é o autor da doença. Ele fez tudo o que foi feito "e eis que era muito bom" Gênesis 1:31., como a Bíblia nos assevera. Em Miscellaneous Writings, a Sra. Eddy responde à pergunta: "Podem-se curar todos os tipos de doenças através do seu método?" Parte da resposta é como segue: "Nossa resposta é que sim. A Mente é o arquiteto que constrói sua própria idéia e produz toda a harmonia que aparece. Não há outro sanador no caso." Mis., p. 41.

Na Ciência Cristã aprendemos que a mente mortal (a crença de que há mente na matéria, de que o bem e o mal coexistem, de que há várias mentes em ação) é responsável pela doença, pela moléstia e pela morte, enquanto que é a Mente divina (a Mente única, o Deus infinitamente bom) que cura e salva.

A doença não é inteligência, por isso, não pode se autoproduzir, nem mesmo sugerir sua própria existência. A crença é que faz isso. Para que possamos vencer suas falsas imagens, devemos compreender a crença mortal como apenas uma crença, não um fato, uma crença de que existe outro poder e outra presença além de Deus. Em verdade, Deus, a Mente criadora, é a única Mente do homem e desconhece a imperfeição. Portanto, a doença, ou qualquer outro mal, deve ser irreal, pois só aquilo que Deus conhece, é real.

Talvez a pessoa não tenha de ter tanta compreensão da Ciência Cristã para ser curada, mas precisa ter fé, persistência e firmeza para seguir o caminho que Cristo Jesus mostrou. Mateus conta a história de uma mulher cananéia que viera pedir a Jesus que curasse sua filha. Ver Mateus 15:22–28. Ela esperava que sua filha fosse curada e insistiu, até que foi recompensada com a resposta de Jesus: "Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres." E sua filha foi curada. Não teria, pois, essa mulher percebido algo do poder divino que Jesus representava? Talvez ela não compreendesse o que Jesus ensinava, mas sem dúvida reconheceu sua habilidade de curar. A persistência e a fé daquela mulher foram recompensadas.

Não importa quão desesperada pareça ser a nossa própria situação, nós também podemos nos dirigir ao Cristo sempre presente e ter a expectativa da cura. Há uns vinte e cinco anos, aproximadamente, perguntaram a uma Cientista Cristã se ela poderia visitar uma jovem que lhe havia solicitado ajuda por meio da oração. Ela concordou. A jovem, recém-divorciada e mãe de duas crianças pequenas, estava no hospital. Acabara de ser operade de câncer na glândula linfática. Tanto o especialista como o cirurgião tinham avisado os pais dela que tinha no máximo três meses de vida. Recomendaram radioterapia. Na opinião deles, esse tratamento poderia prolongar-lhe a vida por dezoito meses.

Durante a visita, a Cientista Cristã lhe explicou que o tratamento por meio da oração na Ciência Cristã requer que a pessoa se volva inteiramente a Deus. Ela precisaria, pois, decidir a qual dos dois tratamentos desejava submeter-se. A paciente iria, dentro de dois dias, ser transportada de avião a outra localidade para o tratamento por radioterapia. Ela aproveitou esse meio tempo para tomar uma resolução. Quando se encontrou com a Cientista Cristã no aeroporto, conforme haviam combinado, havia decidido apoiar-se exclusivamente em Deus.

A Cientista Cristã manteve freqüente contato com ela enquanto oravam. A jovem senhora ficou firme. Orou com profundo e consagrado reconhecimento e gratidão pela bondade de Deus, a fim de ser curada do ressentimento e da mágoa que haviam ficado como resultado do seu divórcio. Sua persistência e fé em Deus foram uma lição de firmeza. Passadas três semanas, estava em condições de dirigir mais de quatrocentos e cinqüenta quilômetros até a cidade onde morava a Cientista Cristã. Ali, alugou um apartamento para morar com seus dois filhos. O tratamento por meio da oração continuou mais alguns meses até que o medo da doença foi superado e ela ficou completamente curada.

Muitos anos depois, essa mulher precisou de um certificado médico para atender a exigências de seus compromissos comerciais. O médico que a examinou lhe fez algumas perguntas, ao notar as cicatrizes da operação. Quando soube os nomes do especialista e do cirurgião no caso, ele fez questão de tirar radiografias, já que ambos os médicos tinham boa reputação e dificilmente teriam cometido um erro. As radiografias mostraram que a cura fora completa. O médico ficou muito impressionado e lhe disse que nunca antes havia constatado uma cura daquela doença.

A cura espiritual científica é o resultado de aprendermos a amar tudo o que é bom. Requer humildade, sinceridade, confiança em Deus. Envolve a compreensão de nossa verdadeira identidade espiritual como reflexo de Deus. Implica saber que nós refletimos Deus agora e que não há nada no reflexo a não ser o bem, porque Deus, que é o original, é todo o bem. É esse entendimento espiritual que nos tira dos abismos, curando toda e qualquer doença!

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