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Há mais ou menos três anos e meio, enquanto eu andava de manhã...

Da edição de maio de 1990 dO Arauto da Ciência Cristã


Há mais ou menos três anos e meio, enquanto eu andava de manhã cedo de bicicleta, fui colhida por um carro em alta velocidade, ficando estendida ali na estrada. Orei por mim mesma e lembro-me vividamente de haver sentido o amor de Deus a envolver-me e a dissipar os meus temores. Sabia que, em realidade, nada podia impedir-me de estar consciente do amor de Deus. Percebi que era capaz de pensar com clareza. Logo depois, algumas pessoas pararam para ajudar e, a meu pedido, telefonaram a meus pais para que viessem me buscar.

Assim que chegamos em casa, telefonamos para uma praticista e também para uma enfermeira da Ciência Cristã. Durante os dois meses subseqüentes, segui a orientação da praticista da Ciência Cristã, sobre o modo como devia orar, enquanto que a enfermeira ministrava-me cuidados físicos. (O acidente foi comunicado à polícia; entretanto, nos foi dito que seria muito difícil encontrar o motorista culpado, visto não ter havido testemunha alguma. Não me lembro de ter sentido raiva ou ódio do motorista em questão. Contudo, tive de vencer a sensação de tristeza provocada, talvez, pela indignação de saber que essa pessoa nem sequer parou, demonstrando desinteresse pelo próximo e falta de responsabilidade.) Todos os males físicos foram curados, inclusive fraturas e ferimentos profundos no corpo. Os sintomas de traumatismo craniano, devidos a um ferimento na cabeça, desapareceram rapidamente. A dor, que a princípio era particularmente aguda, cessou dentro de dois dias e não voltou mais, desde o momento em que passei a me sentir realmente grata pelo cuidado que Deus já estava mostrando por mim.

A gratidão e o amor encheram nosso lar. Continuei com firmeza e determinação a recusar sentimentos de comiseração própria, cada vez que eles vinham ao meu pensamento. Meu principal objetivo foi o de compreender melhor a minha relação com Deus, por ser eu, em verdade, Sua imagem e semelhança e a respeito daquilo que minha atividade correta como filha de Deus incluía.

Percebi que, antes do acidente, tinha estado tão preocupada com as inúmeras atividades humanas a que me dedicava, que vinha sempre pospondo a oração e o estudo espiritual. Precisava aprender que eu não podia ser duas pessoas separadas: uma delas um ser mortal a lutar para manter-se à altura dos acontecimentos do viver diário, e a outra, uma identidade espiritual ilusória bem distante e praticamente fora de alcance. Compreendi que o homem sempre foi espiritual, a semelhança perfeita e completa de Deus, e que a toda hora sempre tivera essa verdadeira individualidade espiritual.

Passado algum tempo, tudo em mim funcionava normalmente, tanto que voltei a jogar tênis, a esquiar, a correr e, até mesmo, a andar de bicicleta. Mais importante, porém, foi o fato de ter-se tornado natural para mim cultivar uma compreensão cada vez maior da verdadeira natureza do homem. A instrução recebida em Curso Primário de Ciência Cristã e a participação como membro de uma igreja filial intensificaram-me o crescimento espiritual. Continuo a aprender e a compreender mais, a cada dia!


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