Eu estava acompanhando pela televisão a largada da maratona de Londres. Os corredores estavam reunidos, à espera. Pareciam uma força extraordinária retida por um dique invisível, até ser dada a largada. Então começaram a correr, como um rio que desliza veloz.
O trajeto era mantido livre para que os corredores pudessem passar. Ao longo o caminho havia pessoas que proporcionavam pequenas merendas aos corredores, à medida que eles necessitavam de alimento. Os corredores experientes que treinavam com regularidade, chegaram nos primeiros lugares. Sua dedicação ao esporte tornara isso possível. Alguns deficientes físicos também tomaram parte na corrida. Estavam decididos a alcançar a linha de chegada e conseguiram. Com sorrisos e boa vontade, algumas pessoas idosas também participaram da corrida. Também tinham o firme propósito de “chegar”. E chegaram! Todos os participantes estavam correndo a fim de arrecadar dinheiro para obras de caridade, para dar aos necessitados.
Muitos de nós temos a impressão de que em nossa vida, de uma forma ou de outra, tivemos nossas próprias maratonas. Talvez tenhamos lutado durante algum tempo contra a adversidade, tentando cruzar nossa própria linha de chegada. Em outras palavras, queríamos ver o fim de algum problema em particular. Talvez sintamos que, apesar de nossos vigorosos esforços, os problemas continuam sem solução. Talvez achemos que já percorremos muitos quilômetros em nossa vida e a soma de problemas não resolvidos transforma-se num fardo pesado.
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!