Através dos órgãos de comunicação social, foram dados a público recentemente muitos programas e artigos bem informados e bem documentados, sobre os membros das famílias de alcoólatras.
Sendo filha de alcoólatra, andava sempre a par desses programas e artigos. Apercebi-me, no entanto, de que esse não se podia tornar um padrão para minha própria vida. Porquanto meu pai nunca tivesse sido fisicamente agressivo, passei por tudo aquilo que os profissionais atuais dizem sobre o comportamento dos filhos de alcoólatras, desde a falta de amor próprio, a intenção de me suicidar, até o divórcio. Como é habitual nesses casos, eu escondia o problema de meu pai, mentia acerca dele, sentia-me envergonhada, culpada e ressentida com tudo o que esse problema tinha acarretado à minha família bem como às suas perspectivas.
Como Cientista Cristã esforçava-me por compreender, através de orações específicas, de pesquisas feitas na Bíblia e nos escritos de autoria da Sra. Eddy, o que era necessário corrigir para obter uma imagem mais viva de Deus e de seu relacionamento com o homem. Comecei então a compreender melhor que o homem é a imagem e semelhança espiritual da Alma, Deus. Percebi que não pode haver fragmentação desse conceito de homem e vi que meu pai e eu éramos expressões harmoniosas das qualidades derivadas de Deus.
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