Fui acusada de roubar numa grande loja aonde fora com minhas duas filhas. Nesse dia vestira um casaco impermeável que lá comprara no mês anterior, do qual, por esquecimento, não tirara a etiqueta. Em determinada altura, apercebi-me de que estava sendo seguida por um homem. Quando saímos, ele foi atrás de nós e agarrou meu impermeável. O homem era o segurança da loja e, para ele, a etiqueta pendurada no casaco provava, com certeza absoluta, que eu o roubara. Experimentei nesse momento a frustrante tentativa de me defender perante uma pessoa absolutamente convencida de que eu estava mentindo.
Quem quer que já tenha sido acusado erradamente, sabe quão terrível é essa experiência. Alguma vez você a experimentou? Alguma vez você pensou: “Isso não é justo!” “Que grande injustiça estou sofrendo”, ou “Sou uma pessoa de bem. Não mereço isso!” Embora sejamos fundamentalmente honestos, as pessoas podem julgar-nos mal, reproduzir nossos ditos erroneamente ou interpretar-nos mal. Parece que isso faz parte da vida humana.
Se há alguém que tenha tido razão para se sentir injustamente perseguido, esse alguém foi Cristo Jesus. Os preconceitos e falsas acusações de que foi alvo, são terríveis de contemplar. No entanto, conforme a Bíblia refere, ele não reagiu e não atacou os que o acusavam. Mesmo quando foi julgado, não se defendeu. Por que é que ele não contra-atacou, por que não se irou e não tentou corrigir essas falsas afirmações? Porque ele sabia que o governo infinito de Deus, Sua lei de justiça e Seu grande amor haveriam de silenciar todas essas mentiras, não por meio de palavras, mas com provas do que ele afirmara ser, isto é, o Filho de Deus.
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