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Há alguns anos atrás, devido a um acidente na rodovia, fui levada,...

Da edição de setembro de 1990 dO Arauto da Ciência Cristã


Há alguns anos atrás, devido a um acidente na rodovia, fui levada, inconsciente, a um pequeno hospital. O diagnóstico dado foi de um ferimento no joelho, cortes no rosto, concussão cerebral e costelas quebradas. Permaneci inconsciente até por volta da meia-noite, quando acordei e me dei conta de estar sendo transportada em uma ambulância. Uma auxiliar explicou que eu estava sendo levada a um grande centro médico para uma cirurgia no cérebro. Logo em seguida acrescentou: "Nós telefonamos ao número que você nos deu. Um homem respondeu que iria 'tratar do caso imediatamente'."

Naquele momento eu não me lembrava nada do acidente, nem de ter dado algum número de telefone, mas reconheci ser aquela a resposta de um praticista da Ciência Cristã, cujo número de telefone eu jamais decorara e sempre precisava procurar! Silenciosamente, agradeci por essa evidência do cuidado sempre presente da Mente que tudo sabe. Na manhã seguinte, o cirurgião encarregado afirmou: "Esta senhora talvez precisasse de uma cirurgia no cérebro ontem à noite, mas agora não precisa mais." Fui informada de que eu poderia receber alta, porém deveria permanecer imóvel o máximo possível, por alguns meses, para que as costelas e o joelho sarassem.

Como minha filha e sua família, que moravam perto de minha casa, estavam viajando, em férias, foi o praticista quem veio me buscar. Ao entrar em casa, mancando e sentindo dor cada vez que respirava, pensava com amargura que certamente eu nunca havia entendido nada da Ciência Cristã, porque senão tal catástrofe jamais teria me acontecido. Naquele momento, um velho sentimento de culpa por eu não ter conseguido ajudar meu marido, veio de repente à tona.

Meu marido, que não era Cientista Cristão, havia falecido um ano antes, por motivo de doença. Após seu passamento, eu não somente fiquei desolada, mas também achei que se eu tivesse sido Cientista Cristã mais devota, ele teria aceito a Ciência havia muito tempo e poderia ter sido curado. A aguda sensação de perda havia gradualmente cedido ao tratamento pela Ciência Cristã, mas o sutil sentimento de fracasso pessoal nunca fora tratado em oração.

Com determinação, desta vez eu me volvi ao meu pastor onde sempre encontrara ajuda e cura. (A Bíblia e Ciência e Saúde, de autoria da Sra. Eddy, foram ordenados para ser o pastor da Igreja de Cristo, Cientista, em todo o mundo, por sua Fundadora, a própria Sra. Eddy.) À medida que eu estudava esses livros em espírito de oração, percebia que nos últimos anos difíceis eu me deixara levar por sentimentos de autocondenação e de responsabilidade pessoal pelos outros. Nesse ponto, meu pastor incisivamente me fez lembrar. "Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida em Cristo Jesus te livrou da lei do pecado e da morte" (Romanos) e "O homem é, e sempre foi, o reflexo de Deus" (Ciência e Saúde).

Embebi-me dessas e de muitas outras verdades já conhecidas, porém novas e meu sentimento de ter falhado com meu marido foi curado.

Fui tentada a pensar: "Mas como então toda esta dor se enquadra nisso? A resposta do pastor foi firme (Ciência e Saúde): "Sob a Providência divina não pode haver acidentes, porquanto na perfeição não há lugar para a imperfeição." Para mim, isso queria dizer: "Não se enquadra! Mas você ainda tem de demonstrar isso. Portanto, mãos à obra."

Relembrei estas palavras da Sra. Eddy em Miscellaneous Writings: "Algumas pessoas nunca se arrependem até que a terra lhes dê uma taça de fel de tal monta, que a consciência é enfim despertada; então elas são levadas a compreender quão impossível é pecar e não sofrer." Minha taça era de fato amarga e minha consciência realmente havia sido sacudida. Dei, então, o primeiro passo rumo à redenção, ou seja, o arrependimento. Humildemente aceitei o desafio para o passo seguinte e mais importante, isto é, a reforma, o que significa demonstrar a reforma.

Minha família regressou inesperadamente no dia seguinte ao acidente e com carinho levaram-me à casa de minha filha. Trabalhei diariamente com o praticista que com diligência conduziu meu pensamento para a totalidade de Deus e a nulidade da matéria. No fim da semana, voltei para minha própria casa sem mancar e respirando normalmente.

Durante a semana seguinte, retornei às minhas atividades costumeiras sem desconforto e com aparência normal. Quão grata fui, e sou, pela Ciência Cristã e pela amabilidade e maneira clara de pensar do praticista!

Nos seis anos que passaram desde essa experiência, as lições que aprendi têm me ajudado a refutar muitos falsos argumentos sobre idade e relacionamento humano. E constatei que exercer constante defesa contra os pensamentos agressivos do mundo, é algo compensador e de vital importância.


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