Há alguns anos atrás, devido a um acidente na rodovia, fui levada, inconsciente, a um pequeno hospital. O diagnóstico dado foi de um ferimento no joelho, cortes no rosto, concussão cerebral e costelas quebradas. Permaneci inconsciente até por volta da meia-noite, quando acordei e me dei conta de estar sendo transportada em uma ambulância. Uma auxiliar explicou que eu estava sendo levada a um grande centro médico para uma cirurgia no cérebro. Logo em seguida acrescentou: "Nós telefonamos ao número que você nos deu. Um homem respondeu que iria 'tratar do caso imediatamente'."
Naquele momento eu não me lembrava nada do acidente, nem de ter dado algum número de telefone, mas reconheci ser aquela a resposta de um praticista da Ciência Cristã, cujo número de telefone eu jamais decorara e sempre precisava procurar! Silenciosamente, agradeci por essa evidência do cuidado sempre presente da Mente que tudo sabe. Na manhã seguinte, o cirurgião encarregado afirmou: "Esta senhora talvez precisasse de uma cirurgia no cérebro ontem à noite, mas agora não precisa mais." Fui informada de que eu poderia receber alta, porém deveria permanecer imóvel o máximo possível, por alguns meses, para que as costelas e o joelho sarassem.
Como minha filha e sua família, que moravam perto de minha casa, estavam viajando, em férias, foi o praticista quem veio me buscar. Ao entrar em casa, mancando e sentindo dor cada vez que respirava, pensava com amargura que certamente eu nunca havia entendido nada da Ciência Cristã, porque senão tal catástrofe jamais teria me acontecido. Naquele momento, um velho sentimento de culpa por eu não ter conseguido ajudar meu marido, veio de repente à tona.
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