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Quando me interessei pela Ciência Cristã, eu trabalhava como...

Da edição de setembro de 1990 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando me interessei pela Ciência Cristã, eu trabalhava como caixa num banco, num bairro de Londres. Muitos dos nossos clientes eram membros de Primeira Igreja de Cristo, Cientista, nessa cidade e pareciam os mais felizes, amistosos e saudáveis. Comprei um exemplar do livro Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy e me interessei muito pela Ciência Cristã. Comecei a ter muitas curas através do que eu estava aprendendo na Ciência.

Em 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, fui capturado pelos alemães na França e enviado para a Polônia. Em 1941 decidi fugir e tentar chegar a Danzig para ali pegar um navio até a Suécia, que era país neutro. Não tive êxito e fui mandado de volta para a prisão de onde fugira. O comandante alemão exigiu que eu prometesse não tentar fugir de novo. Recusei-me a fazer essa promessa. Assim, fui imediatamente sentenciado a "confinamento na solitária durante toda a duração da guerra". Ele também proibiu que eu tivesse livros ou revistas na cela.

Eu tinha comigo um pequeno exemplar do livro Ciência e Saúde e quando o guarda o viu, notou o emblema da Cruz e da Coroa na capa. Esse guarda usava um pequeno crucifixo numa corrente ao redor do pescoço, sob a túnica. Nenhum de nós disse uma palavra. Ele devolveu minha camisa com Ciência e Saúde embrulhado dentro. Eu só conseguia ler durante meia-hora, ao meio-dia, por causa das janelas escurecidas.

Afortunado era o dia em que me davam uma pequena refeição. Depois de três meses, peguei beribéri. Fiquei todo inchado e, às vezes, não conseguia ler, devido ao inchaço no rosto, mas sentia-me animado. Um médico do exército alemão me visitou e me disse que agora eu "já era". Ordenou que eu fosse colocado no hospital da prisão, onde todos os internos eram soldados britânicos feridos.

Todo esse tempo eu me apoiara sinceramente em Deus e na Oração do Senhor, que principia assim: "Pai nosso que estás nos céus, Santificado seja o Teu nome", que inclui as palavras: "Faça-se a Tua vontade, assim na terra como no céu" (Mateus). Eu tinha certeza de que essas palavras eram verdadeiras e confiáveis, não somente para mim naquele momento, mas para todos, em todos os tempos. Não senti medo nem dor.

Como o hospital estivesse lotado, o médico encarregado não tinha leitos disponíveis e tive de dormir no chão. Ele disse que não dispunha de nenhum dos remédios de que eu precisava e não tinha esperança alguma sobre o meu caso. Mas estando de volta na companhia dos meus colegas e em condições de estudar Ciência e Saúde, rapidamente me recuperei e, depois de três semanas, estava fora do hospital. O comandante então alterou suas instruções sobre meu "confinamento na solitária durante toda a duração da guerra". Primeiro exigiu que eu me apresentasse na guarda da prisão várias vezes ao dia, mas algumas semanas mais tarde relaxou a ordem.

Depois disso, nunca duvidei da veracidade, da aplicabilidade e da absoluta confiabilidade da Oração do Senhor e da interpretação espiritual dada em Ciência e Saúde. Muitas vezes lembro, com gratidão, sua simplicidade e eficácia.


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