Céu Azul, Sol brilhante, era um dia perfeito para a praia. Nancy e seu amigo, Tom, queriam experimentar o equipamento de mergulho submarino e conheciam o lugar certo para isso.
Tom foi buscar Nancy no fim da manhã e foram ambos de carro até o litoral. Acharam uma praia comprida, onde as pessoas tomavam banho de sol e iam nadar. Havia também surfistas praticando.
O rapaz estacionou o carro e carregou a sacola com o equipamento até um lugar onde havia touceiras de capim, em cima de um penhasco que avançava para o mar. Pegou duas máscaras e dois tubos para a respiração. Ele tinha também dois pares de nadadeiras.
Vestiram esse equipamento e desceram para a água. Era uma pequena enseada bem protegida das ondas que quebravam na praia.
Uma vez na água, os dois flutuaram com o rosto virado para baixo, olhando o cenário submarino através das máscaras. A água estava límpida, havia grandes peixes cor de laranja e centenas de peixinhos de diversas cores. Anêmonas-do-mar presas aos rochedos que circundavam aquela piscina natural e tufos de algas crescendo em direção à luz, completavam o lindo cenário. Os tubos lhes permitiam ficar em baixo da água sem precisar vir à tona para respirar e as nadadeiras faziam com que deslizassem em qualquer direção sem fazer barulho e assustar os peixes.
Nancy e Tom decidiram nadar para fora daquela enseada, rodeando o penhasco. Queriam ir até a praia e tomar um pouco de sol.
As pedras, na extremidade do penhasco, estavam cobertas de cracas e aconteceu que, quando os dois chegaram nessa curva, uma forte correnteza os impeliu contra as rochas. Foram apanhados de surpresa. Os dois jovens se consideravam bons nadadores mas nunca haviam se encontrado numa situação desse tipo. Toda vez que tentavam dobrar aquela extremidade, a força da água os empurrava de encontro às cracas ponteagudas.
Precisavam de ajuda e sem demora. Nancy freqüentara uma Escola Dominical da Ciência Cristã desde pequena. Havia aprendido que a melhor ajuda, e a mais segura, é Deus. O poder e a presença de Deus estão disponíveis em qualquer circunstância.
A Sra. Eddy escreve em Ciência e Saúde: “O princípio-Deus é onipresente e onipotente. Deus está em toda parte, e nada afora Ele está presente ou tem poder.”
Nancy voltou-se para Deus e, naquele momento, não pensou especificamente em nenhum trecho da Bíblia ou dos escritos da Sra. Eddy. Como havia aprendido que Deus salva e cura, era natural para ela procurar a ajuda divina. Ela orou: “Deus, mostra-me o que fazer.” Foi como colocar-se em Seus braços, confiando completamente em Sua onipotência.
De imediato, a turbulência cedeu. Uma das nadadeiras que se lhe escapara, em meio à agitação, passou flutuando à sua frente. A jovem conseguiu apanhá-la. Ambos puderam então alcançar o lado do penhasco e começaram a subir nas pedras. Dois homens estavam descendo ao seu encontro e estenderam-lhes as mãos para ajudá-los a subir.
Enquanto ajudava Nancy a subir, um dos homens disse que havia visto os dois lutando contra a correnteza. “Achei que não conseguiriam escapar” disse.
Quando chegaram ao estacionamento, Tom e Nancy sentaram na relva para descansar. Tinham apenas alguns cortes pequenos e uns arranhões que depressa sararam.
Mas o que ficou para sempre com Nancy é a promessa bíblica comprovada naquele dia: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações.”
