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Cresci numa aldeia típica do norte da Inglaterra.

Da edição de março de 1991 dO Arauto da Ciência Cristã


Cresci numa aldeia típica do norte da Inglaterra. Certo dia, quando eu ajudava minha mãe, lavando-lhe a louça, olhamos pela janela e reparamos num vizinho que, embriagado, regressava para casa, cambaleando. Tinha perdido a mulher recentemente e parecia estar perdido.

Algumas semanas mais tarde, quando o tornamos a ver, minha mãe contou-me que ele tinha uma nova governanta e que ela pertencia ao grupo de Cientistas Cristãos dos quais já tínhamos ouvido muito boas referências. Várias semanas depois, encontrei-me com aquele vizinho e fiquei surpreso com o brilho em seu rosto e com o tom feliz em que me falou. Naquele tempo eu ainda não sabia o significado da frase profunda impressão, mas notei a diferença!

Muitos anos depois, durante a Segunda Guerra Mundial, fui prisioneiro de guerra. Eu orava a Deus. Consegui fugir dum campo de concentração cercado de arame farpado, na Itália, e passei para a Suíça. Ali fui “adotado” por uma família de camponeses, a quem eu ajudava nos trabalhos. Um dia, a mãe disse-me: “Temos apenas um livro escrito em inglês, que pode ler, se quiser.” Tratava-se de Ciência e Saúde da Sra. Eddy, em alemão e inglês. Embora naquela altura eu não captasse seu profundo significado espiritual, o livro trouxe-me grande consolo.

Dois ou três anos depois da guerra, sofri de depressão nervosa. O tratamento médico pouco ajudava. Eu ficava sentado na sala da frente sentindo-me deprimido e esperando que os bares abrissem. Um dia, relanceando o olhar pela estante de minha mãe, vi a palavra saúde num dos livros. “Eis o que necessito: saúde”, pensei. Era, de novo, o livro Ciência e Saúde. Nunca tinha reparado que esse livro se encontrava ali.

Comecei a ler e o sentido do capítulo “A Oração” tornou-se mais claro para mim. Apoderou-se de mim uma convicção maravilhosa de que Deus é Amor e de que Deus ama o homem! Recordo-me da oração que então me ocorreu: “Querido Pai celestial, quando experimentei conduzir sozinho minha vida, desorganizei-a toda, mas de hoje em diante vou tentar submeter-me à Tua Mente divina.” Foi um começo! Encontrei uma filial da Igreja de Cristo, Cientista, onde conheci uma praticista a quem pedi que me esclarecesse sobre os ensinamentos da Sra. Eddy, o que resultou na cura rápida do esgotamento nervoso.

À medida que eu ia assimilando a Verdade divina, outras curas ocorriam. Esta, por exemplo: ao subir numa cadeira pouco segura, para efetuar um reparo caseiro, caí pesadamente sobre um ombro. Senti uma dor muito forte e pareceu-me que tinha fraturado a clavícula. Afirmei para mim mesmo que não devia entrar em pânico e permaneci sentado quieto no chão, enquanto orava. Após alguns momentos, senti e ouvi um clique no meu ombro. Consegui levantar-me e sentar na minha poltrona onde comecei a ler uma das nossas publicações da Ciência Cristã. Pouco depois, fui capaz de ir para o quarto e deitar-me, sentindo profunda gratidão.

Ocorreu-me então este pensamento: “Agora, Steve, ainda vais ter dor por alguns dias.” Logo, porém, me lembrei desta declaração em Ciência e Saúde: ”Se o Espírito ou o poder do Amor divino dá testemunho em favor da verdade, isso vem a ser o ultimato, o modo científico, e a cura é instantânea”. Na manhã seguinte voltei à minha igreja filial, cumprindo com os deveres de zelador, polindo os bancos para a glória de Deus e utilizando os dois braços!

Continuo envidando esforços para dar testemunho, na minha vida, das verdades da Ciência Cristã. Minhas palavras de ordem são confiança implícita em Deus, obediência e amor, nunca esquecendo minha profunda gratidão para com nossa Líder, Mary Baker Eddy.


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